A Década Internacional das Línguas Indígenas (DILI), foi instituída na Assembleia Geral das Nações Unidas em 2019, ao final do Ano Internacional das Línguas Indígenas, pela demanda dos povos indígenas da Bolívia que compreenderam a importância de uma ação efetiva e contínua em prol do reconhecimento, da valorização e da manutenção das línguas indígenas no mundo. A partir dessa demanda legítima, provocada pelos povos indígenas bolivianos, em 2020 no México foi elaborada a Declaração de Los Pinos que instituiu os fundamentos para a construção de um Plano de Ação Global para a DILI, e estabeleceu como princípio norteador a participação efetiva dos povos indígenas na tomada de decisão, consulta, planejamento e implementação, tendo como lema “Nada para nós sem nós”.

Nas redes sociais o Museu Paraense Emílio Goeldi publica:

Você sabia que metade das línguas indígenas do mundo pode desaparecer até 2100?
No Mês dos Povos Indígenas, apresentamos iniciativas importantes para a preservação da diversidade linguística existente no Brasil:
1️⃣ Dicionários Multimídia de Línguas Indígenas:
Projeto desenvolvido por linguistas do Museu Paraense Emilio Goeldi e da Universidade de New Mexico (EUA), em estreita colaboração com os povos Kanoé, Oro Win, Puruborá, Sakurabiat, Salamãi, Wanyam e Medzeniakonai.
2️⃣ Década Internacional das Línguas Indígenas:
Movimentos indígenas lançaram a Carta da Década Internacional das Línguas Indígenas no Acampamento Terra Livre, em Brasília.

FONTE: Museu Paraense Emílio Goeldi 

RELACIONADA: Década das Línguas Indígenas do Brasil – Site dedicado as línguas originárias do Brasil.