Discussão será nesta terça-feira (14), como parte do 2º Encontro de Cultura Warao
O Ministério Público Federal (MPF), o Conselho Warao Ojiduna – organização representativa do povo indígena Warao em Belém e Ananindeua, no Pará – e entidades parceiras vão realizar evento nesta terça-feira (14) para pactuação de providências para garantir o acesso efetivo a políticas públicas específicas para povos indígenas refugiados.
O evento será realizado a partir das 9 horas, na sede do MPF na capital paraense. A iniciativa é parte da programação do 2º Encontro de Cultura Warao, que conta com uma série de diálogos e com uma assembleia geral do Conselho Warao Ojiduna.
Estão previstas a apresentação, pelos Warao, de suas demandas e do Conselho Warao Ojiduna. O procurador-chefe do MPF no Pará, Felipe de Moura Palha, vai abordar o direito à Consulta Prévia, Livre e Informada (CLPI) e a garantia de direitos específicos a povos indígenas refugiados.
A organização do evento é feita pelos Warao, com o apoio do MPF, do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) e outras instituições apoiadoras.
Convites – Para o evento foram convidadas pessoas representantes de diversos órgãos de governo e do sistema de Justiça, como o Ministério dos Povos Indígenas (MPI), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Governo do Estado do Pará, Secretaria de Estado dos Povos Indígenas do Pará (Sepi), Prefeituras Municipais de Belém e de Ananindeua, Agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para Refugiados (Acnur), Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), Defensoria Pública da União (DPU), Defensoria Pública do Estado do Pará (DPE/PA). Também foi convidada representação da Federação dos Povos Indígenas do Estado do Pará (Fepipa).
Conselho – Fruto de articulação promovida e incentivada pelo MPF para que os indígenas Warao elaborassem o Protocolo de Consulta Prévia Livre e Informada (PCPLI) da etnia na região metropolitana da capital paraense, o Conselho Warao Ojiduna é uma das primeiras organizações de indígenas refugiados no Brasil. A entidade tem sido porta-voz das comunidades no diálogo com órgãos governamentais, Justiça e movimentos sociais, na busca de que o Estado brasileiro os reconheça enquanto população indígena para que passem a acessar direitos básicos e políticas públicas específicas de educação, saúde, trabalho e moradia.
Debate sobre políticas públicas para povos indígenas refugiados
Quando: 14 de novembro, às 9h
Onde: Sede do MPF em Belém – Rua Domingos Marreiros, 690 – Umarizal
*Aberto à imprensa
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