A edição de maio da Live de Tecnologia Social, iniciativa do projeto Rede Amazônica de Tecnologia Social do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), discute iniciativas e resultados da capacitação de manejadores comunitários. A live será no próximo dia 26, com transmissão às 9h (horário de Manaus) pelo canal do YouTube/InpadaAmazonia.

A live será no próximo dia 26, com transmissão às 9h (horário de Manaus) pelo canal do YouTube/InpadaAmazonia – Banner: Débora Vale

Com o tema “Manejo Sustentável de Recursos Florestais Madeireiros em Florestas de Várzea” a live terá como convidada a engenheira florestal Emanuelle Raiol Pinto do Programa de Manejo Florestal Comunitário do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. A mediação ficará por conta da coordenadora da Rede Amazônica de Tecnologia Social e coordenadora de Tecnologia Social do Inpa, Denise Gutierrez.

O programa de capacitação fortalece e incentiva o uso da floresta por meio do manejo, implementando experiências na área de manejo florestal madeireiro, não-madeireiro e organização social para uso de recursos florestais. “Com potencial econômico madeireiro, o manejo florestal desperta nos manejadores comunitários o interesse para o uso sustentável dos recursos florestais”, destaca a engenheira florestal.

Manejo Florestal

O manejo florestal tem objetivo de garantir a conservação da biodiversidade, a produção de madeira e outros produtos florestais. Além de serviços ecossistêmicos, como a regulação do clima e a proteção do solo e da água, se utilizando de procedimentos para gerenciar de forma sustentável as florestas. Manejo florestal não é desmatamento, é caracterizado como ecológico, econômico e social.

Emanuelle acrescenta que o manejo busca garantir a participação das comunidades locais, valorizando seus conhecimentos e práticas tradicionais e promovendo a geração de renda e o desenvolvimento socioeconômico.

Já o manejo florestal não-madeireiro é uma estratégia de valorizar e promover o uso sustentável dos recursos florestais que não são madeira, como frutos, sementes, fibras, plantas medicinais, óleos, resinas, entre outros. Além de contribuir na subsistência de comunidades tradicionais, o manejo não-madeireiro também contribui para a conservação da floresta em pé.

As capacitações são feitas anualmente e realizadas por etapas. No primeiro momento, é realizado o inventário florestal, coletando  as informações referentes à altura, à circunferência e à localização das árvores. Tudo registrado em formulários de campo.

Inscrições

Os inscritos com efetiva participação receberão Declaração de Participação de 3 horas. Para se inscrever, clique aqui.

Sobre Rede Amazônica de Tecnologia Social

Promovido pelo CNPq, o Projeto Rede Amazônica de Tecnologia Social procura consolidar o sistema de inovação e desenvolvimento social na região amazônica.

Minibiografia

Emanuelle Raiol Pinto é formada em Engenheira Florestal pela Universidade do Estado do Amapá (2011), mestre em Biodiversidade Tropical pela Universidade Federal do Amapá (2014). É atualmente coordenadora do Programa de Manejo Florestal Comunitário do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM). Tem experiências com os temas: manejo florestal madeireiro, não-madeireiro,  produção sustentável de produtos da sociobiodiversidade, bioeconomia, governança e gestão integrada em unidades de conservação, elaboração e gestão de projetos socioambientais.

*Por Caio Hugo – Comunicação Inpa – Live de Tecnologia Social do Inpa apresenta iniciativas de manejo florestal em comunidades no Amazonas — Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA (www.gov.br)