Impacto pode ser semelhante ou mais grave que seca de 2023
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A região amazônica deverá enfrentar uma estiagem severa entre os meses de setembro e novembro. O prognóstico é do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam),
De acordo com o órgão, que é vinculado ao Ministério da Defesa, os níveis dos rios monitorados em 14 estações do Centro podem chegar perto ou ultrapassar a mínima histórica registrada.
Com esses dados, já é possível prever que os municípios localizados nas bacias dos rios Madeira, Mearin, Negro, Solimões, Tapajós e Tocantins/Araguaia vão ser impactados pela seca este ano, com consequências semelhantes ou mais graves que as ocorridas na estiagem do ano passado.
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Entre os municípios que vão ser afetados já em setembro estão Guajará-Mirim, Ji-Paraná e Porto Velho, em Rondônia; Fonte Boa e Tabatinga, no Amazonas; as cidades paraenses de Conceição do Araguaia e Marabá; e Pedreiras, no Maranhão.
De acordo com os dados apresentados pelo Censipam, já existem regiões que estão sem chuva há mais de 50 dias.
Segundo o meteorologista do órgão, Laurízio Alves, o prognóstico é de continuidade de altas temperaturas e baixo volume de chuvas de julho a setembro para a maior parte da Região Norte.
Chuvas com mais intensidade apenas em Roraima e no Amapá no período analisado, o que reforça a seca severa para os meses seguintes.
No Amazonas, de acordo com a Defesa Civil Estadual, o período de estiagem deve se adiantar em 30 dias este ano, e os impactos começam a ser sentidos já a partir deste mês de julho. O governo estima que 150 mil famílias vão ser afetadas.
FONTE: EBC -RADIOAGÊNCIA NACIONAL – Censipam prevê estiagem na região amazônica | Radioagência Nacional (ebc.com.br)