Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência

Hiram Reis e Silva – O canoeiro

Continuando engarupado na memória:

Tribuna da Imprensa n° 3.205, Rio, RJ
Quarta-feira, 20.11.1963
Em Primeira mão
(Hélio Fernandes)

Procurando desenvolver seu esquema político rumo ao Golpe de Estado que o manteria no poder, onde, até hoje, não disse a que veio, o sr. João Goulart mandou o general Assis Brasil a São Paulo, para conversar com o General Pery Bevilacqua sobre sua exoneração do comando do II Exército, em São Paulo.

O general (comunista) Assis Brasil, que comanda o dispositivo golpista e esquerdista do sr. João Goulart, cumpriu fielmente, e com muita satisfação, a missão de que foi incumbido. Voou sábado pela manhã de Brasília a São Paulo.

Foi encontrar o Comandante do II Exército em casa, tranquilamente e com o mesmo estado de espírito que o levou a denunciar, em mais de uma oportunidade o esquema revolucionaria de esquerda, comandado por vários deputados trabalhistas e pelegos sindicais do CGT, CNTI, PUA e outros órgãos de agitação.

Com a mesma tranquilidade, o General Pery Bevilacqua recebeu a comunicação do general Assis Brasil e afirmou categoricamente que não aceita o “convite” para trocar o comando do II Exército pela chefia do Estado-Maior das Forças Armadas, que lhe foi oferecida pelo presidente da República, através do chefe de sua Casa Militar.

Sinto-me bem aqui e não tenho motivos para trocar o comando do II Exército pela chefia do EMFA” declarou o General Pery Bevilacqua em resposta ao “convite” do General Assis Brasil. O General Pery deixou bem claro durante a conversa que não durou mais do que quinze minutos, que não aceita convites, nem sugestões nem imposições de quem quer que seja. Considera que a sua demissão tem caráter puramente político e só interessa aos agitadores da esquerda revolucionária denunciados por ele.

Afirmou a Assis Brasil que o sr. João Goulart está atendendo às pressões dos agitadores para se recompor com as esquerdas. Aceita, como não poderia deixar de aceitar, a demissão pura e simples, pois o seu cargo é de confiança pessoal do presidente da República. Mas quer que o ato de demissão seja do conhecimento público e que fique bem caracterizada a intenção política da decisão presidencial.

O General Pery Bevilacqua está disposto a pronunciar-se politicamente, na oportunidade da transmissão do comando do II Exército.

Nesse pronunciamento pretenderia, deixar caracterizada a posição dúbia e vacilante do presidente da República que no momento em que aparentemente se desloca para o centro democrático, fazendo acenos às forças conservadoras, põe na chefia da Casa Militar um oficial notoriamente comunista o se empenha duramente na destituição do comandante do II Exército, devido tão somente a sua atuação em favor do regime democrático e contra a revolução esquerdista.

Setores militares democráticos, a imensa maioria das Forças Arma-as, empenham-se agora, no sentido de evitar o pronunciamento do General Pery Bevilacqua, que viria a dar pretexto ao sr. João Goulart para desfechar uma nova e poderosa ofensiva contra as Instituições. E acreditam que no desenvolvimento da crise criada artificialmente seria fatalmente concretizada a intervenção nos Estados da Guanabara e São Paulo.

O General Pery mantém-se, ainda assim, disposto a fazer a denúncia à Nação. Julga do seu dever de militar de Chefe do Exército e de democrata revelar os detalhes da trama que setores do governo armam contra o regime. Não se sabe até onde o General Pery poderá ser dissuadido de sua intenção.

Tribuna da Imprensa n° 3.209, Rio, RJ
Segunda-feira, 25.11.1963
Boaventura: Militares Solidários

Oficiais do Núcleo da Divisão Aeroterrestre, solidários com o Tenente Coronel Francisco Boaventura Cavalcanti Júnior, preso desde sábado, no Regimento de Cavalaria de Guardas, vão divulgar, nas próximas horas, um manifesto condenando a determinação do ministro da Guerra.

