Travessia do Mar de Dentro
É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se à derrota, do que formar fila com os pobres de espírito, que nem gozam muito, nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota. (Theodore Roosevelt)
Propomo-nos, nesta “V Travessia da Laguna dos Patos”, realizar o apoio fluvial aproximado ao amigo Leandro Fraga, o “Raí”, que projetara atravessar o “Mar de Dentro”, pela margem Oriental, sua Margem mais hostil, pilotando uma prancha de Stand Up Pladdle.
Desafiando o “Mar de Dentro”
O “Raí” projetara percorrer o trajeto entre Porto Alegre e a Praia de Cassino singrando parte do Rio Guaíba e a Laguna dos Patos. A inédita jornada enfrentaria as adversas condições climáticas e as grandes vagas da Laguna.
Apoio Logístico
O “Raí” contava com apoio terrestre proporcionado pelo Ir:. Rodrigo Patrício – o “Chico” (produtor e piloto off road) e Jaime (piloto off road), com suas viaturas 4×4 e apoio fluvial executado pelos dois caiaques oceânicos, modelo Cabo Horn da Opium FiberGlass, pilotados pelo Professor Hélio Riche Bandeira e eu além do veleiro “Ana Claci” capitaneado pelos Tarimbados Comandantes Cel PM Sérgio Pastl e Norberto Weiberg.
A cobertura foi realizada pelos nossos novos e caros amigos Juliano Ambrosini (diretor e câmera), Fernando Rossa (assistente de direção e som direto), Gerson Silva (diretor de fotografia), Deise Campos e Luciano Schoeler (apoio de produção).
Preparativos Finais (03.01.2014)
Resolvi pernoitar na Raia 1, nosso local de partida. O Hélio veio à tarde para deixar o seu caiaque e aproveitei para ir com ele, de carona, até a Marina do Lessa deixar parte do material que seria transportado pelo veleiro “Ana Claci”. Lá encontramos nossos diletos amigos Pastl e Norberto. Estes dois pilotos já nos acompanharam em outras jornadas pela Laguna e conhecem, como poucos, os segredos daquelas paragens.
Partida da Raia 1 (04.01.2014)
Hoje pela manhã, partimos, por volta das 05h30. A cobertura realizada pela reportagem condicionou nossa largada à luminosidade necessária para a tomada de imagens. Como sempre eu teria preferido partir mais cedo quando as massas d’água estão mais calmas e assistir ao romper da aurora depois de ter remado por mais de uma hora.
Aproveitamos a calmaria para aproar diretamente para a Ponta Grossa e acompanhamos lentamente a progressão do Stand Up Pladdle a uma média de 4,7 km/h. Fizemos nossa primeira parada na face Sul da Ponta Grossa. Depois de um breve descanso partimos e eu fui à frente com o objetivo de aportar próximo à Ilha das Pedras, nas proximidades de Belém Novo, para fotografá-los.
O “Raí”, porém, resolveu margear, evitando o vento, passando distante da Ilha e tive de me contentar com as imagens de gaivotas que por ali perambulavam. Fizemos nova parada na ponta do Arado Velho e partimos para a Ilha do Chico Manoel. No caminho o Hélio teve de fazer uma parada, pois estava sentindo fortes dores em decorrência de uma pedra nos rins. Encontrei o veleiro Ana Claci, nas proximidades da Marina do Lessa, e estava voltando para verificar o que acontecera com o Hélio quando o Cel Pastl me chamou e disse que ele telefonara avisando que logo estaria em condições de prosseguir.
O veleiro seguiu rumo a Itapoã e nós aportamos na Ilha do Chico Manoel onde ingerimos algumas frutas e sucos antes de prosseguirmos. Navegamos com destino à Praia Lami passando pela Ponta do Coati e pela bela reserva do Lami onde fizemos mais uma breve parada. Depois de contornarmos a face Sul da Ponta avistamos uma placa que recomendava uma distância mínima de 200 m da Área de Proteção Ambiental, o único problema é que só se conseguia ler o que estava escrito quando se estava a uns 20 m dela, uma armadilha, talvez, dos talibãs verdes e ecoxiitas.
