Jornada Pantaneira

Coléricos Abandonados

A Retirada da Laguna –Parte XVII

XVII

Chegada às Divisas das Terras do Guia Lopes. Passagem do Prata. O Inimigo nos Acompanha Sempre, mas Persegue-nos Frouxamente. Devastações da Cólera. Perplexidade do Coronel Camisão. Abandonamos os Enfermos. A Separação. Ao Tenente-Coronel Juvêncio e ao Coronel Camisão Acomete a Peste. Morte do Filho de Lopes. Prossegue a Marcha.
Chegada à Fazenda de Lopes; Morre Este ali, de Cólera. Seu Túmulo.

A picada que acabava de abrir o Capitão Pisaflores dera já passagem ao nosso Guia que, vendo-se, afinal, nas divisas de sua pro­priedade, dessa fazenda que tanto amava, e de que tão frequentemente falava – não pudera resistir ao ímpeto de a palmilhar o mais depressa possível. Assim se adiantara com o filho e os refugiados do Paraguai. Era a largura da picada suficiente para dar passagem aos homens, mas não ainda aos armões e bocas de fogo. Havia ainda a melhorar as rampas lodacentas do Rio, o que pediria tempo, dado o estado de fraqueza em que nos deixavam a moléstia e a fome.

Foi só às dez da manhã de 25.05.1867 que começa­mos a nos mover para galgar a margem direita do Prata, onde ocupáramos uma elevação dominadora de toda a circunvizinhança.

Forçadamente, ia o transporte ser extremamente lento; nem de outro modo seria possível. Subiu o número de padiolas, que tinham de transpor o Rio, a 26.05.1867, cada qual tomando oito homens que se revezavam, todos, aliás, de má vontade, mostrando os mais recalcitrantes os pés esfolados e tintos de sangue.

De espada em punho exigiam os oficiais o cumprimento deste dever, tanto mais penoso quanto dele se não podia esperar nenhum resultado favorável; achando-se quase todos os enfermos, como de antemão, fadados à morte sacrificava-se assim aos moribundos o que ainda restava à coluna de força e futuro. Já desde a irrupção da peste perdêramos muito mais de cem homens; uns vinte acabavam de ser enterrados no acampamento que deixáramos e com eles o Tenente Guerra.

Às 14h00 e à custa de muito trabalho tudo estava na margem direita, queimada, que fora a nossa última carreta e mortos os bois para que os comêssemos.

Multiplicaram-se durante toda a tarde os casos epidêmicos a ponto de se tornar impossível imaginar como poderíamos avançar. Novo arranjo imaginado pelo Comandante, para as padiolas, levou ao deses­pero o descontentamento dos soldados, que nele enxergaram um aumento de carga e de fadiga.

Chegamos a pressentir que entre eles se gerava a ideia de geral “salve-se quem puder”. Metendo-nos no mato, diziam, “ao menos alguns de nós chegarão a Nioaque; em todo o caso deixaremos de ser escra­vos de moribundos, pela mor parte desvairados”.

Entretanto, tinha o inimigo vindo acampar no nosso último pouso. Veio incomodar-nos uma partida de seus atiradores; também desvaneceu-se logo diante de duas Companhias nossas.

Então, como nos achássemos incapazes de pensar em persegui-los, puseram-se os paraguaios a esquadrinhar, com todo o vagar, todos os cantos do nosso último acampamento.

Como percebessem a existência de montículos re­centemente revolvidos, abriram as covas, delas exu­mando os cadáveres para os despojar dos miseráveis andrajos, que depois, violentamente, entre si dispu­tavam. Houve mesmo quem se desse pressa em os vestir. Permitiam-nos os óculos de alcance perceber claramente tão revoltante espetáculo, que nos punha estupefatos como se inacreditável miragem consti­tuísse.

