MANAUS – O famoso passeio de barco pelo Rio Madeira, na bacia Amazônia, partindo da capital de Rondônia, Porto Velho, e indo até a hidrelétrica Santo Antônio, foi tombado como patrimônio cultural e imaterial do município.

O circuito Beradeiro passa pelo Rio Madeira, paraíso ecológico Nazaré, Lago Cuniã e São Carlos (Divulgação) – Republicação gratuita, desde que citada a fonte. AGÊNCIA CENARIUM

Importante atrativo turístico, o passeio inclui a contemplação do pôr do sol, vista para a floresta e uma viagem histórica pelo rio que deu início a capital de Rondônia, por meio da construção da lendária ferrovia Madeira-Mamoré.

O reconhecimento veio por meio da Lei n.º 3009, de 10 de janeiro de 2023, assinada pelo prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, que destacou o reconhecimento do potencial turístico do local. “Fica reconhecido como patrimônio cultural e imaterial do município de Porto Velho, o tradicional passeio de barco pelo Rio Madeira, pelo seu reconhecido valor histórico e cultural”, diz o texto.

“É motivo de muito orgulho ter o reconhecimento dessa atividade turística como patrimônio cultural e imaterial do nosso município. Um dos mais importantes pontos turísticos de Porto Velho, que faz parte da nossa história, nossa cultura, consolidado no nosso Circuito Beradeiro“, destaca o titular da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho (Semdestur), Glayce Bezerra.

O circuito Beradeiro passa pelo Rio Madeira, paraíso ecológico Nazaré, Lago Cuniã e São Carlos. “Ele é o maior afluente do Rio Amazonas e durante o pôr do sol, o reflexo da luz faz com que as águas fiquem douradas, um espetáculo à parte“, destaca Bezerra.

Marcos Barroso Passos, presidente da Associação dos Barcos de Turismo e Flutuantes do Rio Madeira, trabalha há 30 anos com passeios. Seguindo os passos do pai, Barroso recebeu a notícia com alegria. “Graças a Deus por esse reconhecimento. Meu pai, José Ribeiro Passos, foi um dos pioneiros nesses passeios, trabalhando por mais de 30 anos. E eu, seguindo os passos dele, já vou completar 30 anos”, afirmou.

Ívina Garcia – Da Agência Amazônia
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