Atividade contamina meios de subsistência de comunidades indígenas

Brasília (25/07/2024) – Por meio de denúncia do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) em Altamira (PA), agentes ambientais federais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) identificaram e inutilizaram garimpo ilegal de ouro que causava impactos socioambientais em aldeias da Terra Indígena (TI) Menkragnoti.

Os rejeitos gerados pela lavra garimpeira ilegal alcançavam o rio Pixaxa, afetando aldeias próximas ao curso d’água, com contaminação dos meios de subsistência das comunidades indígenas locais. A atividade ilícita ocorria no entorno da TI, com uso de três motores estacionários e três mil litros de óleo diesel, itens que foram inutilizados, e uma quantia de mercúrio, que foi apreendida.

A exploração mineral de ouro, para ser legal, necessita da Permissão de Lavra Garimpeira (PLG), emitida pela Agência Nacional de Mineração (ANM). Na operação Xapiri – remoto, o Ibama analisou, por meio de imagens de satélite, as PLGs emitidas no estado do Pará e constatou irregularidades ambientais em 38 delas, que foram suspensas.

Assessoria de Comunicação do Ibama – Ibama inutiliza garimpo ilegal no entorno da TI Menkragnoti, no Pará — Ibama (www.gov.br)