MANAUS (AM) – Mesmo com recomendação contrária do Ministério Público Federal (MPF), a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) manteve leilão de blocos para exploração de gás e petróleo na Bacia do Amazonas, em áreas que interferem em terras indígenas.

UTE Jaguatirica 2, na Bacia do Amazonas (Reprodução) – Republicação gratuita, desde que citada a fonte. AGÊNCIA CENARIUM

O consórcio formado pela Eneva (80%) e Atem (20%) arrematou a área de acumulação marginal de Japiim, nos municípios de São Sebastião do Uatumã e Urucará, a 227 quilômetros leste da cidade de Manaus. A área está inserida na Floresta Amazônica, e seus poços se encontram na margem de braços do Rio Maripá.

Após o leilão, o MPF pediu explicações da ANP, nesta terça-feira, 12, para que a agência se manifeste sobre a manutenção dos blocos exploratórios da Bacia do Amazonas no processo, mesmo diante de uma recomendação que pede a exclusão, desde 2015. O MPF solicitou manifestação em cinco dias.

Desde 2015, o MPF recomenda que a ANP exclua blocos situados na bacia Amazônica (Foto: Reprodução) – Republicação gratuita, desde que citada a fonte. AGÊNCIA CENARIUM

Yana Lima – Da Agência Amazônia – Republicação gratuita, desde que citada a fonte. AGÊNCIA CENARIUM – Agência Cenarium Amazônia (aamazonia.com.br)