Paramos no Lami onde se encontravam o Juliano, o Rodrigo e o Fernando. Os ventos fracos não prejudicavam a progressão dos caiaques, mas dificultavam a navegação para o “Raí” que precisava margear aumentando significativamente o trajeto.
Fizemos mais 2 breves paradas antes de aportar definitivamente no restaurante Butiá do Sr. Henrique Möller, em Itapuã, depois de remar quase cinquenta quilômetros. O Henrique permitiu que acantonássemos nas suas instalações e nos brindou com um churrasco.
Rumo à Varzinha (05.01.2014)
O segundo dia foi todo de “vento em popa”. O vento do quadrante Norte nos empurrou até o Farol de Itapuã, onde realizamos uma breve parada na “Praia da Fortaleza”. Seguindo viagem contornarmos a “Ponta da Espia” – rumo Leste, o vento amigo mudou, então, vindo do quadrante Oeste. Ao transpor a Ponta avistamos as duas enormes argolas, de uns trinta centímetros de diâmetro, “fixadas às rochas com chumbo derretido”, que faziam parte de um sistema que dá nome à Ponta (Espia). Aportamos na bela Praia do Tigre para um breve descanso sob os olhos atentos da tripulação do “Ana Claci”.
Prosseguimos margeando os quase 15 km da “Praia de Fora” onde avistei uma capivara passeando languidamente. Fiz uma parada aguardando meus parceiros, mas o “Raí” passou ao largo direto e segui em frente, então, estacionando em um pequeno bosque de eucaliptos de onde poderíamos realizar uma travessia terrestre economizando energia, mas o “Raí” preferiu contornar todo o “Pontal das Desertas” acompanhado de perto pelo veleiro. Eu e o Hélio carregamos nossos caiaques e bagagens para a margem oposta e mergulhamos nas límpidas águas da Laguna onde ficamos aguardando nosso parceiro chegar. Daquele ponto podíamos avistar nosso destino – a “Praia da Varzinha”.
O vento, mais uma vez, nos ajudou e mudou vindo agora do quadrante Sul nos empurrando até a Varzinha. Chegamos bem e a equipe de terra já tinha tomado todas as medidas administrativas necessárias junto ao Sr. Norberto Richard Bauer, administrador do Camping da Varzinha.
O acampamento tinha sido montado impecavelmente onde foi servida, logo após o banho, uma refeição saborosa preparada pelo Fernando e os caiaques, por segurança, foram armazenados na própria residência do Richard. Percorremos, neste dia, pouco mais de 40 km.
Rumo à Fazenda Vitória (06.01.2014)
Partimos cedo rumo à “Ponta do Abreu” e depois de uma breve parada rumamos para a “Ponta do Anastácio” desviando da Boca da Lagoa do Casamento. O vento de Este obrigou o Raí a se afastar da rota forçando-o a fazer uma longa curva aumentando consideravelmente o trajeto. Remei diretamente para a “Ponta do Anastácio”, onde deveria estar ancorado o “Ana Claci”, de onde poderíamos acompanhar atentamente o deslocamento do Hélio e do “Raí” e intervir caso necessário.
Felizmente os navegadores chegaram bem e pudemos curtir, juntos, as belezas e o encantamento deste aprazível local. Tão agradável que motivou a toda equipe do “Ana Claci” desembarcar o que no caso de meu caro amigo Coronel Pastl é uma raridade. Os amigos cumprimentaram-me efusivamente pelo meu natalício. Desde janeiro de 2009 que comemoro meu aniversário na Amazônia. Como percorri o Rio Tapajós na sua estiagem, em outubro do ano passado (2013), pude, desta feita, celebrar o dia em que nasci nas plagas gaúchas.
Partimos rumo Sul e o vento forte, vindo de Este, atrapalhou, significativamente, o deslocamento do “Raí”. Nossos caiaques deslocavam-se a 4 km/h sem o auxílio do remo e a prancha do “Raí” parecia ancorada.
