O município de Humaitá, a 590 quilômetros de Manaus, foi invadido por garimpeiros após uma operação conjunta da Polícia Federal (PF) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que destruiu embarcações e equipamentos de garimpo ilegal nas comunidades próximas à cidade, na terça-feira (14).
A operação resultou na destruição de dragas de garimpo que atuavam ilegalmente no rio Madeira, no sul do Amazonas.
Segundo relatos de moradores, dezenas de garimpeiros invadiram o município em retaliação, incendiando pneus e ameaçando invadir prédios públicos.
Os garimpeiros bloquearam a rodovia de acesso à cidade para evitar a chegada de reforço policial e impediram que os bombeiros contivessem o fogo.
Eles também ameaçaram invadir o prédio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e o campus da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
Dedei Lobo, prefeito de Humaitá, manifestou-se contra a ação da PF e do Ibama, defendendo que os garimpeiros são famílias de extrativistas minerais. A situação na cidade permanece tensa, com as autoridades locais buscando uma solução para evitar a escalada da violência e garantir a segurança dos moradores.
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