A integração e a interoperabilidade entre as Forças Armadas e as agências são fundamentais no combate à mineração ilegal nas terras indígenas. Além de promover uma atuação coordenada e eficiente para identificar, adentrar em terrenos de difícil acesso e desmantelar redes de exploração, a atuação contínua e a permanência no terreno garantem a presença dissuasória, dificultando a reorganização do garimpo ilegal.
Nesta sexta-feira (25), o Comando Conjunto CATRIMANI II conduziu a Operação Integração III, sob a coordenação da Casa de Governo. A ação, que integrou as Forças Armadas, Força Nacional de Segurança Pública, Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), neutralizou diversos materiais e estruturas vinculados à mineração ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY), na região de Surucucu, área mais conhecida como garimpo do Rangel (RR). O escopo da operação foi impactar a capacidade logística dos garimpeiros em prosseguir com ações ilegais na TIY e possibilitar a plena ocupação da região pela comunidade Yanomami.
Durante a ação, foram inutilizados motores, freezer, fogão, esteiras, itens de acampamento, além de mangueiras e combustível. A operação contou com três aeronaves: Super Cougar (UH-15) da MB, Caracal (H-36) da FAB e Koala (AW119) da PRF e com efetivo de militares e agentes de segurança pública.
A Operação Catrimani II é uma ação conjunta entre órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas, em coordenação com a Casa de Governo de Roraima, em cumprimento à Portaria GM-MD N° 1511, de 26 de março de 2024, que visa agir de modo preventivo e repressivo contra o garimpo ilegal, os ilícitos transfronteiriços e os crimes ambientais na Terra Indígena Yanomami (TIY).