A Capitania Fluvial de Tabatinga (CFT) realizou, no dia 22 de fevereiro, o Projeto “Marinheiro por um dia”, com adolescentes da etnia indígena Mayuruna, do Vale do Javari, terra indígena localizada no município de Atalaia do Norte, no oeste do estado do Amazonas.

Foto: Marinha do Brasil

Os jovens foram convidados a conhecer de perto o trabalho da Marinha do Brasil. Em um gesto de aproximação e integração, tiveram a oportunidade de explorar as instalações da Agência Escola Flutuante “Mutirum III”, aprender sobre a vida marinheira e participar de um passeio de moto aquática, embarcação responsável pela fiscalização na região.

O Projeto “Marinheiro por um dia” busca não apenas fornecer uma experiência educacional, mas também promover a compreensão mútua e o fortalecimento dos laços entre a MB e as comunidades indígenas locais, além de divulgar as oportunidades de Ingresso na Marinha.

A Capitania Fluvial de Tabatinga (CFT) realizou, no período de 17 a 23 de fevereiro, o Projeto “Capitania Itinerante” no município de Atalaia do Norte (AM). O objetivo do projeto é promover ações de fiscalização, serviços de regularização documental de condutores e embarcações, bem como cursos de habilitação para condutores de embarcações de esporte e recreio.

Atracada no porto do município, a Agência Escola Flutuante “Mutirum III” levou às áreas ribeirinhas mais remotas da região Amazônica a presença da Autoridade Marítima com ações de fiscalização, serviços cartoriais e de Ensino Profissional Marítimo. Foram realizados aproximadamente 400 atendimentos que englobaram: inscrição de embarcação, revalidação e 2ª via de Caderneta de Inscrição e Registro (CIR), entregas de Título de Inscrição de Embarcação (TIE) e palestras educativas, além da realização de Cursos de Arrais Amador para capacitação e habilitação da população local.

A iniciativa visa não apenas garantir a segurança das atividades de navegação fluvial, mas também promover o bem-estar das comunidades locais, ao proporcionar acesso a serviços que muitas vezes são limitados em regiões remotas e de difícil acesso. Entre os 55 alunos do curso para Arrais Amador, 15 eram indígenas da região do Vale do Javari, dentre as etnias Morubo, Kanamari e Mayoruna.

FONTE: Marinha do Brasil

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