Aí uma de nossas granadas atiradas pela peça de Napoleão Freire que firmara a pontaria quando eles estavam em grande número, no meio das sepulturas – estourou-lhes exatamente sobre a cabeça, matan­do alguns. A outros atirou nas covas, dispersou os restantes, e libertou aquele local de sua presença. Tão justa represália velo trazer alguma animação ao acampamento até o pôr-do-sol desse triste dia.

À noite mandou chamar-nos o Coronel Camisão. Já com os Comandantes dos Corpos tivera várias confe­rências. Parecia profundamente impressionado. Fa­lou, contudo, sem rudeza da fatalidade que acom­panhava os movimentos da coluna e várias vezes re­petiu o que sinceramente lhe ia n’alma:

‒  Para um Chefe era a morte preferível ao espetá­culo que desde algum tempo tinha sob os olhos”.

Queixou-se, em termos comedidos, sem aquele tom amargo de outrora, da escolha do caminho que o haviam obrigado a seguir.

–  E Nioaque? – Exclamava. E os nossos enfermos? Ah! quanto quisera eu estar no lugar de um destes que acabaram!

Bem percebíamos que ainda tinha qualquer coisa a nos dizer; retiramo-nos, contudo, sem que conosco se abrisse. Às dez da noite vieram novamente cha­mar-nos, de sua parte. Deixamos o couro que com o Tenente-Coronel Juvêncio compartíamos, e ambos fomos com ele ter. Já estava o Comandante em con­ferência com o Major Borges e o Capitão Lago conje­turando os meios de transportar os novos doentes. Discuta-se a possibilidade de colocá-los em metades de couros presos pelas beiras, à feição de cangalhas, que as mulas carregadoras do cartuchame deviam levar. Era a empresa inexequível, quando mais não fosse, pelo acréscimo de carga que assim recairia sobre os soldados, já exaustos. Defendeu ele esta ideia com insistência e contra a opinião de todos nós. Ainda desta vez nos separamos sem lhe conhecer o íntimo pensar.

Afinal, era cerca de meia-noite, e de novo convocou os Comandantes e os médicos. Acabara de tomar a suprema resolução com que, durante os últimos dias, se embatera e cuja ideia, como recurso extremo, lhe acudira ao espírito como ao de todos, sem que, contudo, houvesse alguém ainda ousado exprimi-la.

Depois de, em concisas palavras, haver exposto o estado das coisas, e a urgência da avançada rápida, sem a qual estávamos todos perdidos e a impossibi­lidade, agora perfeitamente averiguada e geralmente reconhecida, de levarmos mais longe os enfermos, declarou aos Comandantes que, sob a própria res­ponsabilidade, e em obediência a rigorosos ditames que lhe impunham este dever, iam os coléricos, exceto os convalescentes, ser abandonados nesse mesmo pouso!

Não houve uma só voz que contra esta decisão se levantasse. A si avocava o Cel Camisão toda a res­ponsabilidade. Longo silêncio acolheu a ordem, san­cionando-a.

Convidou, contudo, o Coronel aos médicos que lhe apresentassem objeções, acaso inspiradas pelo dever profissional. Depois de alguma reflexão, disse o Dr. Gesteira que não ousava aprová-la nem a desaprovar, só lhe competia, então, o silêncio, pois se de um lado tinha de atender ao seu jura­mento profissional, por outro se achava este, no caso atual, em contradição absoluta com a sua consciên­cia de funcionário público adido à Expedição.

Como desvairado, ordenou, então, o Coronel que, à luz de fachos imediatamente na mata vizinha se abrisse uma clareira, para onde seriam os coléricos transportados e abandonados. Ordem terrível de dar, terrível de executar; mas que, no entanto [forçoso é confessá-lo], não provocou um único reparo, um úni­co dissentimento.

