Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação convida para conhecer as línguas faladas pelos povos indígenas e as transformações decorrentes da invasão colonial; exposição, que teve colaboração da USP, fica em cartaz até 23 de abril em São Paulo
Com curadoria da artista, ativista, educadora e comunicadora indígena Daiara Tukano, a exposição Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação propõe ao público uma imersão nas cerca de 175 línguas indígenas faladas no Brasil. Resistindo no País desde o início do processo colonial, a sobrevivência dos povos originários ainda é ameaçada em meio a conflitos de terra que figuram na exposição, trazendo à tona suas trajetórias de luta e resistência, assim como a riqueza de suas culturas milenares. A exposição fica em cartaz no Museu da Língua Portuguesa (MLP), no centro de São Paulo, até o dia 23 de abril.
A equipe editorial e de vídeo do Jornal da USP acompanhou a assistente de formação do Núcleo Educativo do MLP, Amanda Cuesta, por uma visita guiada aos espaços da exposição. Dispondo de uma lógica circular – sem começo nem fim determinado – o projeto contou com a participação de cerca de 50 profissionais indígenas. Entre eles, cineastas, pesquisadores, influenciadores digitais e artistas visuais como Paulo Desana, Denilson Baniwa e Jaider Esbell.