Fomos algumas vezes até o veleiro degustar alguns petiscos e continuamos, lentamente, acompanhando o “Raí” até que avistei, ao longe, o local onde, na minha primeira descida pela margem Oriental, eu procurara abrigo e pernoitara. Fui até lá conversar com o encarregado para termos uma opção de acampamento caso não conseguíssemos chegar ao nosso destino. Já tinha acertado todos os detalhes com o capataz quando o Hélio surgiu ao longe. O caro amigo informou que o “Raí” estava vindo devagar e que seria, mais tarde, rebocado enquanto deveríamos nos deslocar direto para a Fazenda Vitória.
As vagas tinham aumentado substancialmente mas os dois “Cabo Horn” da Opium FiberGlass simplesmente não tomavam conhecimento das mesmas. Depois de remarmos sem parar vinte quilômetros avistamos o jeep do “Chico” exatamente nas coordenadas estabelecidas. Ele deslocou a viatura até uma casinha de madeira próxima a um canal de irrigação onde acamparíamos devidamente autorizados pelo proprietário Sr. Silvio Machado da Costa.
Adentramos no Canal e preparamo-nos para o pernoite. O veleiro, rebocando o “Raí” chegou quando o Sol já se punha no horizonte. Mais uma vez o Fernando foi nosso mestre cuca e depois do jantar a equipe apresentou um bolo de aniversário com velinha e tudo que foi degustado por todos. Abaixo transcrevemos o texto da equipe de apoio terrestre:
Hoje a saída da equipe foi às 05h30, aproveitando o início do dia com iluminação boa e Sol fraco. A tendência é percorrer mais 60 km e chegar a Palmares do Sul. O contato com a equipe que participa da Travessia está cada vez mais difícil devido ao péssimo sinal de telefonia na região.
A pouco tempo conseguimos contato com o “Raí” e as notícias não são nada boas. Hoje a Laguna mostrou sua face, um vento muito forte entrou e prejudicou a remada. A situação foi de risco, as ondas atingiram meio metro e Raí ficou à deriva, precisando ser rebocado por 20 km pelo veleiro de apoio. Além disso, ele só conseguiu ficar na água por outros 40 Km com a ajuda dos Caiaques do Coronel Hiram e do Professor Hélio.
Ambos são exímios conhecedores da Laguna e puderam dar suporte ao atleta. Os ventos, porém, colocam em xeque a continuidade do projeto, pois um ciclone se aproxima nos próximos dias e continuar a remar pode colocar em risco a vida de algum integrante da equipe. No momento, toda a trupe está reunida na Fazenda da Vitória em Mostardas e aguarda o dia de amanhã para verificar as condições climáticas futuras com mais certeza. Após isso, será reavaliada a continuidade do projeto. Abaixo uma mensagem do Raí e da equipe, após saberem das mensagens de apoio recebidas por aqui:
Galera estou de uma forma ou de outra, recebendo todas as vibrações positivas de vocês, mas o desafio é grande. Estou indo do céu ao inferno dentro da Laguna. Nunca passei por algo assim! Obrigado por todo apoio, isso é muito importante para nós. Obrigado! Leandro Raí e toda a equipe Travessia Mar de Dentro. (RAÌ)
Rumo ao Porto do Barquinho (07.01.2014)
Partimos eu e o Hélio e deixamos o “Raí” consertando sua prancha. Não havia garantia de que ele iria remar hoje. As vagas, vindo de Noroeste, chegavam a 1,5 m, mas, eram cheias e regulares de modo que não prejudicavam, absolutamente, a progressão dos caiaques oceânicos que navegavam em águas conhecidas.
