Região amazônica era multilíngue quando colonizadores portugueses chegaram, no início do século 18, bem diferente da “homogeneidade linguística” da costa brasileira

Nesta semana, o Ambiente é o Meio entrevista Mariana Payno Gomes, pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Linguística da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Humanas da USP, sobre seu estudo sobre o nheengatu, língua da família tupi-guarani, na região amazônica.

Mariana pesquisou os fenômenos resultantes dos contatos linguísticos do nheengatu com o português na cidade de São Gabriel da Cachoeira, fronteira com a Colômbia e a Venezuela.

Conta a pesquisadora, que a colonização portuguesa chegou à Amazônia no início do século 18 e encontrou uma realidade multilíngue, bem diferente da “homogeneidade linguística” da costa brasileira que falava o tupi antigo.

Faz um apanhado histórico para mostrar como o nheengatu chegou e se desenvolveu na região e se transformou na versão moderna da língua geral amazônica, já que é uma evolução do tupi antigo.

FONTE: Jornal da USP – Ambiente é o Meio #138: Estudo mostra como nheengatu se transformou em língua amazônica – Jornal da USP 

Relacionada: Ambiente É o Meio – Jornal da USP