Com 10.049 focos de calor registrados até 19 de julho, ritmo é o mais elevado desde 2019
Dados apresentados na última quarta-feira (19) pelo Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que a Amazônia atingiu 10.049 focos de calor no ano de 2023.
Tal ritmo acelerado não ocorria desde 2019, ano de intensas queimadas quando a marca dos 10.000 focos foi atingida no final de junho. Os estados com mais focos de calor registrados este ano foram: Mato Grosso (50.2%), seguido de Pará (21.2%) e Roraima (12.7%).
Para Rômulo Batista, porta-voz do Greenpeace Brasil, é preciso de medidas integradas para combater o aumento das queimadas na Amazônia: “Infelizmente os números de focos de calor estão subindo num ritmo mais acelerado do que nos últimos três anos.
É necessário agir na prevenção e apertar ainda mais o cerco contra os infratores ambientais, para que seja possível evitar um desastre ambiental, tendo em vista a grande quantidade de matéria orgânica seca resultante da floresta derrubada nos últimos anos, além do fenômeno El Niño que deve deixar o verão amazônico mais quente, seco e longo o que favorece ainda mais queimadas e incêndios florestais”.
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FONTE: Correio Eletrônico (e-mail) recebido do autor – Greenpeace Brasil