Um Templo que, segundo o padre Lúcio Nicoletto, “é sinal de um povo que canta a sua fé, continuando a sua caminhada nesse recanto da Amazônia”.
Uma celebração para fazer memória de 50 nos de história aconteceu na noite deste domingo 20 de novembro, Solenidade de Cristo Rei, na Catedral de Boa Vista, sede da Diocese de Roraima. Em 20 de janeiro de 1967, Dom Servílio Conti colocou a pedra fundamental de uma Catedral inaugurada na Festa de Cristo Rei, em 26 de novembro de 1972, “uma data a ser gravada em letras de ouro na história religiosa do território”, em palavras do bispo naquela data.
O Jubileu de Ouro foi oportunidade para lembrar os benfeitores e benfeitoras que ajudaram a construir o templo, uma celebração de louvor à Trindade Santa, na “Casa Mãe da Igreja que deseja continuar a obra de Jesus por intermédio de cada um de nós”, uma Igreja Catedral que é lugar de acolhida, segundo foi lembrado no início da Eucaristia presidida pelo cardeal Leonardo Steiner, arcebispo metropolitano de Manaus.
Um Templo que, segundo o padre Lúcio Nicoletto, “é sinal de um povo que canta a sua fé, continuando a sua caminhada nesse recanto da Amazônia”. Um povo que olha para Jesus para perceber que “Ele é a razão do nosso viver, que Ele que alimenta a Igreja, conduz a Igreja com a força do Espírito que Ele nos enviou”, segundo disse dom Leonardo no início da sua homilia. O Cardeal da Amazônia comentou as leituras da Liturgia da Solenidade de Cristo Rei, destacando a importância da unção de Davi, a quem os anciãos de Israel lhe confiam a condução do povo, o cuidado, pastoreio e alimentar a fé do povo.
Um Jesus que é colocado no centro, segundo lembra a Carta aos Colossenses, “mostrando um novo reinado e uma nova visibilidade de um novo povo de Deus que somos nós”, segundo o Arcebispo de Manaus, que insistiu em que é “Jesus que nos faz ser povo porque nos tornamos carne da sua carne, ossos dos seus ossos, sangue do seu sangue, ou melhor, Deus se fez nossa carne, Deus se fez os nossos ossos, Deus se fez o nosso sangue, Deus se fez nossa palavra, Deus se fez nosso respiro, Deus se tornou visível aos nossos olhos. É verdade, um novo reinado”.
Diante de Jesus na Cruz, mesmo diante da gozação daqueles que estavam perto pedindo se salvasse a si mesmo, dom Leonardo destacou que “Ele não quis salvar-se a si mesmo, Ele quis salvar a todos nós”. Uma Cruz que é lugar de esperança, de salvação, que se faz realidade na palavra de Jesus: “Hoje estarás comigo no Paraíso”. Uma Cruz que faz entrar no novo Reino, segundo o cardeal, “o Reino do amor, o Reino do perdão, o Reino da reconciliação, o Reino da Fraternidade, o Reino do consolo, o Reino da “samaritaneidade”, o Reino onde todos realmente agora podemos dizer: somos irmãos e irmãs”.
Padre Modino – CELAM / PUBLICADO POR: Vatican News
Diocese de Roraima comemora 50 anos da sua Catedral – Vatican News
Deixe um comentário