DF – Parlamentares ligados à agricultura defendem Código Florestal

A defesa do Código Florestal aprovado pelo Congresso no último mês dominou os debates na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural nesta quarta-feira. A maioria dos parlamentares questionou a legitimidade do Movimento “Veta, Dilma”, que, pelas redes sociais, pede o veto total ao código. Continuar lendo DF – Parlamentares ligados à agricultura defendem Código Florestal

PA – Cheias em Santarém afetam 20 mil pessoas

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, foi nesta sexta-feira (11/05) analisar de perto os efeitos das cheias em Santarém (PA). Cerca de 20 mil pessoas foram afetadas com o aumento do nível dos rios Tapajós e Amazonas. A Secretaria Nacional de Defesa Civil analisa o pedido de situação de emergência do município. Continuar lendo PA – Cheias em Santarém afetam 20 mil pessoas

Cientistas desconhecem dimensão da cheia no Amazonas – Estudos estão concentrados no fenômeno da vazante da bacia amazônica, mas frequência de subida das águas preocupa

A comunidade científica está “perplexa” com um evento climático extremo que vem se repetido em tão pouco tempo na bacia amazônica. A avaliação é do hidrólogo e pesquisador Javier Tomasella, conhecido por seus estudos sobre a seca na Amazônia, desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em parceria com José A. Marengo.
 
Se uma vazante pronunciada na bacia amazônica causa impacto na sociedade, incluindo a comunidade acadêmica, somente a partir de agora é que a maioria das pesquisas deverá direcionar esforços para compreender o que está resultando na ocorrência de uma cheia de grande magnitude apenas três anos após a de 2009 (a maior em cem anos), segundo Tomasella.
 
“A cheia recorde aconteceu nos anos 50 e foi batida quase 60 anos depois. Se bater novamente, será um evento extremo. É preciso aprender mais com extremos. A gente não sabe se o que ocorre é uma resposta da natureza à ação humana, mas, independente disso, vai exigir um esforço de todas as esferas do governo para responder a isso”, comentou.
 
No Amazonas, um dos raros estudos que tem a cheia como recorte vem sendo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em parceria com o Instituto Max Plant de Química, da Alemanha.
 
O modelo que pretende fazer uma reconstrução climática na Amazônia, de 400 anos, já apresentou alguns resultados. Um deles aponta que nos últimos 25 anos aumentou a frequência e a intensidade dos eventos extremos – vazante e enchente – na bacia amazônica e está associado aos fenômenos La Niña (resfriamento do Oceano Atlântico) e El Niño (aquecimento do Oceano Atlântico).
 
Outro resultado indica que no final do século 19, a bacia amazônica já havia registrado um período de enchente pronunciada. Segundo o estudo, entre os anos 1850 e 1880, os rios Solimões e Negro também registraram cotas elevadas para a média do período e também estava relacionado ao “La Niña”.
 
O coordenador da pesquisa, Jochen Schöngart, explica que o modelo cronológico dos cientistas consiste em analisar as camadas de crescimento do ciclo de vida das árvores das planícies alagadas (várzea e igapó) durante a fase não alagada. “O ritmo das árvores é controlado pelo ciclo hidrológico. Isto é registrado nos anéis de crescimento”. Como estes eventos extremos estão se repetindo desde o final do século 20, os cientistas ainda batem a cabeça para apontar as causas: isso seria consequência da variabilidade natural do clima e do ciclo hidrológico ou resultado das mudanças climáticas pelas interferências do homem? Ou as duas situações juntas? “Seja qual for a resposta, isso já deveria estar incorporado ao planejamento do poder público para evitar que, a cada situação extrema, as ações sejam tomadas de forma improvisada e sempre em cima da hora”, alerta Schöngart.
 
Enquanto o cenário do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (mais conhecido pela sua sigla em inglês, IPCC) aponta que eventos extremos climáticos vão aumentar, a comunidade científica reconhece que é preciso criar modelos mais avançados para prever situações como a cheia pronunciada de 2012 da bacia amazônica. Estas pesquisas são necessárias, sobretudo, para que as políticas públicas tomem decisões a tempo de preparar a população.
 
