Descendo o Rio Branco
Theodor Koch-Grünberg (1911)
Parte I
Theodor Koch-Grünberg, nasceu em Oberhessen, Alemanha, em 09.04.1872, e faleceu, aos 52 anos de idade, em Caracaraí, Roraima, no dia 08.10.1924, vítima da malária. Foi Professor das Universidades de Freiberg e Heidelberg, Diretor do Museu de Etnografia de Stuttegart e publicou mais de 40 volumes sobre a etnografia americana, tratando dos costumes, mitos e lendas de cada povo. Na sua romaria pelo continente, passou pelo Chaco paraguaio e realizou 4 expedições no Brasil.
De 1895 a 1897, participou da Expedição liderada por Hermann Meyer, que navegou os Rios Coliseu e Jatobá e alcançou o Alto Xingu.
Entre 1903 e 1905 explorou o Rio Japurá e Negro, chegando até a fronteira da Venezuela (“Dois anos entre os índios. Viagens no Noroeste do Brasil, 1903-1905”).
Em 27.05.1911, partiu de Manaus, pelos Rios Negro e Branco e chegou à Venezuela, alcançando o Orenoco, em 1913, percorrendo regiões de difícil acesso a pé e de corial.
Retornando a Manaus, escreveu, em 1917, o livro “De Roraima ao Orenoco”. Sua última viagem no Brasil aconteceu em 1924, participando da Expedição Hamilton Rice, subindo novamente o Rio Branco, onde veio a falecer.
CAPÍTULO I
Nos Rios Negro e Branco
Em 27.05.1911, cheguei em Manaus. O Porto estava muito transformado. A companhia “Manaos-Harbour” modificou-o consideravelmente. Por toda parte, erguem-se enormes armazéns e os navios atracam diretamente em pontões através dos quais os passageiros podem desembarcar com todo conforto. […] Permaneci em Manaus por 3 semanas. […] Finalmente minhas bagagens foram embarcadas.
16 de junho de 1911 – […] Húbner e Suter levaram-me de barco até à lancha, que estava ancorada no Igarapé de São Raimundo, um afluente do Rio Negro. […] Minha Expedição despertara a atenção geral que, e os passageiros de posse de mapas, discutiam animadamente à respeito. Alguns deles, inclusive os nativos achavam que o real objetivo de minha viagem era o de prospectar minerais raros nas serras até então inexploradas. […]
Tomei conhecimento de notícias desagradáveis sobre a situação política na região do Alto Rio Branco. Neves, o administrador da Fazenda São Marcos, é inimigo mortal do Deputado de Rio Branco Bento Brasil, um importante latifundiário, e, recentemente, Neves trocou tiros, no Café da Paz, em Manaus, com seus adversários, e de lá saiu ferido com um tiro na perna. Bento Brasil é um homem mal-educado e convencido, que conheci, recentemente, em Manaus, e proprietário da lancha “Macuchy”. O jovem Adolfo, seu filho, está nos acompanhando nesta viagem em seu próprio barco, à reboque da lancha, ele e sua jovem esposa tem nitidamente ascendência dos aborígines nacionais. […]
Alguns dos tripulantes são Macuxís do Urariquera que ocasionalmente, prestam serviço como pilotos. […] Faço amizade com Inácio, o mais velho deles, um homem cortês e bondoso. Inácio é o cacique de Santa Rosa, uma das últimas Aldeias Macuxí no Urariquera. Convido-o a viajar comigo, por alguns meses, afirmando que será muito bem remunerado. Acho que gostou da ideia e alega que precisa conversar a respeito com Neves em São Marcos. […]
Inácio discorre sobre as tribos do Alto Urariquera e conta que só restaram poucos Wayumará e Sapará, cujas línguas são bastante diferentes do Macuxí e que, a Oeste deles, vivem os Purukotó e os Majonggóng tribos que R. Schomburgk lá encontrou há setenta anos, além dos aguerridos Auaké e dos Marakaná. Terei, pois, muito que fazer por lá. […]
18 de junho de 1911 – Por volta das 20h00, deixamos o Rio Negro e, debaixo de um firmamento estrelado, penetramos no Rio Branco, cuja Foz já nos fora anunciada, há algum tempo, pela coloração esbranquiçada da água. No seu curso inferior, o Rio Branco chega a apresentar larguras que variam de 3 a 4 quilômetros, embora com pouca profundidade.
Na estiagem o Rio baixa muito, dando origem a enormes bancos de areia, por entre os quais se encontram tortuosas e estreitas trilhas, sendo, então, necessário empurrar a embarcação por longos trechos. […]
O Rio Branco apresenta uma nítida diferença entre o período das chuvas e da estiagem. Normalmente, a estiagem vai de agosto [setembro] até março [abril]. Nessa estação, chove muito pouco nas savanas do curso superior da Bacia do Branco e a partir de outubro as embarcações maiores ficam incapazes de navegar.