O general Jair Dantas Ribeiro determinou a prisão do Coronel Boaventura por ter este protestado, através de carta, contra a “esdrúxula justiça” do ministro da Guerra, que resolveu determinar sua transferência para Curitiba, em face do incidente criado quando da tentativa de atentado contra o Governador Carlos Lacerda.

Na carta que escreveu ao ministro da Guerra, o Coronel protestou contra o fato de ter sido punido com transferência por ter se recusado a cumprir ordens ilegais.

A carta foi lida da tribuna da Câmara pelo deputado Pedro Aleixo, líder da Oposição. O Coronel Boaventura foi preso pelo coronel Domingos Ventura, comandante da PE, em sua residência à Rua Domingos Ferreira, em Copacabana, sendo imediatamente recolhido ao Regimento de Cavalaria de Guardas.

O Deputado Costa Cavalcante, irmão do oficial preso desde sábado encontra-se na Guanabara e já foi visitá-lo, encontrando-o de ânimo elevado.

As manifestações de solidariedade ao Coronel Boaventura segundo se informava, ontem, nos meios militares, não se limitará apenas ao âmbito do Corpo de Paraquedistas. Prevê-se que a manifestação atinja todas guarnições da Vila Militar.

O ministro da Guerra general Jair Dantas Ribeiro, deverá ainda hoje fixar o prazo de prisão do Coronel, prevista em 30 dias. Colegas do oficial preso desde ontem articulam a divulgarão da carta por este dirigida ao ministro da Guerra e que deu motivo à sua prisão.

Tribuna da Imprensa n° 3.211, Rio, RJ
Quarta-feira, 27.11.1963
CL Acusa Governo de Acoitar Bandidos

O Governador Carlos Lacerda disse, ontem, ao empossar o sr. Marcelo Garcia no cargo de secretário particular do Governo, que “quando oficiais do Exército são punidos por não se haverem reduzido à condição de assassinos e as autoridades se transformam em coiteiros de bandidos”, torna-se evidente que “este País já não tem governo, mas um bando de assaltantes que o está devorando e traindo todos os dias e que vai celebrar no cemitério não a morte de heróis e mártires, mas a zombaria sobre seu sacrifício”.

Acentuou o governador da Guanabara que “é preciso dizerse, com todas as letras, enquanto podemos dizêlo, que este País está sendo entregue por um grupo de brasileiros, que abre a porta da Nação ao invasor comunista”.

Apoie frisar o que representa o retorno do ex-secretário da Saúde a colaborar com o Governo enfatiza a sua volta:

Num instante em que mal nos refazemos do traumatismo sofrido pela Nação inteira diante da morte do Presidente do Mundo, do Chefe das Nações livres daquele que livremente escolhemos e sentidamente oramos nesta hora, encontra-se o País à véspera de uma simulação e impostura, que á a anunciada comemoração oficial do 27 de novembro, amanhã, com a participação daqueles que nomeiam um membro do Partido Comunista para o Supremo Tribunal Federal e outro para o Superior Tribunal do Trabalho. 

Não conheço afronta maior à memória de oficiais mortos pelas costas”, aduziu o sr. Carlos Lacerda, no dia 27 de novembro de 1935, do que celebrar com flores e discursos de impostura diante de sepulturas que terão amanhã, a homenageá-los, porque são, como na Bíblia, sepulcros caiados.

Frisou o Governador que os que ali vão falar, discursar:

E derramar lágrimas de crocodilos, diante do sacrifício de homens que morreram pela Pátria, e que a estão traindo, quando se incumbiram de governá-la.

Jurema Estuda Medida Contra Rádio Roquete

O sr. Abelardo Jurema, ministro da Justiça, deverá tomar hoje uma série de providências, paro impedir que a Rádio Roquete Pinto, tal como fez segunda-feira, continue o transmitir discursos e pronunciamentos contra o governo Federal, à maneira de que foi feito anteontem, quando, a pretexto de irradiar discurso do deputado Pedro Aleixo, a emissora oficial do Estado do Guanabara divulgou a carta do Coronel Francisco Boaventura Cavalcanti Júnior, contra o ministro da Guerra.

