No Brasil, 87% da população vive em centros urbanos. O clima urbano difere consideravelmente do ambiente natural. As cidades distanciam-se cada vez mais da natureza, utilizando materiais como ferro, aço, amianto, vidro, piche, entre outros. Estes materiais geralmente são refletores e contribuem para a criação de ilhas ou bolsões de calor nas cidades. Em função disso, o clima é semelhante ao do deserto, quente e seco durante o dia e frio durante a noite. A impermeabilização dos solos causa grandes problemas também na medida em que evitam ou impedem a infiltração da água, forçando-a para a calha dos rios, muitas vezes criando enchentes, já que os rios não conseguem absorver um volume tão grande de água num curto espaço de tempo.
Ministério Público ajuíza nova ação contra consórcio responsável pela construção de Belo Monte
O Ministério Público Federal no Pará (MPF-PA) entrou com a 12ª ação contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Para o MPF-PA, o consórcio responsável pela obras, liderado pela Norte Energia, está cometendo irregularidades com agricultores da região Transamazônica, que serão removidos da área para dar lugar à usina.
“Os Estados do Tapajós e do Carajás vão favorecer a Amazônia como um todo”
Ao avaliar o plebiscito pelo “sim” ou pelo “não” da divisão do Estado do Pará, que ocorrerá no dia 11 de outubro, Manuel José Sena Dutra, em entrevista concedida por e-mail à IHU On-Line, acredita que há uma grande indiferença quanto ao plebiscito. Na verdade, para ele as pessoas estão mais preocupadas com seu dia a dia, com a violência que ameaça a população de Belém e do interior do Estado, as migrações, etc. “Por isso, imagino que haverá uma grande abstenção no dia na consulta popular. Quanto aos resultados, são uma incógnita, tanto para os favoráveis como para os contrários. As pesquisas publicadas até agora são visivelmente viciadas e inautênticas para os dois lados.” E questiona: permanecendo a atual situação, de um Pará “unido”, haverá mais igualdade? Haverá mais honestidade no trato do dinheiro público? Há riscos, sim, para os novos Estados. Porém, onde, em que Estado do país não há desmandos?
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Pesquisadores estudam emissões de CO2 dos rios da Amazônia
Apesar das concentrações de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera estarem aumentando constantemente, principalmente em função da queima de combustíveis fósseis, a ciência ainda tem incertezas sobre as fontes e sumidouros deste gás no planeta. Na imensidão de seis milhões de quilômetros quadrados da Amazônia, por exemplo, estudos indicam que as florestas são as responsáveis. Porém, nos rios da região, as concentrações também são muito elevadas.
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Com redução sem precedentes, buraco na camada de ozônio do Ártico é equivalente ao da Antártida
Cientistas afirmaram que, pela primeira vez, registraram um buraco gigante na camada de ozônio na atmosfera superior acima da região do Ártico, parecido com o buraco encontrado regularmente sobre a Antártida, no sul.
Segundo os cientistas, o buraco foi detectado durante vários meses no começo do ano e seu tamanho era cinco vezes o tamanho da Alemanha. Os cientistas afirmaram ainda que, a cerca de 20 quilômetros acima da superfície terrestre, 80% do ozônio tinha desparecido.
Zoneamento socioeconômico e ecológico de Mato Grosso é analisado em Brasília
Representantes de organizações defensoras do meio ambiente, de povos indígenas, da agricultura familiar e de movimentos sociais estiveram a Brasília para uma reunião com a Comissão Nacional de Zoneamento, do Ministério do Meio Ambiente. Participam ainda representantes do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A reunião visa a analisar o projeto de zoneamento socioeconômico e ecológico de Mato Grosso.
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Oficina discute instrumentos econômicos da Lei de Serviços Ambientais do Amazonas
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), realiza na próxima segunda (3) e terça-feira (4), a oficina “Instrumentos Econômicos e Financeiros da Política de Serviços Ambientais do Amazonas”, cumprindo mais uma etapa da elaboração da proposta de Lei do Estado.