No entanto, normalmente nos primeiros dias de dezembro ocorre uma pequena cheia do Rio, que os naturais denominam de repiquete, e que na região se designa de boiaçu [cobra grande [1]]. Nos períodos de grande estiagem, que ocorrem, normalmente, a cada 10 anos, não ocorre o repiquete, e a comunicação com o mundo exterior é interrompida até abril ou maio. O Rio atinge seu nível mais alto em junho e o mais baixo, desde o final de dezembro até fevereiro. No trecho Inferior do Rio, a diferença do nível da água é de cerca de 10 metros. No Baixo e Médio Rio Branco e em seus afluentes, região de malária endêmica, extrai-se um pouco de látex, mas falta mão-de-obra, pois o Rio é pouco povoado. Antigamente empregavam-se, à força, os índios das savanas nesse labor, que, como não estavam habituados à vida insalubre das matas úmidas, morriam em grande número. Sob o atual regime humanitário do Serviço de Proteção aos Índios [SPI [2]] instituído em todo o Brasil, isso foi proibido por Lei, e espera-se que assim continue. O Baixo Rio Branco não fica nada a dever em monotonia ao Rio Negro. O Rio está repleto de inúmeras Ilhas. As ilhas e as margens estão submersas, e, em alguns trechos, apenas as copas das árvores emergem tristemente, o que nos leva a se perguntar:
‒ Será que isso é mesmo terra firme?
Em ambas as margens estendem-se inúmeros Lagos, grandes e pequenos, que agora, época das chuvas, estão misturados com o Rio e que, na Margem Oriental, diz-se que se comunicam com o Rio Jauaperi na cheia.
19 de junho de 1911 – A barreira de Santa Maria, ao longo da qual navegamos de manhã é a primeira pequena elevação da enlameada margem esquerda que se desdobra por uns 10 km e que, mesmo no inverno, não é encoberta pelas águas, mas, com o decorrer do tempo, acabará cedendo à ação das águas. No século XVII, quando o Rio Branco era mais povoado do que hoje, as vilas de Santa Maria, juntamente com a do Carmo, hoje totalmente desaparecida, e outros povoados, formavam um importante núcleo da Missão Carmelita que contava com centenas de fiéis. Apenas algumas miseráveis cabanas de folha de palmeira foi o que sobrou da sua antiga grandeza. […] O solo parece ser fértil. Um caboclo nos traz, em sua corial, uma enorme carga de abacaxis para trocar por alguns cartuchos de Winchester. Os maiores medem chegam a medir 53 cm de comprimento e 30 cm de largura pesando 8 kg.
Na frente de uma cabana, uma mulher agita um pano com força, não para nos saudar, mas para se defender dos piuns [pequenos mosquitos que picam de dia] que, na época das chuvas, são um terrível flagelo no Rio Branco. A lancha “Obidense”, que partiu de Manaus um dia depois da nossa, se aproxima.
Ela transporta apenas um batelão e não parou em nenhum lugar, ao passo que a nossa, além de duas pesadas barcaças, rebocamos meia dúzia de barcos e atracamos em cada cabana. Ambas aceleram e navegam a todo vapor, mas a nossa, por uma pequeníssima diferença, chega primeiro ao Porto de Santa Maria. A zombaria parte de ambos os barcos. A “Obidense” precisa retornar, já que o porto é pequeno demais. À tarde, ocorreu um pequeno incidente que deu margem a uma grande confusão e gritaria:
‒ Manda parar a lancha!
As duas corials, com um caboclo em cada uma, que rebocávamos, desde o início da manhã, de Santa Maria, se soltaram e uma delas emborcou na forte esteira da lancha quase afundando enquanto a outra se encheu de água. Os dois tripulantes que se empenhavam com vigor a retirar a água das corials com cabaças tinham ficado muito para trás. O Comandante mandou parar imediatamente e enviou um barco com dois Macuxís atrás deles, que, felizmente, os alcançou. Queriam ir para Matamatá, uma pequena povoação à montante, mas como tinham perdido quase toda a carga iam retornar para Santa Maria. Perdemos meia hora com essa função. Enquanto isso, para aumentar nosso mau-humor, a “Obidense” passou por nós buzinando e caçoando. É claro que não vamos mais alcançá-la, já que é mais rápida do que a nossa embarcação.
Após o pôr-do-Sol, ultrapassamos a Linha do Equador, que corta a grande ilha Aruaná. Em comemoração ao evento, nossa “orquestra” composta por uma harmônica, um violão e um belo trompete tocava animada, enquanto o Comandante apresentava, com grande habilidade, alguns de seus números de mágica. […] À medida que subimos o Rio Branco, o tempo piorava. Durante todo dia caiam chuvaradas frias, que varriam o convés. De repente, entramos numa zona totalmente diferente. No Rio Branco, em especial acima da Linha do Equador, ainda é inverno, quando já é verão no Baixo Rio Negro.