O ministro da Justiça, alertado por membros de seu Gabinete e por elementos ligados ao general Jair Dantas Ribeiro considera que a Roquete Pinto infringiu certos dispositivos do Código Brasileiro de Telecomunicações. Quando transmitiu noticiário jogando uma autoridade militar contra outra.

Jurema Com JG

O ministro da Justiça conferenciou ontem com o Presidente da República a quem deu uma série de informações sobre as últimas providências tomadas para acabar com o que ele “considera de área de conspiração contra o Governo Federal”.

Entre informações levadas ao Presidente estão algumas referentes ao encontro tido, em Petrópolis, pelo Almirante Radmacker com emissários do sr. Júlio Mesquita Filho, a quem procura atribuir vital importância.

Ontem o ministro fez divulgar, através de pessoas de seu Gabinete, que, do levantamento procedido em torno do Almirante, consta que este há cerca de 10 dias conseguiu levantar 10 milhões da Caixa Econômica com o “autorizo” do sr. João Goulart.

O ministro, já autorizado pelo Presidente vem com ordens expressas para acionar o dispositivo do coronel Ademar Scaffa no Conselho Nacional de Telecomunicações em todo o Brasil.

Boaventura quer Verdade do Atentado

O Tenente Coronel Francisco Cavalcanti Boaventura disse, ontem, que espera ver apurada, pela CPI da Câmara, toda a verdade sobre o atentado contra o Governador Carlos Lacerda.

Essa afirmação foi feita a 50 oficiais do corpo de paraquedistas que lhe manifestaram solidariedade, no quartel do 1° Regimento de Cavalaria, em São Cristóvão, onde se encontra preso por ordem do ministro do Guerra.

Contraordem 

Cerca de 400 oficiais de diferentes unidades pretendiam demonstrar solidariedade ao Ten Cel Boaventura. Entretanto, uma contraordem de última hora fez com que a manifestação fosse transferida para quinta ou sexta-feira.

Segundo revelou à “Tribuna” um Capitão do Núcleo Aeroterrestre essa contraordem partiu dos próprios comandos militares. A manifestação do Coronel Boaventura, afirmou, estava programada para hoje.

O Coronel Boaventura esta alojado em uma sala próxima ao gabinete do comandante do Regimento, Coronel Macedo, pois a parte superior do quartel está totalmente destruída. O Tenente Manuel, oficial de dia é quem recebe os militares que procuram visitar o oficial preso. As ordens transmitidas pelo comandante do Exército são no sentido de propor o ingresso ao quartel de jornalistas e militares à paisana.

Mulher 

A esposa do coronel Boaventura, sra. Maria Amália, que também visitou ontem seu marido no I Regimento de Cavalaria, declarou-nos que o Ten Cel Boaventura está bem disposto, a ponto de almoçar e jantar no cassino de oficiais.

D. Maria Amália palestrou com o marido cerca de 40 minutos e não quis prestar maiores informações sobre o teor na conversa.

Susto 

Um avião C-82, mais conhecido como dragão voador utilizado pelos paraquedistas em seus saltos, despertou a atenção dos jornalistas e de vários oficiais e soldados que se encontravam na calçada próxima ao quartel onde se acha detido o Coronel Boaventura. Fazendo voos rasantes, seu piloto parecia que também estava prestando solidariedade ao oficial preso.

Tribuna da Imprensa n° 3.212, Rio, RJ
Quinta-feira, 28.11.1963
Jango Insiste: Intervenção na Guanabara

Em palestra informal com um grupo de jornalistas, na tarde de ontem, no Palácio das Laranjeiras, o presidente João Goulart classificou de “grosseiras provocações que só tendem a agitar a vida do País”, as denúncias de um suposto atentado contra a vida do sr. Carlos Lacerda, por tropas de paraquedistas.

