A Amazônia divinizada e o imaginário privilegiado dos seus povos originários e tradicionais estão de forma delinquente sendo assolados pela ganância do poder danoso do capital.
A substância ontológica do homem e o seu imaculado axioma da vida estão se exaurindo diante do descalabro ético e moral que na mais desmedida devassidão e embuste, provoca sem comiseração o extermínio causticante do exuberante mundo amazônico.
A ausência de uma visão holística e humanitária de mundo, culmina nos caminhos malévolos do ecocídio planetário. A exuberância cósmica da mãe terra está visivelmente perdendo a volúpia prazerosa dos seus sentidos e sendo esdruxulamente condenada pela mácula humana a perder a sua estetizante e colossal virtuosidade florestal.
Cada árvore que tomba é uma vida que perde a humanidade e cada coletividade ameaçada pelo ódio é uma prova incontestável do desregramento estatal e da cobiça aviltante da sociedade envolvente.
A escabrosidade daqueles que desterram e arrebatam as coletividades do seu lugar original, que exploram e surrupiam as suas riquezas naturais, que envenenam as matas e rios e que promovem o advento de um conciliábulo espoliante e tenebroso, são elementos comprobatórios da absurdez humana na Amazônia.
Por: Marquelino Santana
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