Puseram os soldados, logo, mãos à obra como se obedecessem a uma ordem comezinha; e – tão facilmente cede o senso moral ante a pressão da necessidade – colocaram no bosque, com a espontaneidade do egoísmo todos estes inocentes condenados, os desventurados coléricos, muitos de­les companheiros de longo tempo, alguns até amigos provados por comuns padecimentos.

E, coisa que a muitos parecerá não menos espantoso os próprios coléricos, desde os primeiros momentos, e sem que fosse necessário recorrer a subterfúgios, resignadamente aceitaram este último golpe da fata­lidade. Contribuíam provavelmente as dores do horrí­vel mal para a indiferença dos pacientes; ou talvez também a ideia do repouso substituído às torturas dos solavancos da marcha; mas acima de tudo, este desprendimento fácil da vida, próprio dos brasileiros e que deles, tão depressa, faz excelentes soldados. Apenas pediam todos um favor: que lhes deixás­semos água.

Dominados por tantas e tão funestas impressões nós nos reuníramos em torno da barraca do Tenente-Coronel Juvêncio. Chamaram-nos a aten­ção os seus gemidos: acabara a moléstia de o saltear também! Já estava irreconhecível com a voz demu­dada e sinistra. Foi o nosso primeiro ímpeto correr à barraca dos médicos; dela voltávamos quando junto a nós, reboou uma detonação, seguida de vários tiros das sentinelas inimigas. Era o soldado de plantão do Quartel-General que se suicidara; horríveis câimbras havendo-o atacado, delas acabava de se libertar.

Ocorreram todos estes ruídos sem que o Tenente-Coronel Juvêncio desejasse conhecer-lhes os motivos e até sem que parecesse percebê-los. Tomara-lhe, pouco a pouco, a agitação o caráter de frenética alu­cinação. Nós mesmos, ao seu lado, estafados pelo cansaço, esgotados por tantos sobressaltos, mal con­seguíamos combater um sono mortificador, pejado de pesadelos, de desalento e carnificina.

Durou a noite inteira a trasladação das vítimas, até os primeiros albores do dia. Neste momento de agonia dos míseros abandonados, veio o velho Guia Lopes, de regresso, desde a véspera, da excursão às suas terras anunciar a morte do filho, de cuja moléstia já nos noticiara. Tremia-lhe a voz, mas conservava uma atitude calma.

‒  Meu filho morreu, disse ao Coronel, e desejo sepultá-lo em terra minha. É um pequeno favor que por ele, e por mim, solicito; sua vida, como a minha, pertencia à Expedição. Deus, que tudo de­termina, salvou-o várias vezes da mão dos homens para tomá-lo hoje.

Tudo, a cada momento, se ([1]) em torno de nós.

Nada mais digno de inspirar a simpatia e a com­paixão do que o aspecto do Coronel, depois da or­dem que dera, e se cumpria enquanto começávamos a marchar. Pesar, remorso? Perturbação de espírito, na apreciação dos motivos que o haviam feito agir e parecia estar a debater intimamente, quando já as suas ordens estavam no domínio dos fatos con­sumados? Certo é que, pálido como um espectro, parava, para ouvir, como involuntariamente. Por mais silenciosos e tristes houvessem sido os preparativos, não foi sem gritos e ruídos estranhos ao ouvido e cuja causa assombrava o espírito, que chegou o momento do abandono. A todos nós foi intolerável.

Deixávamos entregues ao inimigo mais de cento e trinta coléricos, sob a proteção de um simples apelo à sua generosidade, por intermédio destas palavras escritas, em letras grandes, sobre um cartaz pregado num tronco de árvore:

Compaixão para com os coléricos!

Pouco tempo após nossa partida e já fora do alcance da vista, veio um estrépito de viva fuzilaria apertar-nos os corações. E que clamores indescritíveis, en­tão, ouvimos! Ninguém de nós ousava olhar para o companheiro!

Pelo que depois nos contou um dos pobres abando­nados, salvo milagrosamente, vários enfermos [ele não sabia bem se houvera ou não geral chacina] se haviam soerguido convulsamente e, reunindo todas as forças, corrido para nós.

