O senador Jayme Campos (União), expressou sua oposição à proposta de demarcação de uma nova Terra Indígena na região da divisa entre Mato Grosso e Pará, conduzida pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). O parlamentar afirmou que a iniciativa seria uma ação coordenada por ONGs que estão a serviço de outros países.

A ideia é que uma área de 362.243 hectares entre os municípios de Vila Rica, Santa Cruz do Xingu (MT) e São Félix do Xingu (PA) se torne a Terra Indígena Kapôt Nhĩnore, com a habitação exclusiva de cerca de 60 indígenas. Entretanto, essa demarcação exigiria a desapropriação de aproximadamente 200 propriedades rurais, a maioria delas situadas em Mato Grosso.

Campos criticou a proposta, destacando que muitas pessoas vivem nessas propriedades há mais de trinta anos, com títulos de propriedade válidos e documentos legais. Ele alega que a justificativa de apenas 60 indígenas para uma área tão extensa, 360 mil hectares, é suspeita e possivelmente influenciada por organizações não governamentais ligadas a interesses estrangeiros.

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