Jornada Pantaneira

O Cruzeiro n° 07, 17.12.1938

Monumento aos Heróis – Parte II

Revista O Cruzeiro n° 07
Rio de Janeiro, RJ – Sábado, 17.12.1938

Vive Ainda um Herói de
Laguna e Dourados

Reportagem de Myllor Nogueira
(Especial Para O Cruzeiro)

Lentamente, Examinando o Majestoso Monumento que Será Inaugurado em 29 do Corrente, o General Raphael Tobias de Vasconcellos Evoca Momentos da Campanha do Paraguai

Trinta e cinco dias de guerra e peste. Marcharam sobre pântanos, fogo e de braços abertos com as epidemias. Eram pouco mais de 1.500 homens. E quando transpuseram pela segunda vez, o Apa, tudo era desgraça em torno do Corpo Expedicionário. As margens o Rio estavam juncadas de cadáveres. Mortos da guerra, mortos da peste. Mas a marcha prosseguia sob uma fuzilaria infernal. Um dia, a medida suprema. O abandono dos moribundos. Na clareira da mata ficaram centenas de brasileiros ao lado dos heróis, uma legenda humana: “Compai­xão para os coléricos”. Faltou a generosidade do inimigo. Os soldados do Coronel Camisão foram passados pelas armas paraguaias. Continuava a ronda da morte em torno da legião de bravos.

O fazendeiro José Francisco Lopes, o famoso Guia Lopes, morria às portas da Estância de Jardim, de onde partira para levar os brasileiros à fazenda de Laguna, de propriedade de Solano Dias López. Camisão deu um suspiro e, na estrada, caiu imolado pelo mal de Ganges. E no final da epopeia, somente 702 heróis. Os outros, foram devorados pela artilha­ria e pela peste. Foi assim a Retirada da Laguna, iniciada na triste manhã de 08.05.1867, ao som do clarim e do tambor surdo. Retirada da Laguna, página de ouro na história de um povo, escrita com sangue no meio da tormenta.

O repórter conversou com o único sobrevivente da Laguna. É o General Raphael Tobias de Vasconcellos, com 94 anos de idade. Ele lutou ombro a ombro com Camisão e conviveu com o Guia Lopes. Quase assis­tiu à Glória de Dourados. O Dourados defendido por um gigante. Gigante da bravura e do patriotismo brasileiro. Foi o Tenente Antonio João, que com 16 homens lutou para morrer, enfrentando 220 para­guaios. E na queda do titã, uma frase:

‒  Sei que morro, mas o meu sangue e o de meus companheiros servirão de protesto solene contra a invasão do solo de minha Pátria.

O velho General Tobias Vasconcellos conversou com o repórter aos pés do monumento que perpetua a memória de um punhado de heróis. O antigo Alferes do 17° de Voluntários, diante do alto relevo “Trans­porte dos coléricos”, murmurou:

‒  Espetáculo macabro. Foi a procissão da morte. O cholera-morbus arrasava a coluna. A metade da tropa vinha em padiolas. Sobre os pântanos iam ficando os nossos irmãos. E nós, uma legião de famintos, contando a mata em chamas.

O nonagenário anda com dificuldade. Passa o lenço na testa enxuga o suor e prossegue:

‒  Estou vendo o Tenente Raymundo Fernandes Monteiro. Um bravo. Na luta contra os inva­sores, era, um leão. No meio dos seus solda­dos, uma criança.

O velho militar está agora pensando talvez no combate do Alegre, quando o capitão Balduino de Aguiar atacou o “Salto de Guahyra” e retomou o “Jaurú” dos paraguaios. Talvez em Ana Mamuda, a transviada, que levava a palavra de conforto ao agonizante.

Sublime missão de uma mulher brasi­leira. Estamos, agora, diante do “Salvamento dos Canhões”. O herói da Laguna dá o braço ao repórter e fala baixinho:

‒  Foi o Ten Cesário de Almeida N. de Gusmão. Os bois e os soldados puxavam os canhões do fundo do lamaçal. Nenhum canhão ficou em poder dos paraguaios. Eles foram à Lagu­na e voltaram.

