O evento reunirá estudantes de graduação, especialistas e pesquisadores de instituições científicas e de fomento à pesquisa na Amazônia, no período de 19 a 23 de agosto, para conhecer, em 11 sessões temáticas, 90 estudos desenvolvidos por jovens na iniciação científica.

Agência Museu Goeldi – Com o tema “Crise Climática e Conservação da Amazônia”, o Museu Paraense Emílio Goeldi realiza a 32ª Edição do Seminário PIBIC. O evento será no Auditório Paulo Cavalcante, no Campus de Pesquisa do Museu Goeldi, entre os dias 19 e 23 de agosto, das 8:30h às 17h. Noventa bolsistas apresentam resultados alcançados em seus projetos de pesquisa.

Estimular a iniciação científica e tecnológica é um passo importante das muitas atribuições do Museu Goeldi no desenvolvimento da ciência na região amazônica. A iniciativa busca promover a inserção de estudantes de graduação em projetos de pesquisa e inovação, estimulando a vocação científica e a formação de novos pesquisadores.

Destacando o papel estratégico do fomento à iniciação científica em uma das regiões mais ricas em sociobiodiversidade do planeta, esta edição traz onze sessões temáticas e noventa trabalhos para serem apresentados durante os cinco dias de atividades,  que envolvem a comunidade goeldiana e pesquisadores de instituições parceiras.

Dentre os tópicos das sessões temática deste ano estão “Patrimônio Arqueológico e Conservação”, “ Proteção à Cultura e aos Povos Tradicionais”, “Sociodiversidade: Gênero, Raça e Meio Ambiente”, “Ensino, História e Memória”, “Morfologia e Anatomia Vegetal”, “Sistemática e Conservação de Plantas”, “Potencial Biotecnológico e Cadeias Produtivas com Plantas Amazônicas”, “Ecologia e Prospecção de Espécies Vegetais Nativas”, “Monitoramento ambiental e Paleontologia “, “Ecologia e Conservação da Fauna” e “ Sistemática e Diversidade da Fauna Amazônica”.

Os trabalhos que serão apresentados durante as sessões temáticas são os resultados das pesquisas desenvolvidas ao longo de um ano pelos bolsistas do programa. Ao fim dos cinco dias de apresentações, os melhores trabalhos serão premiados.

Do comitê de avaliação interno, formado por pesquisadores do Museu Goeldi, fazem parte Maria Inês Ramos e Marcelo Thales, da Coordenação de Ciências da Terra e Ecologia (COCTE), Regina Oliveira e Ana Vilacy Galúcio, da Coordenação de Ciências Humanas, André Gil e Ely Simone Gurgel, da Coordenação de Botânica, e Ulisses Galatti e Orlando Silveira, da Coordenação de Zoologia. Também haverá avaliadores externos, membros de instituições parceiras.

Programa – O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do Museu Paraense Emílio Goeldi (PIBIC/MPEG), desenvolvido em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), desde 1993, cumpre papel estratégico na formação contínua e crescente de jovens cientistas nas áreas de Ciências da Terra, Ciências da Vida e Ciências Humanas.

A iniciação científica promove a atração de recursos humanos para a carreira de pesquisa na Amazônia e capacita os bolsistas para futuro ingresso nos cursos de pós-graduação existentes em instituições de ensino e pesquisa no país e no exterior. Além disso, a iniciação científica busca proporcionar ao bolsista a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa, bem como estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa.

São inúmeros os casos de pesquisadores que iniciaram suas carreiras como bolsistas de iniciação científica do Museu Goeldi e hoje assumem posição de destaque no meio acadêmico nacional. Esse ciclo de formação contínua permite a disseminação do conhecimento produzido na Amazônia.

Importância – O Museu Paraense Emílio Goeldi, em seus 158 anos de história, tem desempenhado um papel relevante na produção e difusão de conhecimentos sobre a região amazônica.

“O programa de iniciação científica é de fundamental importância pois é uma oportunidade que é dada aos alunos de iniciarem na pesquisa científica. Fazer pesquisa não é simples, e envolve um processo de amadurecimento que começa logo cedo na iniciação científica”, declarou Maria Inês Ramos, presidente do comitê interno de avaliação do MPEG.

O estudante de graduação que participa do programa tem oportunidade de se envolver plenamente com as atividades dos laboratórios, em campo, ou em diversos acervos científicos.

“O museu Goeldi tem um diferencial que são os acervos, onde os estudantes podem ter um contato próximo e aprender  as diversas atividades que são realizadas dentro destes acervos, conhecer os mais diversos grupos biológicos, a história, as culturas e os povos da Amazônia”, acrescenta Maria Inês.

Com recursos do CNPq e Fundação Amazônia de Amparo à Estudos e Pesquisas (FAPESPA), a partir desse ano, além das 90 bolsas PIBIC, o Museu Goeldi também oferecerá mais 18 bolsas do Programa Institucional de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBIT), cuja meta é proporcionar ao bolsista a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa tecnológica.

Acesse a programação completa do 32º Seminário PIBIC do MPEG.

Serviço

XXXII Seminário PIBIC: Crise Climática e Conservação da Amazônia
19 a 23 de agosto
8:30 às 17h
Auditório Paulo Cavalcante, Campus de Pesquisa do Museu Goeldi, av. Perimetral, 1901

FONTE : MUSEU GOELDI – Ciência e Inovação no XXXII Seminário PIBIC do Museu Goeldi — Museu Paraense Emílio Goeldi (www.gov.br)