“Precisamos de mais pesquisa para responder de forma mais evidente. É preciso criar modelos para prever para cada ano. Todos sabem, por exemplo, que os bairros de Manaus vão sofrer com a cheia. Se já se sabe, a partir de março, já se pode começar a atuar. Não precisa esperar o rio atingir o nível crítico. É preciso começar muito mais cedo, já que a burocracia dificulta as ações emergenciais”, diz Schöngart.
 
O cientista sugere a criação de uma plataforma ou um fórum no qual se discuta os prognósticos e os tomadores de decisão planejem ações antecipadas. “O conhecimento é importante para se fazer previsões. Sem isso, os modelos de cenários futuros são fracos. Por isso que nossa meta é chegar a 400 anos atrás. A medição de cem anos da cota é importante e algo excepcional, mas não é suficiente”, disse.
 
Prejuízos com fenômenos das águas
 
A previsão do Inpa/Max Plant para a cheia do rio Negro este ano será de 29,67m (margem de erro de 29,29m-30,05m).
 
Mais do que a seca, é a cheia que realmente preocupa a população amazônicaAlém dos problemas de moradias, a cheia causa prejuízo na atividade econômica: agricultura, pecuária e pesca´.
 
A única atividade beneficiada é a extração de madeira, porque as toras são arrastadas na água.
 
Cheia e seca afetam os serviços públicos, sobretudo escolas e hospitais.
 
A cheia de 2012 se distingue da de 2009 pelo período em que começou a ficar mais pronunciada. Schöngart diz que a de 2012 começou “de um nível normal”, mas já em março, passou as marcas de 2009. Em 12 de março, o Inpa/Max Plant divulgou nota afirmando essa tendência, mesmo dia em que A CRÍTICA publicou matéria com base em dados do CPRM.

FONTE : A Crítica – http://acritica.uol.com.br/amazonia/Cientistas-desconhecem-dimensao-cheia-AM-Manaus-Amazonas-Amazonia_0_696530347.html

Pesquisadores do Brasil e da França vão estudar as chuvas na Bacia Amazônica nos últimos 10 milhões de anos

Cerca de 30 pesquisadores do Laboratório Misto Internacional Franco-Brasileiro Observatório das Mudanças Climáticas (LMI-OCE) vão participar do projeto Clim-Amazon para conhecer o regime de chuvas na Bacia do Rio Amazonas nos últimos 10 milhões de anos. O estudo, que vai durar quatro anos e é financiado exclusivamente pela União Europeia (€ 2 milhões), vai observar os sedimentos encontrados no leito e no fundo de várias partes do Rio Amazonas, desde a nascente nos Andes até a foz no Oceano Atlântico. Continuar lendo Pesquisadores do Brasil e da França vão estudar as chuvas na Bacia Amazônica nos últimos 10 milhões de anos

RR – Nível do Rio Branco está dois metros acima do registrado no ano passado

Depois de passar pela maior cheia do rio Branco no ano passado, tudo indica que em 2012 esses níveis poderão ser ultrapassados. De acordo com a medição feita pela Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (CAER), em 2011 os níveis começaram a subir no meio do mês de maio, diferente deste ano, que no dia 22 de abril a régua já registrava 4,10 metros. Para se ter uma ideia, em abril do ano passado os níveis não ultrapassaram 3,80 metros.  Continuar lendo RR – Nível do Rio Branco está dois metros acima do registrado no ano passado

Fortes chuvas e cheia no Amazonas deixam o Estado de Roraima em alerta

Em maio, tradicionalmente começam as chuvas em Roraima. E o nível do rio Branco começa a subir. Ontem a régua da Companhia de Água e Esgoto de Roraima (Caerr), que mede o nível do rio Branco, registrou a marca de 4,34 metros, a maior do ano. No dia 04 de maio do ano passado, essa marca era de 2,32. Esses números mostram que a cheia pode ser igual ou maior do que ocorreu no ano passado e que pode também vir antes mesmo do mês de junho, período de chuvas intensas.