O ancião está cansado. Repousa um pouco sobre o pé do monumento estilizado em trincheira e acres­centa:

‒  Um canhão caiu no Rio Miranda. Foi outro episódio homérico. O soldado Damásio con­seguiu salvá-lo.

Os olhos do antigo Alferes estão rasos de lágrimas. O velho General faz meia volta pelo monumento e fica ao lado do alto-relevo “Marcha Forçada”.

‒  Veja aquele oficial à frente da tropa, empu­nhando a espada. É o exemplo. Foi a marcha de provações terríveis. 35 dias de combates, fome e peste. Marcha penosa enfrentando sede, pântanos, febres, chuvas e a maldita cólera.

O ex-Alferes do 17° Batalhão de Voluntários tem uma palavra de saudade para o seu primeiro coman­dante, Coronel Manoel Pedro Drago. Ele tira o cha­péu e procura se perfilar diante da figura espartana de Antonio João. O rosto da estátua é uma expressão de abnegação. As pernas estão curvadas e o corpo parece que vai cair. O herói foi baleado e vai morrer. Epopeia de Dourados. O Tenente lutou com 16 homens contra 220 paraguaios. O sobrevivente da Laguna teve uma palavra:

‒  Gigante!

O General Tobias vê a estátua de Camisão. Camisão, o grande soldado, herói da Laguna e acusado de covardia em Corumbá. Ele fala:

‒  O primeiro soldado que atravessou o Apa e invadiu o território do inimigo. Um grande cabo de guerra!

Ele conhecia toda a região. A sua mulher e filhos estavam em poder dos paraguaios. Na estância de Jardim, tudo era desolação e revolta. José Francisco Lopes apresentou-se ao Coronel Camisão e disse que queria ser guia da Expedição. Ele não foi somente o guia.

Foi um anjo abrindo caminhos perdidos nos pântanos. Marchou para o Apa com os olhos fitos na morte. Voltou de Laguna atacado pelo cólera para ir tombar nas portas de Jardim. O Guia Lopes tem a sua estátua no monumento da Praia Vermelha. O seu companheiro, quase centenário, olhou para o bronze. Guia Lopes está pensando. Uma mão no queixo e outra empunhando um chicote: Fala o General:

‒  Foi ele quem salvou a coluna. A alma do sertanejo a serviço da Pátria ultrajada. A sua expressão era sempre de amargura e desa­lento.

    O incêndio lavrava pelos campos e ele descobria novos caminhos para a tropa. O Guia Lopes conquistou a confiança dos solda­dos pelo coração e pela bravura.

Os operários manejam picaretas. Abrem um túnel. Debaixo do histórico monumento deverão repousar as cinzas de Camisão, de Antonio João, Guia Lopes e de todos os Heróis da Laguna, cujos túmulos estão perdidos no Mato Grosso. Ali, será também o túmulo do General Raphael Tobias de Vasconcellos. Os trabalhadores pregavam os baixos relevos. Um ope­rário sobe numa escada e limpa as letras:

‒  Aos heróis de Laguna e Dourados a Pátria agradecida. (REVISTA O CRUZEIRO N° 07)

