MPF destaca importância das mulheres indígenas nas comunidades e nos espaços públicos

Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais e Comitê Gestor de Gênero e Raça celebram Dia Internacional da Mulher Indígena

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Em nota pública divulgada nesta quinta-feira (5), a Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais (6CCR) e o Comitê Gestor de Gênero e Raça do Ministério Público Federal (MPF) celebram o Dia Internacional da Mulher Indígena e destacam a importância do reconhecimento do papel dessas mulheres dentro das suas comunidades e nos diversos espaços da vida pública. O documento reforça, ainda, o compromisso do MPF em atuar contra todas as formas de violência e discriminação a que estão sujeitas.

O texto lembra que as mulheres indígenas preservam suas culturas, transmitem conhecimentos tradicionais e atuam na defesa dos direitos humanos e territoriais, sendo essenciais à preservação dos modos de ser e de viver dos povos originários. Nesse sentido, a data é uma ocasião para reconhecer e dar visibilidade às lutas das mulheres indígenas, trazendo luz à sua diversidade e às suas diferentes atuações na vida pública.

Ainda segundo o MPF, a data evidencia novas dimensões de atuação da mulher indígena e aponta para a necessidade de uma maior representação política, para que possam reivindicar seus próprios direitos e lutar contra o racismo, o sexismo, a violência e a marginalização econômica e social a que estão expostas. “É um momento para nos recordar que as indígenas são as primeiras brasileiras e, assim, aprender com as suas experiências e ouvir suas vozes”, conclui a nota.

A manifestação do MPF é assinada pela coordenadora da 6CCR, a subprocuradora-geral da República Eliana Torelly, e pela coordenadora do Comitê Gestor de Gênero e Raça do MPF, a subprocuradora-geral da República Denise Vinci Túlio.

Leia a íntegra da Nota PúblicaNota publica conjunta Dia Internacional da Mulher Indígena (mpf.mp.br)

Dia Internacional da Mulher Indígena – A data foi estabelecida em 1983, durante o II Encontro de Organizações e Movimentos da América, em Tiauanaco, na Bolívia. A sua escolha é em homenagem à luta e ao legado de Bartolina Sisa, uma líder indígena aymara boliviana que resistiu à opressão colonial e lutou pela justiça e pelos direitos de seu povo no século XVIII.