A floresta amazônica perdeu 218,41 quilômetros quadrados (km²) de vegetação em dezembro do ano passado, o último sob a gestão do então presidente Jair Bolsonaro (PL), em mais um recorde de seu governo.
Os dados são do Deter, sistema do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que emite alertas para o combate ao desmatamento em tempo real. O registro é a marca mais alta de Bolsonaro para o mês de dezembro, em comparação com o mesmo período em anos anteriores na Presidência.
Se considerada a série histórica, com início em 2015, é a terceira, atrás de 2017, que registrou 287,51km², e de 2015, que teve 266,29km². Os números ainda serão atualizados pelo Inpe, já que a informação publicada nesta sxta-feira (6/1) vai até 30 de dezembro do ano passado – há um dia pendente para completar o ano de 2022, portanto.
O número mais que dobrou em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o sistema registrou 87,19km², mas é preciso ter cautela em comparações, segundo Mariana Napolitano, gerente de conservação do WWF-Brasil. “Precisamos de cuidado, no Deter, com períodos curtos. Se há muita nuvem, o Deter não vai pegar”, diz ela.
Para a especialista, é preciso analisar conjuntos de alertas para identificar as tendências. “É bom olhar três ou seis meses para ver padrões. É importante lembrar que, de agosto a dezembro, o valor foi altíssimo, com 4.593km², mais alto que os anteriores, que ficaram na casa dos 3.000km2”.
VER TEXTO NA ÍNTEGRA EM: Desmatamento da Amazônia bate recorde no governo Bolsonaro (msn.com)
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