Diário de Pernambuco n° 47
Recife, PE – Terça-feira, 03.01.1939

O Discurso do Coronel
Pedro Cordolino de Azevedo

Na Inauguração do Monumento
No dia 31.12.1938

Exm° Sr. Presidente da República, Exmos senhores Ministros de Estado, Exmos senhores Generais e Almirantes, minhas senhoras, meus senhores, brasileiros. Na tarde luminosa de 24.08.1920, a Escola Militar do Realengo, reunia em Assembleia Geral sob a presidência do então Cadete Osório Tuyuty, por entre fortes aclamações e vivo entusiasmo, que calaram fundo nos corações, honrava-me com a eleição de presidente de uma comissão de Cadetes que teria o encargo de perpetuar, na dureza do granito e na eternidade do bronze, todo um período de glória e sofrimento da Nação Brasileira. Assim, a semente, que eu, como professor de História Militar lançara no coração daqueles moços fortes e entusiastas de nosso passado germinava rapidamente e se apresentava em viçoso botão, já quase desabrochando e do qual se sentia o trescalar ([1]) do suavíssimo perfume da esperança… Tratava-se, no caso, de condensar num Monumento a agonia, o padecimento e o heroísmo de Mato Grosso, a Província martirizada pelo inimigo durante tantos anos e para tanto bastaria rememorar a constância, o valor e o espírito de sacrifício daqueles heróis máximos de nossa história, num dos momen­tos mais difíceis da nacionalidade. Este monumento, que eu propunha, era a ampliação da ideia que, havia alguns dias, fervilhava no coração dos Cadetes, qual a de angariar recursos para cobrir com lápides singelas os túmulos dos heroicos defensores da nossa honra e que se achavam no sertão mato-grossense, em doloroso abandono. Foi a ampliação das homenagens à memória dos que tombaram no cumprimento do dever o que empolgou fortemente a Escola Militar e que se corporificou naquela tarde, já tão distante no espaço e no tempo.

E assim, a Escola Militar, a esperança radiosa de todos os tempos, se pôs em campo, tendo-me à frente, para saldar a dívida que a Pátria, havia meio século, tinha contraído para com aqueles que em nenhum só momento titubearam em verter seu sangue generoso pela glória e honra do nosso estandarte. A Retirada da Laguna ‒ síntese da constância e valor do nosso soldado, a resistência de Dourados ‒ o expoente da bravura e do espírito de sacrifício de uma raça seriam os episódios máximos a serem focalizados no momento. Outros episódios em que o heroísmo, a abnegação, a tenacidade e a bravura se apresentavam em toda sua pujante eloquência com­pletariam o monumento projetado: Defesa do Forte de Coimbra, Retirada de Oliveira Mello, Combate do Alegre e Retomada de Corumbá.

E como testemunho dessa imensa tragédia aqui se se acha presente o General Raphael Tobias, o último dos retirantes da Laguna e que na sua velhice radiosa é para nós um estímulo, um exemplo. Neste momento ele encarna toda a gente brava e forte que se deixou imolar nos rincões distantes, com os olhos fixos na bandeira que defendia.

Senhores! Todos aqueles acontecimentos épicos estão intima­mente ligados entre si, eles se entrelaçam no mesmo grandioso cenário, na heroica Província, com a mes­ma cadência, com a mesma característica viril de nossa gente. Eles por si só constituem um ciclo à parte no conjunto das operações da campanha de 1864-1870. Por isso mesmo não se podia celebrar, numa obra monumental, um apenas, com o esqueci­mento, a exclusão dos demais. O monumento seria, pois, a integração daqueles episódios, vividos e pas­sados numa região longínqua, inóspita, é certo, mas nossa e bem nossa. Foi tudo isso que eu disse aos meus alunos daquela época. Foi tudo isso que despertou no seio ardente da mocidade militar o desejo de resgatar a dívida por longos e criminosos anos esquecida. E a comissão a que presida desde aquela época, começou o trabalho intenso de propaganda.

Ao povo, aos governos, às Forças Militares de terra e mar aos particulares solicitamos o óbulo generoso, e ele nos veio ora em torrentes, ora às gotas, do subsídio do chefe do Estado ao magistrado soldo do Cadete, do soldado, do marinheiro, da contribuição generosa do Governo Federal à dotação minúscula de patriótico município brasileiro. Cada ano que surgia, novas comissões se formavam com outros Cadetes, e assim se fez durante esse largo período de 18 anos, permanecendo como constantes entre essas variáveis, eu no cargo de presidente, e o Sr. João Carlos Martins, como tesoureiro, cargo que até hoje exerce, com o entusiasmo de sempre, desde os tempos em que foi subsecretário da Escola Militar. Assim, lentamente, se conseguiu numerário preciso, se avolumou o mealheiro. Só então se pude pensar na realização prática da ideia.