Fizemos apenas uma parada antes da Ponta de “São Simão”, a biodiversidade nos encantava nunca hávia avistado tamanha quantidade de capororocas, eram bandos enormes pousados mariscando nas praias ou singrando horizontes. Um pouco antes da Ponta de “São Simão” o pesadelo verde das monótonas, estéreis e uniformes plantações de Pinus mais um vez nos assombraram. Infelizmente aqui, diferente de Santa Catarina, as autoridades são criminosamente omissas em relação à esta invasão arbórea alienígena que sufoca, oprime e esmaga a biodiversidade de nossa costa litorânea sem dó nem piedade interferindo na geografia do terreno e consequentemente prejudicando a flora e fauna lacustre como atestam as pesquisas de Gianuca e Tagliani:
A retração do setor agrícola e pesqueiro a partir da década de 70 e a desvalorização das propriedades rurais resultaram em condições propícias para a expansão do setor florestal, representado principalmente pela exploração de pinus.
Na região do Distrito do Estreito a maioria dos plantios em grande escala foi estabelecida sobre planícies arenosas próximas à praia.
Foram analisados em um Sistema de Informações Geográficas dois cenários (1964 e 2007) e, a partir da elaboração de mapas temáticos e análise ambiental, constatou-se que os florestamentos de pinus quando implantados próximos à praia, podem ser responsáveis por alterações na dinâmica de ambientes costeiros como dunas, brejos úmidos, banhados, Lagoas e campos.
Na área de estudo, as plantações de pinus ocupam 1.581 hectares, estabelecidas sobre dunas transgressivas e brejos úmidos.
Esses plantios próximos ao sistema de dunas podem ter interferido no processo de migração de dunas transgressivas em direção às Lagoas e banhados, e também, barrando o transporte eólico lateral que alimentava planícies arenosas localizadas ao Sul da área de estudo, onde atualmente ocorrem brejos úmidos. O efeito de barreira causado pelos plantios pode ter resultado no represamento das águas do sistema de Lagoas do Estreito, diminuindo o número de sangradouros. Essas alterações interferem nos processos naturais e podem causar a homogeneização da paisagem, fragmentação de habitat e perda de biodiversidade. (GIANUCA & TAGLIANI)
Chegamos exatamente às 15h00 no Porto do Barquinho, em Mostardas, depois de remar tranquilamente 50 km. A equipe de terra já estava a postos e aguardamos ansiosos a chegada do “Raí” e do veleiro. Decidi, pela primeira vez nesta jornada dormir na barraca com o Hélio já que, com o tempo bom e a noite estrelada, dormir ao relento era muito mais agradável.
O “Raí” chegou antes do veleiro, ele fora rebocado até a “Ponta de São Simão” e dali, enquanto o veleiro contornava o enorme banco de areia, rumou direto para o Barquinho.
A noite foi extremamente agradável, o pai do “Chico” – Ir:. Jaime, um veterano jipeiro, preparou saborosos bifes na chapa. Nuvens carregadas surgiram no horizonte e, preocupado, indaguei ao Comandante Pastl se havia alguma previsão de ciclone, ele me afiançou que sim, mas que os “especialistas” afirmavam que o mesmo passaria longe de nós, no Atlântico, e com essa informação nos recolhemos às nossas barracas permanecendo embarcados apenas o Cel Pastl e o Norberto.
A temperatura dentro da barraca estava insuportável até que por volta das 02h00 fomos brindados por uma leve e fresca brisa. Não demorou muito para que este tão almejado alívio se transformasse em pesadelo, um ciclone, com ventos superiores aos 100 km/h zunia sobre nosso frágil acampamento. Segurávamos fortemente os estais da barraca enquanto a água passava pelo forro “impermeável” encharcando tudo, tentei, várias vezes, rezar o Padre Nosso, mas o pavor fazia-me esquecer a letra da tão conhecida prece. Durante uns trinta minutos o vento açoitou nossas barracas até que cessou tão de repente como começara sobrevindo uma abençoada calmaria. Depois de verificarmos se todos no acampamento estavam bem voltamos nossa atenção para o veleiro. O Chico informou que luzes de lanternas piscavam em um dos molhes, a localização, porém, era bastante diversa da de onde estivera ancorado o Veleiro e achei que podia se tratar de um barco de pescadores.
