Diante da seca severa, o SGB ampliou ações com o objetivo de contribuir para elaboração de medidas que possam mitigar impactos da estiagem
A região amazônica enfrenta um processo de seca severa devido às chuvas abaixo da média, em razão do aquecimento atípico do Oceano Atlântico Norte combinado com o fenômeno do El Niño, fenômeno caracterizado pelo aquecimento anômalo das águas no Oceano Pacífico. Em muitos rios, o Serviço Geológico do Brasil (SGB) já registra níveis históricos para o período de estiagem, e a perspectiva é que os impactos podem se estender até 2024.
Diante desse cenário, a instituição intensificou as ações de monitoramento hidrológico e criou uma página especial para reunir os dados, de modo a contribuir para a elaboração de medidas que possam reduzir os efeitos da seca. Clique aqui para ter acesso.
“Nosso objetivo, ao consolidar as informações em uma única página, é permitir que gestores públicos, agentes de defesa civil e a população em geral possam ter acesso aos dados e elaborar estratégias assertivas para o enfrentamento dos efeitos da seca”, destaca a diretora de Hidrologia e Gestão Territorial do SGB, Alice Castilho.
Uma das principais estratégias será a disponibilização de boletins periódicos de monitoramento hidrológico, que abranjam toda a região amazônica – contemplando municípios dos estados de Rondônia, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Roraima, Mato Grosso, Goiás, Tocantins e Maranhão.
Além das informações dos Sistemas de Alerta Hidrológico, com previsões sobre níveis dos rios, vazões e dados de chuva, a página reúne o mapeamento de riscos geológicos. Quase 400 municípios da região já foram atendidos pelos estudos geotécnicos do SGB.
Núcleo de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil
Ministério de Minas e Energia – Seca: Serviço Geológico do Brasil intensifica monitoramento na região amazônica (sgb.gov.br)
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