Brasília (30/05/2023) – Em repressão à extração ilegal de ouro na Terra Indígena (TI) Baú, no Pará, foi realizada hoje (30/5) operação conjunta entre Ibama, Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal (PF), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Durante a operação foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, sendo três deles em aeronaves utilizadas no garimpo ilegal.
Agentes do Ibama acompanharam a Anac nas vistorias das aeronaves com o intuito de caracterizar o uso no garimpo. Todas as aeronaves foram localizadas e apreendidas, duas localizadas no Município de Novo Progresso (PA) e outra em Poconé (MT). Simultaneamente, agentes do Grupo Especializado de Fiscalização (GEF) do Instituto realizaram sobrevoo na TI Baú para localizar e destruir equipamentos utilizados pelos garimpeiros.
O Ibama realizou, ainda, o embargo de uma empresa pelo comércio irregular de combustíveis. A empresa foi multada em R$ 220,5 mil.
Trajetória e consequências
A existência de garimpo ilegal na TI Baú, além de trazer problemas ambientais, tem gerado conflitos étnicos entre a população Kayapó. Isso porque alguns indígenas foram cooptados por garimpeiros para trabalhar na retirada de ouro na região.
Em agosto de 2022, cerca de 40 garimpeiros que faziam a extração ilegal de ouro na região foram rendidos e mantidos sobre vigilância de indígenas da TI Baú.
Assessoria de Comunicação do Ibama – Ação conjunta desmantela garimpo ilegal em terra indígena no Pará — Ibama (www.gov.br)