Golpe NO Estado
Correio Braziliense
Brasília, Distrito Federal, 20.05.2024
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Sete deputados do RS foram contra anistia, mas votaram a favor de suspensão de dívida
O Congresso Nacional aprovou e o governo federal já sancionou a lei que suspende por três anos a dívida do Rio Grande do Sul e de municípios do estado com a União.
Durante a tramitação da matéria, foram apresentadas emendas ao projeto de lei na tentativa de anistiar os entes em relação às dívidas, mas as sugestões foram rejeitadas, inclusive com votos de parlamentares gaúchos. […]
Uma publicação do deputado federal do Rio Grande do Sul Maurício Marcon [Podemos-RS] apresenta a lista de parlamentares que votaram contra o perdão de dívidas do estado em meio à tragédia provocada pelas enchentes.
Sete deputados federais gaúchos foram, como ele escreve, contrários à anistia da dívida (perdão definitivo), mas votaram a favor da suspensão do pagamento das parcelas por três anos, conforme constava no texto original enviado pelo governo federal. (Correio Braziliense, 20.05.2024)
Segundo o Deputado Maurício Marcon, os Deputados do Rio Grande do Sul, mesmo com o Estado DESTRUÍDO votaram CONTRA seu próprio povo. São eles: Afonso Motta (PDT), Bohn Gass (PT), Denise Pessôa (PT), Lindenmeyer (PT), Marcon (PT), Maria do Rosário (PT), Reginete Bispo (PT).
Uma catástrofe sem precedentes se abate sobre o Rio Grande do Sul onde centenas de vidas foram ceifadas, uma pandemia generalizada se instalou, destruição de cidades inteiras, e com mais de 94% de toda a atividade econômica afetada, o Ensandecido Desgoverno PETRALHA não é capaz de anistiar o Estado por no mínimo três anos para que esse possa se recuperar.
Infelizmente o desmemoriado povo gaúcho não aprendeu a lição de que estes ditos “socialistas” que se instalaram no Desgoverno não estão nem aí para o seu povo, o que lhes interessa são as benesses que podem auferir com cargos privilegiados, custeio de viagens faraônicas ao exterior, etc…
Repercuto, a seguir mais um belo e oportuno artigo de meu caro Amigo, Irmão e Mestre Higino Veiga Macedo
Golpe NO Estado.
Há um certo tempo escrevi:
Não há “GOLPE DE ESTADO”. Há “GOLPE NO GOVERNO” que é a deposição à força de governante fraco.
No Brasil, os governantes marxistas, pois esquerda e direita, ainda que sejam muito repetidos, foram sepultadas por Napoleão, tem uma excitação de “frueira”, como dizem os lusitanos, quando visionariamente nomeiam alguns atos de GOLPE DE ESTADO. Qualquer contrariedade de seus interesses no governo é golpe. Não têm a menor ideia disso. Deposto o governo, o Estado continua o mesmo.
Mas agora o atual governo brasileiro deu um belo Golpe NO Estado. O Rio Grande do Sul, que depois dessa catástrofe deverá mudar o nome para LAGO GRANDE DO SUL, já que as autoridades científicas e hidrológicas renomearam o Rio Guaíba para Lago e não mais Rio, fez uma intervenção NO ESTADO sem que o atual governador pudesse reclamar de nada. Aliás, fica como exemplo de não se confiar em autoridade se não se confia nela como pessoa.
O Presidente, todo sorridente esteve algumas vezes no Sul a passeio. Já lhes haviam dado o rebenque para chibatar. Mas, alguém usou de boa inteligência – dar “um GOLPE no Estado” sem o uso da força. Apenas usou os meios legais que dispões na Constituição. O tão declamado Pacto Federativo, deve estar em viagem de turismo espacial. Sem usar a GLO que a mim deveria ser GOL, pois, antes de se restabelecer a lei, há que se restabelecer a ORDEM. Tanto que o dístico da Bandeira Nacional é ORDEM e Progresso e não ao contrário.
“Reguladas pela Constituição Federal, em seu artigo 142, pela Lei Complementar 97, de 1999, e pelo Decreto 3897, de 2001, as operações de GLO concedem provisoriamente aos militares a faculdade de atuar com poder de polícia até o restabelecimento da normalidade”. [ obtido via pesquisa no Google – Garantia da Lei e da Ordem — Ministério da Defesa (www.gov.br) ]
Então, há aí a intervenção legal por parte do governo Federal. Mas “os espertos”, diria um castelhano, do governo, a mim o Deputado PAULO PIMENTA. Antes Deputado Federal pelo PT; no novo governo, assume as funções de Secretário de Comunicação Social do Brasil e, a grande sacada: é imposto na inventada “Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul”.
Sem a intervenção militar, todos os recursos federais destinados ao Rio Grande do Sul serão geridos pelo Secretário e não pelo Governador. Com já dito na mídia: “o governador virou rainha, como a da Inglaterra”, sem segundas intenções, “reina mas não governa”. A mim nem reina e nem governa. Virou um fantoche eleito pelo povo, cuja eleição também se desconfia de “fraude legal”, isto é, fraude com respaldo da justiça eleitoral.
Assim, o Governo Federal, contando com a traição do Vice-presidente ao seu partido o mesmo do Governador, impõe sua vontade, usará dos recurso todos, pois, quaisquer que sejam as doações serão para a recuperação. Não foram estabelecidos limites para o estadual e o federal. Assim, uma ditadura legal como faziam os romanos em seus impérios.
A dita “traduzia-se no exercício de uma magistratura excepcional, através da qual se restabelecia o poder de império da realeza nas mãos de um “rei” com poderes ilimitados, porém temporários”. [ obtido via pesquisa no Google ]
Não há ameaça externa e nem interna por Força Militar, mas sim interna por força partidária e fortemente ideológica. O DITADOR LEGAL será o futuro governador do Estado. O Governador atual foi abandonado a sorte, pelos de seu partido, o fisiológico PSDB. Em particular pelo seu maior líder o Vice-presidente, Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho, um médico que deixou o Governador, eleito pelo então seu partido, PSDB, que para acompanhar Lula passou para o PSB, morrer sangrado como se sangra um boi para churrasco campeiro.
O governo atento aos GOLPES de ESTADO, deu um drible nos partidos e estabeleceu um “Golpe NO Estado” do Rio Grande do Sul, aos moldes das ditaduras romanas.
Higino Veiga Macedo.
Por: Hiram Reis e Silva (*), Bagé, 24.05.2024 – um Canoeiro eternamente em busca da Terceira Margem.
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;
- Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
- Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);
- Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
- Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
- Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
- Ex-Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
- Ex-Vice-Presidente da Federação de Canoagem de Mato Grosso do Sul;
- Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
- Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
- Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
- Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
- Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
- Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
- Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
- Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós (IHGTAP);
- E-mail: [email protected]
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