O conhecimento técnico, científico e tradicional dos povos indígenas pode contribuir para a resiliência climática, disse Ronaldo Amanayé, liderança indígena, durante sua participação nesta segunda-feira (11) na Conferência do Clima das Nações Unidas, a COP29, em Baku, no Azerbaijão.

Imagem postada em: IPAM Amazônia

“Quando se fala de resiliência, nós entendemos o que é, pois sabemos como lidar com o planeta. Portanto, somos parte da solução. Só precisamos que o mundo nos respeite e considere o nosso conhecimento para ajudar no equilíbrio do planeta”, afirmou o líder indígena do povo Amanayé.

Ronaldo falou, ainda, sobre a necessidade de os povos originários terem apoio técnico, financeiro e científico para a fortalecerem seus conhecimentos.

O painel “O papel dos jovens e das perspectivas indígenas na formação da resiliência climática” também contou com a participação de Martha Felllows, pesquisadora do Núcleo de Estudos Indígenas do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia).

“Se as terras indígenas não forem demarcadas e protegidas, não conseguiremos resiliência climática para ninguém. Além disso, é preciso que povos indígenas e sua juventude sejam parte do processo de construção de políticas climáticas”, ressaltou Fellows.

Por Sara Leal*
*Coordenadora de Comunicação do IPAM, [email protected]
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