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Ibama flagra explorações de madeira no Assentamento Rio Cururuí, no Pará
O Ibama interrompeu na semana passada duas explorações ilegais de madeira dentro do Projeto de Assentamento Rio Cururuí, em Pacajá, no sudeste do Pará. Ao chegar ao local, com apoio de helicóptero e caminhonetes, os agentes já encontraram 266 hectares de florestas destruídos.
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Nova ‘folha artificial’ usa luz solar para produzir combustível
Pesquisadores americanos criaram uma “folha artificial” que transforma a luz solar em um combustível químico que pode ser armazenado e utilizado posteriormente, segundo estudo publicado na sexta-feira (30) na “Science”.
Quando colocado em um recipiente de água, essa célula solar de silício gera bolhas de oxigênio de um lado e bolhas de hidrogênio do outro, que podem ser separadas e recolhidas.
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Ministra do Meio Ambiente defende licença do Ibama para Belo Monte
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, defendeu nesta sexta-feira (30) a licença ambiental concedida pelo Ibama para a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, e disse que a liminar da Justiça ordenando uma paralisação parcial das obras nesta semana pode ser revertida.
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ONU quer mais investimento em ecoturismo para preservar florestas e ajudar comunidades locais
Organização Mundial do Turismo, OMT, diz que um setor sustentável pode ajudar a gerar empregos e renda além de proteger ecossistemas regionais; grupo de agências alerta para riscos dos exageros de turismo em massa.
O ecoturismo organizado tem potencial para gerar renda em comunidades e proteger ecossistemas salvando florestas ameaçadas.
Gaseificação transforma lixo em energia
Para suprir o problema da destinação dos resíduos sólidos urbanos, que, além de ser um forte poluente da natureza, se tornou um dos obstáculos ao crescimento das grandes indústrias e empresas, uma nova tecnologia de gaseificação transforma esses rejeitos em uma mistura de gases combustíveis, ou seja, energia na forma de gás síntese.
Senado aprova criação de ‘Bolsa Verde’ para ações de preservação do meio ambiente
Foi aprovada por unanimidade pelo Plenário do Senado nesta quarta-feira (28) a chamada “Bolsa Verde”. A proposta, prevista no Projeto de Lei de Conversão 24/2011, decorrente da Medida Provisória 535/2011, institui o Programa de Apoio à Conservação Ambiental, que concede um benefício trimestral a famílias em situação de extrema pobreza que adotarem ações de conservação ambiental. A MP 535/11 cria também o Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais, com ajuda de custo e assistência técnica a pequenos produtores rurais. As medidas fazem parte do plano Brasil Sem Miséria, lançado pelo governo federal no início de junho. A PLV agora segue para sanção.
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Inclusão social, regularização de terras e grandes obras são temas da agenda amazônia para a Rio+20
Organizações não governamentais, movimentos sociais, ambientalistas, representantes de empresas e povos tradicionais da Amazônia apresentaram ontem (27), na capital paraense, as demandas da região para a Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), a Rio+20, evento que o Brasil vai sediar em junho de 2012.
O grupo listou 24 propostas para inserir a Amazônia na economia verde, tema chave da conferência. As propostas, definidas no Seminário Regional sobre Economia Verde na Amazônia: Amazônia Rumo à Rio+20, partiram de eixos temáticos como a inclusão social, a regularização fundiária e o debate sobre grandes obras de infraestrutura na região.
Técnicos mapeiam áreas sob risco de alagamentos com Usina de Belo Monte
A possibilidade de áreas alagadas com a subida das águas do rio Xingu gera preocupação e é alvo de levantamento realizado pelo Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA). A expressão cota 100 delimita o nível a que as águas do Xingu podem chegar quando a barragem de Belo Monte for erguida. Moradores do município de Altamira, no oeste do Pará, são ouvidos e recebem orientação sobre o risco de inundações na região.
Ainda que não entendam muito bem o significado técnico, os moradores sabem que quem estiver abaixo disso corre risco de estar entre os deslocados pela usina. Para acompanhar de perto a maneira como a comunidade é tratada pelos construtores, o MPF e a Universidade Federal do Pará (UFPA), realizam desde o ano passado um trabalho independente para levantar e conferir as informações do empreendimento sobre as áreas alagáveis na cidade.
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