Nenhum, porém, conseguira atingir-nos, devido à fraqueza física ou à crueldade do inimigo. Nossa coluna tinha, contudo, demorado a marcha, instinti­vamente, como à sua espera.

Já os nossos armões estavam sobrecarregados de novos enfermos, de permeio com os convalescentes; e o Corpo de Exército, tomado do mais sombrio desespero, vencera, apesar do cansaço, duas léguas! A necessidade do repouso deteve-o à margem de volumoso Ribeirão que atravessava as dependências da estância do Jardim. O filho de Lopes, até então transportado num reparo de peça, e escoltado pelos antigos companheiros de cativeiro no Paraguai, foi enterrado à margem direi­ta. O pai que, enquanto se abria a sepultura, se mantivera a alguma distância, disse, ao lhe contarem que o solo estava muito úmido e até encharcado:

‒  Agora que importa? Entreguem à terra o que lhe pertence!

Voltava pouco depois colocar-se-nos ao lado, pálido e como exausto do cansaço, dominando-se, contudo. Sob os nossos olhos se dilatava a sua imensa pro­priedade; assinalou-nos diversos pontos, por ele consagrados pelas recordações da vida plácida que ali fora a sua. Naquele ponto, ao longe iam suas va­cas beber a água de um solo nitroso. Em outro en­contrava o seu gado, do qual parte era meio alçado, pastagens das melhores que o detinham ou logo o faziam voltar. Outros lugares despertavam-lhe ima­gens de cenas patriarcais; dominava-o febril expan­são que não conseguia reprimir.

Quando o deixamos, justamente preocupados, e apressurados pelo encontro do Ten-Cel Juvêncio, vimos que nada mais havia a esperar do estado em que se achava e como tanto receávamos. Indo levar notícias ao Comandante, qual não foi o nosso pavor quando o encontramos, ele próprio, por sua vez, atacado. Deitado de costas na macega, com o chapéu no rosto desde que se levantou e desco­briu, para nos falar, vimo-lo irremediavelmente per­dido; os estigmas da cólera sobre ele se haviam impresso.

Conservava, no entanto, uma calma que a situação tornava admirável. “Vou morrer, também, pronunciou; era fatal. Salvei a Expedição. O Sr. que o sabe, há de o dizer.”

Ao recomeçarmos a marcha, nem sequer experi­mentou montar a cavalo, carregaram-no para um armão ([2]), onde o puseram ao lado do Tenente Sílvio, já agonizante; dois cadáveres, um perto do outro. Era-lhe a impassibilidade completa; mãos cru­zadas sobre o peito com o chapéu desabado sobre os olhos, procurava subtrair-se aos raios do Sol deslum­brante que a esta triste cena iluminava.

Queixando-se Juvêncio de tão ofuscante claridade, corremos em busca de um guarda-sol que vimos aberto; não conseguimos reprimir um grito de dor, encontrando sob este abrigo um dos mais amáveis moços da coluna, o Alferes Mirá, que expirava por entre indizíveis padecimentos. De manhã ainda o víramos válido e bravo; derreado agora, sobre o cavalo, mal se sustinha entre os braços de um patrício e amigo, o Capitão Deslandes, que não tardaria em entregá-lo à terra.

Determinou-se o ponto do pouso: no meio da man­gueira de Lopes. Estava a findar o desempenho com­pleto da missão do velho Guia e este dever parecia ser o último liame que à vida o prendia. Dissera-nos algumas horas antes:

‒  Reparem neste campo verde-escuro; é o meu retiro. Não chegarei até lá. Os senhores é que breve estarão em Nioaque.

Enfraquecido, arcado, caminhava cabisbaixo sobre o arção da sela. Escaparam-lhe de repente os estribos e rolou ao chão, assaltado pela cólera.