Disse textualmente o sr. João Goulart que:

Seria uma estupidez se alguém, muito menos o Governo, que pensasse em tentar contra a vida do Governador da Guanabara, mobilizar todo um regimento, como o valoroso grupo de paraquedistas do nosso Exército, para matá-lo. 

Disse de forma textual o presidente:

Neste caso, bastaria mandar um soldado acionar a sirene de uma moto em frente à casa Governador ou então colocar dois outros junto à embaixada de Cuba, ou de qualquer caixa d’água da orla marítima.

Metralhadoras

Após lembrar o caso das metralhadoras encontradas na residência de um amigo do Governador da Guanabara, próximo à sua casa, em Jacarepaguá, perguntou o sr. João Goulart se:

Não seria o caso de indagar à polícia da Guanabara quais os motivos que a teriam levado a montar um dispositivo de armas perto de minha casa e que por pouco não foi acionado contra mim? 

No caso do seu “atentado”, frisou o sr. Goulart:

O Governador agradece, a Deus. E no meu caso devo agradecer ao Borer? 

Enfatizou o sr. João Goulart, insistindo na pouca verossimilhança do atentado que “nós todos o queremos vivo e candidato” e frisou que:

Só a paixão política ou a cegueira de candidato pode provocar esta agitação: mas o povo não deixa iludir. 

Reformas

Mudando de assunto, voltou o presidente a falar da questão das reformas que classificou:

Ser a única solução capaz de dar paz ao País.

Sobre a emenda Vieira de Melo disse que “é um caminho que deve ser discutido”, afirmando, neste sentido não ser verdade que estejam estremecidas as relações entre o PSD e o PTB, disse:

É preciso ver que não é possível continuar como estamos, com apenas 2% de proprietários rurais dominando 30% da área cultivável do País, enquanto o resto das populações do campo não sabem o que é trabalhar a sua própria terra. 

Disse o sr. João Goulart que os que combatem as reformas o fazem sem argumentos, respondem aos números lançando mão da indústria do comunismo.

# Militares na Expectativa: Jair em Crise # 

A expectativa dominava ontem os círculos militares, no que respeita a atitude a ser assumida pelo general Jair Dantas Ribeiro, face às divergências entre ele e o presidente João Goulart no caso das promoções de Coronéis e Oficiais Generais do Exército, admitindo-se mesmo, em certos setores, a próxima demissão do ministro da Guerra.

Em decorrência, foi intensa a boataria ontem nos círculos políticos e militares, onde os mais variados comentários eram feitos em torno do assunto, sendo gerais as indagações sobre a posição tomada pelo general Jair, que saiu inteiramente desprestigiado do episódio.

Lembrava-se, por exemplo, que o ministro havia comunicado aos generais Eduardo de Carvalho Chaves e Orlando Geisel suas promoções, ao primeiro pessoalmente e os dois afinal não foram beneficiados, prevalecendo os pontos de vista do chefe da Casa Militar, general Assis Brasil, que indicou muitos dos promovidos, entre os quais se encontram oficiais considerados “comuno-carreiristas”. Enquanto isso, ainda em consequência da prisão do Coronel Boaventura, o Núcleo da Divisão Aeroterrestre permanecia “em pé de guerra”, sendo a situação atenuada somente com a decisão do comando de realizar manobra fora da Vila militar acalmando os ânimos.

Fontes ligadas ao Palácio das Laranjeiras disseram ontem que, no almoço mantido com o General Amaury Kruel, o presidente João Goulart voltou a tratar da questão da intervenção federal no Guanabara, informação que era admitida pouco depois, pelos observadores políticos, face aos termos da entrevista dada pelo presidente à Imprensa. Na entrevista, o sr. João Goulart rebateu violentamente os termos do discurso feito, ontem, pelo sr. Carlos Lacerda por ocasião da posse do sr. Marcelo Garcia e no qual acusou o Governo de “acoitar bandidos”.

As mesmas fontes fizeram saber que, durante o almoço, o sr. João Goulart acertou com o General Kruel a sua indicação para o comando do I Exército, com a transferência do general Moraes Ancora para o comando das guarnições sediadas em São Paulo em substituição ao general Pery Constant Bevilacqua, já afastado do comando.

