Atualmente, a seca na Amazônia Ocidental é marcada pela frequência de ‘repiquete’, quando o nível dos rios sobe e desce rapidamente. Essa instabilidade, amplifica ainda mais crise gerada pela estiagem aos povos originários e à população amazônida localizadas em áreas isoladas e distantes dos grandes centros urbanos.
Uma vez que os rios se transformaram em imensos corredores de barro quase intransponíveis e sem meios logísticos para obter suprimentos essenciais, a seca afeta o dia a dia da população ribeirinha tornando-as ainda mais vulneráveis.
Em busca de amenizar os impactos desse fenômeno natural, as Forças Armadas estão realizando uma operação logística em apoio ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e em coordenação com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI). A Operação Tucumã trabalha para fazer chegar alimentos e água potável em comunidades indígenas como Apiwtxa 2 e Siqueira, além de cidades como Feijó, no Acre.
A operação envolve militares do Comando de Fronteira Juruá/61º Batalhão de Infantaria de Selva (C Fron Juruá / 61º BIS), que estão apoiando logisticamente, junto ao Distrito Sanitário Especial Indígena, a entrega de 570 cestas básicas e 425 litros de água potável para mais de 500 famílias residentes nas margens dos rios Bagé, Breu e Arara, tendo como ponto de apoio o 1º Pelotão Especial de Fronteira (1º PEF) de Marechal Thaumaturgo.
A Operação TUCUMÃ é uma ação conjunta, coordenada entre órgãos de segurança pública, agências e Forças Armadas, com o emprego temporário e episódico em atividades de apoio às ações de combate a incêndios e aos efeitos da estiagem na Amazônia Legal, em cumprimento à Portaria GM-MD nº 4.454, de 17 de setembro de 2024.
Fonte: Comando Operacional Conjunto TUCUMÃ – Força Terrestre Componente CAMBYÇARA. C Fron Juruá / 61º BIS intensifica apoio logístico humanitário durante efeito repiquete da estiagem
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