A organização ambientalista Greenpeace divulgou, nesta segunda-feira (11), fotografias realizadas durante sobrevoo feito no sul do estado do Amazonas. As imagens mostram áreas de desmatamento que, segundo a instituição, não foram registradas pelo sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Porto Velho sediará nos dias 11 e 12 de julho do corrente ano um seminário sobre perspectivas florestais para conservação da Amazônia. Esta é uma iniciativa da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e do Centro de Estudos Rioterra, realizada pelo projeto Semeando Sustentabilidade patrocinado pela Petrobras através do Programa Petrobras Ambiental. Continuar lendo Conservação da Amazônia é discutida em Rondônia
Mesmo antes da “temporada” das queimadas, que acontece normalmente entre julho e setembro, época da seca, as florestas – ou o que restam delas – já sofrem com as queimadas. No início de junho já havia a detecção de regiões afetadas pelo fogo. Em sobrevoo feito por uma equipe do Greenpeace, foi possível observar no estado do Mato Grosso focos de queimadas em grandes áreas recém-desmatadas.
Para contribuir com o desenvolvimento sustentável surge o Pau de Balsa como uma atividade florestal produtiva para o Estado. Com uma área plantada de 3,7 mil hectares, produtores dos municípios de Mirassol D’Oeste, Nossa Senhora do Livramento, Rosário Oeste, Várzea Grande, Canabrava do Norte e Salto do Céu realizam o primeiro corte da árvore retirando entre 40 a 50 metros cúbicos por hectare. O pesquisador da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Décio Teruo Miyajima, ressalta que técnicos estão auxiliando os produtores no corte correto da madeira para garantir maior aproveitamento e rendimento por hectare.
O pagamento aos proprietários rurais pela recomposição de áreas desmatadas ou manutenção de mata nativa é uma das soluções que estão sendo arquitetadas para viabilizar a aprovação do novo Código Florestal (PLC 30/2011) no Senado.
Pesquisa do Datafolha divulgada neste final de semana mostra que a proteção das florestas é sim levada em consideração pela população. O levantamento mostra que dos 1286 entrevistados, 62% acompanharam a votação da nova versão do Código Florestal, que foi aprovada em maio pelo plenário da Câmara e agora aguarda votação no Senado.
O desmatamento é considerado a maior ameaça à sustentabilidade das florestas tropicais, isso porque, segundo Paulo Moutinho, as principais florestas estão localizadas em países em desenvolvimento, que priorizam a agricultura e investimentos em infraestrutura. Apenas na Amazônia, nos últimos 30 anos, já foram “desmatadas mais de 50 milhões de hectares, o que corresponde a duas vezes ao tamanho do estado de São Paulo”, aponta.
O desmatamento mais lento e a maior consciência sobre o valor das árvores podem chegar tarde demais para salvar as maiores florestas tropicais do planeta, de acordo com um estudo mundial publicado nesta terça-feira.
As florestas tropicais estão sob ameaça pela pressão para produção de alimentos e biocombustíveis, bem como para o plantio de árvores de crescimento rápido, destinadas à fabricação de madeira, combustível ou papel.
A consciência sobre a proteção florestal está crescendo nos países tropicais, onde está havendo maior interesse por colheitas sustentáveis, especialmente no Ocidente, mas talvez não com a rapidez suficiente para conter o crescimento da demanda mundial por alimentos, disse Duncan Poore, coautor do estudo e ex-diretor da União Mundial para a Conservação da Natureza.
O planeta deve registrar ainda em 2011 a marca de 7 bilhões de habitantes. À medida que a população se expande – e exige cada vez mais recursos naturais e espaço no globo –, a cobertura florestal se extingue. Atualmente, as florestas ocupam apenas 31% das áreas de terra do planeta.
A organização não governamental (ONG) Conservação Internacional (CI) lançou nesta quarta-feira (2) uma pesquisa que lista as dez florestas mais ameaçadas em todo o mundo. A divulgação do estudo ocorre na mesma data em que a Organização das Nações Unidas (ONU) promove oficialmente 2011 como o “Ano Internacional das Florestas”.
El gobierno brasilero dispuso que mil 400 agentes ambientales sean movilizados desde diferentes puntos del país hacia la Amazonía para apoyar el combate a la deforestación con la expectativa de reducir la destrucción del bosque húmedo al nivel más bajo en 20 años.