Criada em 1998, a Flona do Itacaiúnas fica no município de Marabá, no Pará. Em sua extensão, a unidade é lar de diferentes espécies de animais ameaçados de extinção, como o cuxiú-de-uta-hick (Chiropotes utahicki), uma curiosa espécie de primata, que têm uma pelagem densa na cauda e dois tufos que formam um topete circular no topo da cabeça.

A “vizinha”, Flona de Carajás está inserida nos municípios de Parauapebas, Canaã dos Carajás e Água Azul do Norte e está inserida no Mosaico de Unidades de Conservação de Carajás, que abrange mais quatro unidades de conservação. Além do ouro, diferentes minérios foram descobertos na região da unidade, causando um boom populacional. Sob esse contexto, surgiram condicionantes para a concessão de lavra, como o apoio à proteção ambiental.

As “gêmeas” Floresta de Itaituba I e Floresta de Itaituba II foram criadas respectivamente pelos Decretos 2.481 e 2.482 e, apesar de levar o nome do município de Itaituba, no Pará, a maior parte de seu território fica no município vizinho, Trairão. Isso ocorreu porque até 1991, Trairão ainda não era emancipado de Itaituba; os primeiros movimentos em direção à criação das UCs datam da década de 70, na tentativa de regulamentar terras em torno dos eixos das BRs-163 e 230.

Por fim, a Floresta Nacional de Humaitá fica na zona fisiográfica do rio Madeira. Dentre as espécies com potencial madeireiro para exploração destacam-se os angelim-pedra (Dinizia excelsa), a castanha-da-amazônia (Bertholletia excelsa), o cumaru-ferro (Dipteryx odorata), o jequitibá (Cariniana estrellesensis) e muitos outros. Já o levantamento de fauna concluiu que a unidade abriga uma extensa quantidade de anfíbios e lagartos, aves e mamíferos.