A suntuosidade das águas Amazônicas – Parte II

A suntuosidade das águas Amazônicas


Foto: Marquelino Santana
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A harmoniosa e embelecidas águas adormecem as raízes da verde mata, esse estesiante entrelaçamento se torna cada vez mais fabuloso e estetizante quando o homem respeita os direitos sagrados da natureza deslumbrante.

Esse deslumbramento ornado de flores é um esplendor magnífico e colossal que nossa cotidianidade está de forma esdrúxula sendo extirpado dos modos de vida dos povos da floresta, que padece diante da grandeza horripilante do capital em ascensão.

O fulgente brilho das águas na sua magistral generosidade de cores naturais está sendo criminalmente ofuscado por atos inescrupulosos da mão humana insaciável por fama e poder. O imensurável e impoluto mundo amazônico que surgiu rico e complacente está se despedindo da humanidade para trilhar os caminhos fúnebres dos velórios florestais.

A pujante liberdade das águas continua sendo asfixiada por um poder dominante reacionário que insiste em desafiar o Estado democrático de direito. Os radiantes rios estão perdendo seus percursos naturais, enquanto as suas briosas águas estão sendo cruelmente envenenadas pela delinquência desumana que procuram arrancar da terra as riquezas ancestrais dos povos originários do mundo amazônico.

Esse virtuoso mundo das águas nos provoca o prazer dos sentidos, essa volúpia inenarrável da vida nos provoca a maviosidade do ser, e esse inefável e encantador lugar precisa continuar vivo e protegido pela suntuosidade das águas amazônicas.

Por: Marquelino Santana

FONTE: Correio Eletrônico (e-mail) recebido do autor

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