Resolvemos que o “Raí” deveria ir até lá verificar, a prancha era mais fácil de colocar na água do que os caiaques, e ficamos momentaneamente aliviados quando ouvimos o Cel Pastl gritar que estava tudo bem. O “Raí” ao voltar afirmou que os Comandantes estavam bem, mas que o veleiro naufragara, custamos a acreditar que não era uma brincadeira de mau gosto. O “Raí” disse que os dois estavam embrulhados em uma lona nas pedras e que tinham intenção de ali permanecer até o clarear o dia.
Coloquei minha lanterna de cabeça, pusemos meu caiaque e um bote de borracha na água, amarrei o bote ao caiaque, e fui resgatá-los. Os bravos marinheiros tinham conseguido tirar grande parte da carga do Ana Claci antes que este afundasse.
As três ancoras tinha sido arrancadas, o veleiro arrojado contra as pedras escorregadias, mas felizmente os dois estavam bem.
Porto do Barquinho (08.01.2014)
O Capitão pescador Jaime de Souza Laguna, seus Auxiliares Juarez de Souza Laguna e Leonardo de Souza Laguna se prontificaram a resgatar o “Ana Claci”. A exaustiva operação envolveu todos os participantes da Travessia até as 23h30 quando então o veleiro ficou numa posição que permitiria rebocá-lo por um trator desde a margem. Abaixo a nota da equipe de apoio:
Entre os dias 07 e 08 de janeiro um ciclone extratropical atingiu a Laguna dos Patos com ventos de mais de 100 km/h que naufragaram o veleiro que prestava suporte ao Leandro Raí e ao restante da equipe. Durante o dia de ontem, o trabalho foi para resgatar o veleiro. Uma tarefa manual, árdua e exaustiva para toda equipe. (Coronel Pastl)
Nesta difícil e extenuante operação de resgate pude comprovar o valor destes jovens que deram mostras de uma dedicação, entusiasmo e força de vontade que raras vezes tive a chance de observar. Meus parabéns a esta valorosa equipe e contem conosco para dar continuidade a este projeto ou a outros similares – “Tâmo Junto!!!”.
Levando a Bordo El–Rei D. Sebastião
(Fernando Pessoa)
II. HORIZONTE
O Mar anterior a nós, teus medos
Tinham coral e praias e arvoredos.
Desvendadas a noite e a cerração,
As tormentas passadas e o mistério,
Abria em flor o Longe, e o Sul sidéreo ([1])
Resplendia sobre as naus da iniciação ([2]).
Linha severa da longínqua costa ‒
Quando a nau se aproxima ergue-se a encosta
Em árvores onde o Longe nada tinha;
Mais perto, abre-se a terra em sons e cores:
E, no desembarcar, há aves, flores,
Onde era só, de longe a abstrata linha
O sonho é ver as formas invisíveis
Da distância imprecisa, e, com sensíveis
Movimentos da esperança e da vontade,
Buscar na linha fria do horizonte
A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte ‒
Os beijos merecidos da Verdade. […]
Por Hiram Reis e Silva (*), Bagé, 29.12.2023 – um Canoeiro eternamente em busca da Terceira Margem.
Bibliografia
GIANUCA & TAGLIANI, Kahuam de Souza Gianuca & Carlos Roney Armanini Tagliani. Análise em um Sistema de Informação Geográfica (SIG) das Alterações na Paisagem em Ambientes Adjacentes a Plantios de Pinus no Distrito do Estreito, Município de São José do Norte, RS – Brasil – Rio Grande, RS – Revista de Gestão Costeira Integrada (RGCI) – vol.12 ‒ Mar, 2012.
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;
- Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
- Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);
- Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
- Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
- Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
- Ex-Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
- Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
- Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
- Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
- Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
- Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
- Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
- Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
- Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós (IHGTAP)
- E-mail: [email protected].
[1] Sul sidéreo: ou sul celeste, referindo-se à constelação Cruzeiro do Sul que indica a direção do polo Sul. (Hiram Reis)
[2] Resplendia sobre as naus da iniciação: brilhava sobre as naus que demandavam o desconhecido para o desvendar. (Hiram Reis)
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