Quadros foram doados na gestão da ministra Cármen Lúcia e podem ser conhecidos em diversos espaços do Tribunal durante visitação.

Postada em: STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) conta, em seu acervo cultural, com 18 painéis fotográficos assinados por Sebastião Salgado que integram o projeto “Amazônia” e foram doados por ele e sua esposa, Lélia Wanick Salgado, na Presidência da ministra Cármen Lúcia (2016-2018).

Os quadros ocupam diferentes ambientes do edifício-sede e alguns podem ser vistos no hall do Espaço Cultural Ministro Menezes Direito pelos cidadãos que agendarem a visitação ao Supremo pelo site (agende aqui).

Nas fotografias, o olhar em preto e branco de Salgado se volta para os povos originários de diversas etnias e a biodiversidade da região amazônica. Foram sete anos de imersão na floresta para retratar o cotidiano de índios que vivem no Alto Xingu como os Waurá e Kamayurá (MT), no Rio Negro como os Yanomami (AM), os Zo’é (PA), os Ashaninka (AC) e os Korubo, no Vale do Javari (AM).

Também integram a exposição retratos da floresta nos estados que compreendem a Amazônia Legal, como do Parque Nacional do Pico da Neblina (AM), da Mina de ouro de Serra Pelada (PA) e do Parque Nacional da Serra do Divisor (AC), na fronteira com o Peru.

Breve biografia

Aclamado como um dos maiores fotógrafos do mundo, Sebastião Salgado é economista de formação, mas desde 1973 passou a usar suas lentes fotográficas para retratar o mundo com suas mazelas e belezas. Já ganhou diversos prêmios nacionais e internacionais e publicou doze livros, entre eles Êxodos (2000), África (2207), Gênesis (2013) e Perfume de Sonho (2015).

Salgado e Lélia rodam o mundo com suas exposições itinerantes e projetos sociais e ambientais, como o Instituto Terra, de recuperação da Mata Atlântica, em Minas Gerais.

A mostra Amazônia, da qual faz parte o acervo doado ao STF, está em exposição no Museu do Amanhã (RJ), como atração principal, até o dia 29 de janeiro de 2023. São 194 painéis fotográficos que, juntos, já foram apresentados ao público da França (Museu da Música, Filarmônica de Paris), Itália (MAXXI Museu, em Roma) e Inglaterra (Museu da Ciência, em Londres).

Postada em: STF

Ficha técnica do acervo do STF

16 Obras medindo 120 cm x 164,4 cm

Índios Waurá. Alto Xingu, Mato Grosso, 2005;
Índios Kamayurá. Alto Xingu, Mato Grosso, 2005;
Índios Kamayurá . Alto Xingu, Mato Grosso, 2005;
Índios Zo’é. Pará, 2009;
Anavilhanas, Rio Negro. Amazonas 2009;
Rio Juruá. Amazonas, 2009;
Massivo do Pico da Neblina. Amazonas, 2009;
Rio Negro. Amazonas 2009;
Índios Yanomami. Ascensão Pico da Neblina. Amazonas, 2014;
Índios Yanomami. Ascensão Pico da Neblina. Amazonas, 2014;
Índios Ashaninka. Acre, 2016;
Índios Ashaninka. Acre, 2016;
Índios Yawanawa. Acre, 2016;
Índios Korubo. Vale do Javari, Amazonas, 2017;
Índios Korubo. Vale do Javari, Amazonas, 2017;
Índios Korubo. Vale do Javari, Amazonas, 2017;

2 Obras medindo 150 cm x 225 cm
Mina de ouro de Serra Pelada. Pará, 1986;
Região Serra do Divisor. Acre, 2016.

*Com informações do Museu do Amanhã – PUBLICADO POR: STF – SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 

Exposição Amazônia | Museu do Amanhã (museudoamanha.org.br) 

Supremo Tribunal Federal (stf.jus.br)