Monumento tem 127 rochas de granito colocadas em posições para que seja possível observar o percurso do Sol no céu
No topo de uma colina em Calçoene, a 374 km de Macapá (AP), um misterioso círculo de pedras chamou a atenção de moradores da região no início dos anos 2000. Eles não sabiam que haviam descoberto um verdadeiro tesouro arqueológico, inédito no País e que agora será transformado em um parque de preservação pelo Amapá, após a aprovação do projeto pelo PAC do Patrimônio Histórico.
Cercado de misticismo, o monumento é formado por 127 rochas de granito, algumas de até 4 metros de altura, em um raio de 30 metros de diâmetro. Ali provavelmente os índios pré-coloniais da etnia Paliku realizavam cerimônias religiosas e fúnebres, tendo arquitetado o posicionamento das rochas de forma a alinhá-las com o começo do solstício de inverno, o ponto exato em que o Sol nasce.