Ao concurso aberto para a apresentação de maque­tes, concorreram 16 artistas, cabendo o primeiro prêmio à Antonio Pinto de Mattos o pranteado escultor, sepultado justamente há 23 dias, quando chegava ao termo da obra que era a consagração do seu gênio. Foi longo o caminho percorrido e neste transcurso não nos faltaram urzes e espinhos. Por vezes, a indiferença de uns, o desânimo de outros, e também, a insinuação maldosa de alguns tiveram o condão extraordinário de enrijar-nos ainda mais o ânimo para a luta desigual que se travava, ao contrário do que era visto pelos que dardejavam as setas ferinas.

Por que, então essa resistência nossa, esse destemor na luta, essa tenacidade de todas as horas? Era que o espírito de Antônio João pairava sobre nós como nume tutelar fulgentíssimo, dando ânimo, incutindo-nos vigor, pelo exemplo maravilhoso que nos legou, no seu desafio destemeroso a inimigos mais fortes!

E o Guia Lopes não era também, com sua serenidade e simplicidade de homem do sertão, a inspiração de nossa atitude, ensinando-nos com fartos exemplos, de como vencer obstáculos, ladear resistências e tangenciar dificuldades? E Camisão, o grande chefe, maculado na sua honra, caluniado, ridicularizado, não era bem o espelho em que nos devíamos mirar, nós que ouvimos e sentimos, em entrelinhas, does­tos ([2]), insídias e as reticências dos maldizentes, que procuravam macular-nos ou travar-nos a marcha?

Tudo isso, porém, passou, e hoje, que ouvimos o clarim brilhante da vitória, é justo recordar a par dos que não acreditavam nos nossos resultados, nem nos ajudaram no trabalho, os que nos auxiliaram de qualquer modo brasileiros de alma nobre de atitudes e gestos claramente definidos, cerrando fileiras conosco, dando-nos o apoio de sua inteligência e de seu coração.

Alinho aqui os nomes dos que constituíram o Esquadrão dos Voluntários do monumento, sem lhes esmiuçar os serviços porque eles foram prestados com sinceridade e elevado espírito de brasilidade: Epitácio Pessoa, Arthur Bernardes, Alaor Prata, Setembrino de Carvalho, João Lyra, Octávio Rocha, Henrique Lagden, Gil de Almeida, Monteiro de Barros, Félix Pacheco, Pandiá Calógeras, Genserico de Vasconcellos, Corrêa Lima, Norvial de Lemos, Álvaro Monte, Edson Passos e outros cujos nomes serão relembrados, em público agradecimento, na segunda edição do meu livro “A Epopeia de Mato Grosso no Bronze da História”.

E agora, na última fase dos trabalhos para a conclusão do monumento, que teve um colapso de quase 12 anos, é de justiça salientar aqui a figura eminente do Chefe do Estado, o Exm° Sr. Dr. Getúlio Vargas, concedendo-nos o auxílio solicitado com o patrocinar o projeto apresentado na extinta Câmara dos Deputados pelo Capitão Agenor Monte, meu brilhante ex-discípulo na Escola Militar e ainda nos prestigiando S. Exc.ª com sua presença nesta festa de alto cunho patriótico. É necessário também, que nessa hora de tão sadio contentamento, se focalize aqui o ilustre Sr. Ministro da Guerra, General Eurico Gaspar Dutra ([3]), cujo devotamento à obra que hoje se inaugura, foi marcante e apaixonado, visitando quase diariamente os trabalhos da montagem dando-nos o máximo de sua colaboração e nos animando com o seu apoio inconfundível. Assim, ele deu provas de que lhe corre nas veias, como nas minhas, o sangue de retirante da Laguna. O mesmo sangue de goiano, pois que seu saudoso progenitor fez parte daqueles incombustíveis soldados do glorioso 2° Batalhão de Infantaria ‒ a heroica unidade do meu Goiás longínquo ‒ e que se sagrou na Retirada da Laguna como tropa de elite.

Brasileiros!

Reparai no monumento que a Escola Militar, numa luminosa tarde do ano de 1920, idealizou e conseguiu agora realizar, escudada no apoio integral da Nação Brasileira. Ele é bem a síntese do longo sofrimento de nossa raça: no seu bronze se estampa a rijeza de nossa tempera. Todo ele é angustia, é constância, é valor. Nem um só gesto arrogante, nem uma atitude bélica de nossos heróis, apesar do monumento evocar cenas de guerra, feitos militares.