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Senadores defendem plantio de cana-de-açucar na Amazônia e no Pantanal

Os senadores Waldemir Moka (PMDB-MS), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Sérgio Souza (PMDB-PR) e Ivo Cassol (PP-RO) querem a liberação do cultivo de cana-de-açúcar na Amazônia e no Pantanal e devem solicitar ao governo o zoneamento agroecológico nesses biomas, para indicar áreas aptas ao plantio da cultura. Já o senador Delcídio Amaral (PT-MS) recomendou cautela e apontou o risco de a medida resultar em barreira ambiental ao etanol brasileiro. Continuar lendo Senadores defendem plantio de cana-de-açucar na Amazônia e no Pantanal

AM – Cheia de rios e igarapés atinge 61 mil famílias

A cheia do rio Amazonas afeta mais de 61 mil famílias em todo o Estado. Dos 62 municípios amazonenses, 36 já decretaram situação de emergência. Na capital, Manaus, a situação começou a piorar nas últimas 24 horas. A cheia no rio Negro invadiu 3.278 casas situadas nas margens dos três maiores igarapés que cortam a cidade. Pelos cálculos da Defesa Civil municipal, mais de 16 mil pessoas estão sofrendo com a elevação do nível do rio que, nesta quinta-feira, atingiu a marca de 29,3 m (relativos ao nível do mar). Continuar lendo AM – Cheia de rios e igarapés atinge 61 mil famílias

AM – Cota do Rio Negro pode ser de 30 metros, anuncia CPRM

Órgão realizou nesta quarta-feira (2), o segundo alerta de cheias para o Amazonas. Uma cota de 30,13 metros deve ser registrada pelo rio Negro, na cheia deste ano, conforme o alerta de cheia divulgado nesta quarta-feira (2) em Manaus, pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM). Continuar lendo AM – Cota do Rio Negro pode ser de 30 metros, anuncia CPRM

AM – Rio Negro está a 57 centímetros de atingir a maior cheia em Manaus

Segundo dados do CPRM, o rio atingiu a marca de 29,20m nesta segunda-feira (30) e está prestes a atingir a cheia histórica de 2009.

Segundo dados do monitoramento hidrológico divulgado nesta segunda, o nível das águas em Manaus já ultrapassou 47 centímetros do valor registrado na mesma data de 2009, e 70 cm abaixo do ápice da cheia histórica. Nesta segunda, a cota do rio na capital atingiu 29,20 metros. Continuar lendo AM – Rio Negro está a 57 centímetros de atingir a maior cheia em Manaus

AM – Prefeitura de Manaus decreta emergência

 A Prefeitura de Manaus decretou situação de emergência devido à cheia dos rios no município. Na última quarta-feira (25), o nível do Rio Negro alcançou 29,96 metros, considerado o limite máximo e limite de risco do rio.

Se o rio continuar a subir, a Defesa Civil calcula que mais de 3,6 mil famílias devem ser afetadas pela enchente. Em onze bairros da capital amazonense, áreas alagadas podem prejudicar aproximadamente 18,3 mil pessoas. Continuar lendo AM – Prefeitura de Manaus decreta emergência

AM – Prefeito decreta situação de emergência em Manaus

Prefeitura de Manaus já tem o levantamento completo dos prováveis prejuízos da enchente deste ano. Pelos cálculos feitos pela Defesa Civil Municipal, cerca de 3,6 mil famílias sofrerão  com a subida do nível da água do rio Negro.

O Prefeito Amazonino Mendes assinou, na tarde desta sexta-feira (27), o decreto que declara como situação de emergência o Município de Manaus. O documento estará publicado do Diário Oficial do Município (DOM) e autoriza a Subsecretaria Municipal de Defesa Civil (SUBDEC) a desencadear o “Plano Emergencial de Resposta aos Desastres”. Continuar lendo AM – Prefeito decreta situação de emergência em Manaus

RR – POVOS INDÍGENAS – Entidades discutem mudanças climáticas

Com apoio do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), lideranças indígenas de Roraima e Amazonas estão no Lago Caracaranã, no Município de Normandia, a 172 Km de Boa Vista, em uma discussão para apresentar propostas para as comunidades enfrentarem as mudanças climáticas. O I Encontro Regional para a Construção de Bases para um Plano Indígena de Enfrentamento às Mudanças Climáticas é promovido pelo Conselho Indígena de Roraima (CIR) e Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab). O evento encerra-se hoje. Continuar lendo RR – POVOS INDÍGENAS – Entidades discutem mudanças climáticas