Ações combatem o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami
A Operação Catrimani II, a qual conta com militares da Marinha do Brasil (MB), está intensificando o combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY), em Roraima. A Operação “Integração III”, que aconteceu nesta sexta-feira (25), na região conhecida como “garimpo do Rangel”, foi realizada em conjunto com militares e agentes do Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira (FAB), Força Nacional de Segurança Pública, Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Durante a Operação, que contou com apoio das aeronaves Super Cougar (UH-15) da MB, Caracal (H-36) da FAB e Koala (AW119) da PRF, foram inutilizados motores, freezer (refrigerador), fogão, esteiras, itens de acampamento, além de mangueiras e combustível. A neutralização do material e das estruturas utilizadas pelos garimpeiros impacta a capacidade logística do garimpo ilegal, evitando assim, que prossigam com ações ilegais na TIY. A proteção da terra e das comunidades indígenas, bem como a preservação da biodiversidade da região também são alguns dos objetivos da atuação dos militares.
A interoperabilidade entre as Forças Armadas e agências federais tem sido fundamental no combate à mineração ilegal nas terras indígenas. A permanência coordenada e contínua no terreno contribuem não apenas para desmantelar as redes de exploração, mas também para desencorajar e dificultar a reorganização do garimpo ilegal na região.
Operação “Catrimani II”
Iniciada em abril deste ano e programada para ocorrer, a princípio, até 31 de dezembro, a ação foi deflagrada no âmbito da Operação “Catrimani II”, coordenada pelo Ministério da Defesa. O nome é uma homenagem ao rio Catrimani, um dos mais afetados pelo garimpo ilegal. O Estado-Maior Conjunto, localizado em Boa Vista (RR), atua em estreita colaboração com agências e órgãos de segurança pública, em coordenação com a Casa de Governo do Estado de Roraima.
Fonte: Agência Marinha de Notícias – Forças Armadas e agências federais executam Operação “Integração III” na Amazônia | Agência Marinha de Notícias