Colocado sobre um reparo, reanimou-se um pouco, e ainda assim dirigiu a marcha. Como o genro, Gabriel, quisesse atalhar por um capão, recomendou com voz sumida:

‒  Contornem o mato, que é muito sujo.

Ao cair da noite estávamos à vista da colina, ao pé da qual se acha o retiro, o antigo local do rodeio de gado da estância, que Lopes de longe nos mostrara. Declinava o Sol, do seu disco grandes raios alaran­jados se desferiam, na fímbria do horizonte, realçan­do a mais admirável perspectiva, tão bela que a me­mória nô-la reproduz ainda agora. Estes esplendores eternos da natureza ainda mais pungentes nos tornavam o sentimento de nossa próxima ruína. Absorvia-nos esta contemplação quando um Esqua­drão paraguaio chegou a galope com a intenção de cortar nalgum lugar a nossa linha indecisa e descon­tínua. A parada instintiva que, por toda a parte se realizou, preservou-nos do ataque.

Acampamos naquele local, tendo vencido quatro léguas de estafante marcha, privados como fôramos de alimentos e de sono; tangia-nos a necessidade e entramos nos cercados do retiro. Foram o Coronel Camisão, o Tenente-Coronel Juvêncio e o guia Lopes instalados num galpão arruinado, perto do qual acendemos grandes fogueiras, para ver se os aquecíamos. Alguns limões e laranjas, que lhes foram dados, acalmaram-lhes um pouco a sede. Quis ainda o Dr. Gesteira experimentar um medicamento.

Dr., disse-lhe o Coronel, trate dos soldados. Não se canse inutilmente comigo, sou homem morto”. A calma não o abandonou um só momento. Quando muito deixava escapar alguns gemidos surdos, ao sofrer torturas cujo exacerbamento fazia gritar e estrebuchar os companheiros de agonia.

Passou-se a noite, para todos, numa agitação enor­me. Aos lamentos respondiam outros lamentos; aos horrores da moléstia acresciam os desfalecimentos da fome.

Na manhã, de 27.05.1867, ainda de nós se aproxi­mou o inimigo, fazendo menção de nos disputar a passagem do Ribeirão a que dá o nome o retiro. Conteve-se, porém, ante a atitude do 17° de Volun­tários, que formava a nossa retaguarda, e assim continuou a nossa marcha, como a da véspera. Já sem voz, era o Coronel Camisão carregado sobre um reparo de peça, Lopes sobre outro e o Tenente-Coronel Juvêncio, assim como vários outros oficiais e inferiores, em redes.

Durante a última parada três haviam morrido. À meia légua do retiro atingimos afinal a margem do Miranda, demasiado abatidos e acabrunhados, po­rém, para podermos experimentar a alegria com que contáramos. Via-se, à margem oposta, a casa do Guia, o teto hospitaleiro onde o viandante sempre encontrara boa acolhida e a abundância de tudo. No momento de ali chegar expirou o nobre velho, insensível à vista daquilo que tanto amara. Foi enterrado no meio do nosso acampamento, em terra que era sua. Os amigos lhe puseram sobre a sepultura tosca cruz de madeira. (TAUNAY, 1874) (Continua…)

Por Hiram Reis e Silva (*), Bagé, 28.04.2023 – um Canoeiro eternamente em busca da Terceira Margem.

Bibliografia 

TAUNAY, Alfredo de Escragnolle. A Retirada da Laguna: Episódio da Guerra do Paraguai – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Tipografia Americana, 1874.  

(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;  

  • Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
  • Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);
  • Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
  • Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
  • Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
  • Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
  • Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
  • Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
  • Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
  • Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
  • Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
  • Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
  • Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
  • E-mail: [email protected].

[1]    Entenebrecia: cobria-se de trevas. (Hiram Reis)

[2]    Armão: carro ligeiro de tração animal, de quatro rodas. (Hiram Reis) 

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