A suntuosidade das águas Amazônicas
O ódio humano é subserviente aos ataques que grosseiramente suprimem os valores ontológicos do ser. Os atos ilícitos e tacanhos da mente do homem estão eliminando o que de mais precioso possui a humanidade: a água com toda a sua originalidade e bem viver.
A truculência humana viola com desrespeito a imaculada água que nos alimenta e elimina os sagrados direitos de tê-la em nosso lar divinal. Visivelmente a mão humana nos condena a caminhar rumo ao ecocídio planetário, postergando a vida, e de forma cruel e pugnaz, exterminando a natureza e seus inefáveis rios que banham a verde mata.
O obscurantismo insano e doentio do homem, é uma obsessão que oblitera a vida, e nessa extrema humilhação e desonra pública, a opulência degradante do capital vai arquitetando o patíbulo de execução social das minorias étnico-raciais marginalizadas que resistem e lutam de forma obstinada para manter viva a benevolente água da humanidade.
A perniciosidade da sociedade reacionária envolvente perpetra sem perspicácia ações insolentes que de forma malevolente arruína toda uma biodiversidade planetária que depende exclusivamente de a água para poder sobreviver. Essa maledicência que condena a ética ao malogro, se torna um verdadeiro martírio, principalmente para as populações ribeirinhas que sem a cotidianidade da água estão de forma clarividente condenadas ao fracasso e a miserabilidade social vigente.
Vítimas do labéu da desonra, as coletividades amazônicas sofrem com a lutulência do desregramento estatal, sofrem com a insídia humana que transforma o lugar tradicional num lugar inóspito, e sofrem com o sentimento de invisibilidade provocado pelo incauto e pela incúria do impropério humano em ascensão.
Por: Marquelino Santana
FONTE: Correio Eletrônico (e-mail) recebido do autor
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