O General Kruel, recém promovido ao posto de general de Exército seria, segundo os informantes do Palácio, encarregado de articular o esquema militar de intervenção na Guanabara, enquanto caberia ao sr. Abelardo Jurema, ministro da Justiça, a articulação na área civil. As articulações em torno da intervenção voltaram a ser ativadas face aos últimos pronunciamentos do Governador da Guanabara, bem como a utilização da Rádio Roquete Pinto, emissora oficial do Estado, em transmissões consideradas como “grosseiras provocações”.

# Dignidade do Exército foi Salva: Lacerda # 

Em cartas dirigidas ao Cel Boaventura e ao Major Monção, o Governador Carlos Lacerda manifestou a sua solidariedade à posição assumida pelos dois militares no episódio do atentado contra a sua vida. Em ambas as cartas, externou o Governador que, com sua recusa de participar do atentado, os militares salvaram, não a vida do Governador, mas “a dignidade do Exército”.

Cartas 

São os seguintes os textos das cartas enviadas aos dois militares:

Sr. Major Monção:

Evitei pronunciar-me sobre as ocorrências em que esteve empenhada a sua autoridade e o seu nome, bem como de outros ilustres soldados. A razão é evidente. Vítima escolhida para a infame empreitada, não quis dar pretexto a que se dissesse que me prevalecia dos fatos para uma exploração política, como ação divisionista das Forças Armadas. Quero-as unidas, como todos os brasileiros, na honra, na lealdade, na integridade e na fidelidade à lei e à ordem. Mas, o seu afastamento, com o indisfarçável caráter de uma punição, reveste-se de tal impudência, de tamanha desfaçatez, que exige de todo cidadão, uma palavra, ao menos, de solidariedade. Venho trazê-la, desvaliosa que seja, mas firme. O sr. na madrugada da infâmia, graças a Deus malograda, não salvou apenas a vida do Governador. Salvou a dignidade do Exército e, portanto, a do Brasil, manchada, agora, ainda mais pelos protetores da impunidade do que pelos agentes do crime. Enquanto se cobre de vergonha as cabeças dos coiteiros, levanta-se nas suas mãos honradas a dignidade desse País, que o sr. salvou por um simples gesto de recusa ao crime. À gratidão soma-se a admiração e respeito com que me subscrevo, cordialmente, (as) Carlos Lacerda. 

Outra 

Sr. Coronel Boaventura; não tenho, ainda, a honra de conhecê-lo pessoalmente. Tão logo volte ao seu lar, espero que me conceda a oportunidade de visitá-lo sem que se levante do mar de lama nova onda de provocações. Venho trazer-lhe a minha solidariedade. Não apenas a do Governador que teve a vida salva pelo seu gesto, este sim legalista, e dos seus valorosos camaradas que resguardam a honra do Exército e a dignidade do Brasil, mas, a do concidadão que se orgulha tê-lo por seu contemporâneo. Vejo que tem dois filhos. Estou certo de que eles compreendem a minha admiração. A sua prisão, nas circunstâncias que a motivaram, é uma condecoração a mais, na sua carreira exemplar. Preso, o sr. é mais livre do que os que o prenderam, tristemente transformados em coiteiros de bandidos. Receba, com a minha família, a expressão de uma estima e do profundo respeito com que me subscrevo, cordialmente, (as) Carlos Lacerda.

 

Hiram Reis e Silva, Bagé, 30.12.2024, um Canoeiro eternamente em busca da Terceira Margem.

– Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;   

  • Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989);
  • Ex-Vice-Presidente da Federação de Canoagem de Mato Grosso do Sul;
  • Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);
  • Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
  • Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
  • Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS);
  • Ex-Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
  • Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
  • Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
  • Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO);
  • Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
  • Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS);
  • Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG);
  • Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN);
  • Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós (IHGTAP)
  • E-mail: [email protected]

FONTE: Correio Eletrônico (e-mail) recebido do autor

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