Entretanto, Antônio João é a mais linda expressão do nosso heroísmo; Camisão é a quintessência de um chefe que quer cumprir o dever custe o que custar, e o Guia, Lopes representa bem o sertanejo lealdoso ([4]), heroico e tenaz. E por que o Monumento, ora inaugurado, não tem o aspecto das evocações guerreiras, a linha forte das glorificações agressivas? Porque ele é, bem ao contrário, um aviso sereno e prudente ao nosso povo, ao nosso governo, porque corporifica e sintetiza a história dos nossos descuidos, da nossa imprevidência, dos nossos erros.

É, repito, um aviso a esse Brasil grande, leal, descuidado, cavaleiro andante dos ideais de beleza e de bondade para que se afaste da trilha que perlustrou por longos anos ‒ o do caso de sua própria defesa, e de que só agora vai cuidando, dentro das diretrizes do Estado Novo, do Estado Forte, amigo e respeitador das nações amigas, mas seguro e cônscio de seus direitos e deveres de sua integridade e da indestrutível unidade Pátria.

Moços da Escola Militar!

Aí está o que sonhamos; aí está o que desejamos ver realizado e para cuja execução me destes o apoio incondicional do vosso entusiasmo, do vosso civismo e do fogo abrasador do vosso patriotismo. Diz-me a consciência haver cumprido, serenamente, o dever que me impusestes há tantos anos. Envelheci no labutar da obra, mas se o corpo se dobra ao peso dos anos e a neve do tempo me polvilha a cabeça, minha alma de soldado tem ainda toda a louçania ([5]) da dos jovens Cadetes de hoje; sinto-me no meio de vós como ainda nos longínquos rumos de minha iniciação na vida militar.

Recolho-me, agora, à penumbra em que sempre vivi e que dela saí tão somente para atender ao vosso chamamento, como “inventariante de um legado de glórias”. Sou feliz hoje, porque, como disse Alfred Victor de Vigny: “a felicidade é um aspiração da juventude realizado na idade madura”. E hoje tenho a suprema felicidade de ver realizado o sonho de minha juventude, sonho que me embalou neste mesmo local, entre a Urca, a Babilônia e o velho e grande mar, na era feliz dos meus vinte anos, neste mesmo terreno onde se erguia a lendária e heroica Escola Militar da Praia Vermelha! (DIÁRIO DE PERNAMBUCO N° 47)

Por Hiram Reis e Silva (*), Bagé, 09.10.2023 – um Canoeiro eternamente em busca da Terceira Margem.

Bibliografia    

DIÁRIO DE PERNAMBUCO N° 47. O Discurso do Coronel Pedro Cordolino de Azevedo na Inauguração do Monumento no dia 31.12.1938 – Brasil – Recife, PE – Diário de Pernambuco n° 47, 03.01.1939. 

REVISTA O CRUZEIRO N° 07. Vive Ainda um Herói de Laguna e Dourados (Reportagem de Myllor Nogueira) – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Revista O Cruzeiro n° 07, 17.12.1938.    

(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;  

  • Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
  • Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);
  • Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
  • Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
  • Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
  • Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
  • Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
  • Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
  • Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
  • Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
  • Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
  • Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
  • Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
  • E-mail: [email protected].

[1]    Trescalar: exalar. (Hiram Reis)

[2]    Doestos: insultos, injúrias. (Hiram Reis)

[3]    O Gen Eurico Gaspar Dutra, cujo pai, José Florêncio Dutra, era goiano, nasceu em Cuiabá, no dia 18.05.1883. (Hiram Reis)

[4]    Lealdoso: muito leal. (Hiram Reis)

[5]    Louçania: garbo. (Hiram Reis)

Nota – A equipe do Ecoamazônia esclarece que o conteúdo e as opiniões expressas nas postagens são de responsabilidade do (s) autor (es) e não refletem, necessariamente, a opinião deste ‘site”, são postados em respeito a pluralidade de ideias