20 de junho de 1911 – Choveu torrencialmente a noite toda, passamos de madrugada pela Foz do grande tributário Catrimani, mais corretamente Caratirimâni ou Caratarimani, e, logo depois, a Foz de um afluente menor o Iniuini [água boa de Iniuini], que flui paralelamente àquele.
O humor dos passageiros está tão cinzento quanto o céu. Tremendo de frio, as mulheres e as crianças ficam encolhidas durante o café da manhã.
Falta até mesmo a imagem encantadora, de todas as manhãs, das meninas que de pé em frente das mães colocam as cabeças nos seus colos para que elas lhes catem os piolhos. Os jogadores já estão apostando de novo; nem bem gozaram direito de algumas horas de sono. […] O curso do Catrimani ainda é completamente desconhecido. Dizem que tem muitas cascatas e que vem de longe no Oeste, talvez da extensa cadeia Parima, na qual nascem o Urariquera e o Orenoco, ou outra Serra mais a Leste.
Dizem que, em seu curso superior, ele se comunica com o Demeneni ou com o Padauiri, afluentes da margem esquerda do Negro. Às 09h00, atracamos, por pouco, tempo na Foz do Lago Aricurá, um grande Lago à margem esquerda, muito piscoso e com muitas tartarugas. Dois de nossos barcos vão até lá pois os passageiros desejavam pescar com flechas e arpão. Como dizem que é um Lago encantado, que abriga inúmeras cobras grandes e outros monstros, nenhum índio ousa entrar nele.
Ao meio-dia, finalmente, a chuva para e o Sol surge ainda que timidamente e a fauna fica mais agitada. Em contraste com o Rio Negro, o Rio Branco é Rico em caça e pesca, o que se nota ao passar por ele. Espantamos repetidamente cararás de bico pontudo ([3]), garças brancas e cinzentas e outras aves aquáticas. Nas matas avistamos antas, pequenos veados, grandes rebanhos de porcos do mato e outros animais de caça. Até mesmo a avifauna nos oferece caça abundante.
Os Rios e Lagos estão repletos de grandes e saborosos peixes e tartarugas de diferentes espécies, que, na estiagem, vêm em incontáveis números até o Rio principal para pôr seus ovos nos bancos de areia. Nas baías tranquilas, o manati ([4]), a disforme sereia dos Rios, estica seu engraçado focinho para fora d’água, para comer as canaranas das margens com ímpeto insaciável. Nos galhos que pendem das árvores ribeirinhas, grandes iguanas, deitados, um ao lado do outro, atiram-se n’água quando o vapor se aproxima. Atiramos de dentro do barco, às vezes com sucesso. Erramos várias vezes um grande pato negro, que voa sempre um pouco à nossa frente e que, finalmente, escapa deixando Rio para trás terra rumo ao seu destino. Adolfo, um excelente atirador, mata com tiro certeiro um mutum, esse belo galo silvestre da floresta tropical sul-americana. Dois Macuxí vão buscar a caça de corial.
Às 20h00, passamos pela Foz do Anauá, importante afluente esquerdo. Em suas cabeceiras, que, dizem, ficar próximas das do Essequibo, vivem os Wayewé, chamados de “Tapioca” pelos brasileiros em virtude de sua tez clara. Estão em constante conflito com índios do Alto Jauaperi, mas simpatizam com os brancos, embora mantenham certa distância deles. No seu curso Médio, o Anauá flui através das savanas, que mais parecem uma série de ilhas no meio da floresta. No final do século XVIII, ele foi navegado e registrado cartograficamente pelos portugueses. É mais desconhecido agora do que antes. Entretenimento noturno: ancoramos diante de uma barraca sobre palafitas, habitação miserável de um seringueiro; um negro bêbado, alto e preto como o céu nesta noite chuvosa que se exibia para um público agradecido.
Sob a luz furtiva de algumas lanternas, ele cambaleia para lá e para cá na estreita passarela que vai de sua cabana até nosso batelão, contando longas histórias. Gargalhadas, cães mortos de fome, rosnando, espreitam da escuridão. Pena que, para regozijo de nosso olfato, o tal negro não tome um banho refrescante.
21 de junho de 1911 – Às 12h00, apareceram os altos cumes da Serra Yauára na margem esquerda. Navegamos ao longo da alta margem de Vista Alegre. Apesar do nome “Alegre”, ali existe uma única e rústica cabana, no lugar da antiga Aldeia indígena Inajatüba. Resmungando, vai a “Macuchy” levando seus penduricalhos pela rápida torrente até Caracaraí, uma das regiões mais importantes do Rio Branco. Pode-se não perceber sua importância por ter apenas uma cabana de palha miserável, mas o vilarejo fica ao lado das grandes corredeiras do Rio Branco. As corredeiras, assim como as cachoeiras constituíam o principal tema das conversas no deslocamento pelo Rio Branco, já que elas representam um considerável obstáculo à navegação, embora sua queda vertical seja de apenas uns 18 metros, distribuídos ao longo de 24 quilômetros. Resultantes de três conjuntos de baixas colinas, que se elevam a considerável distância do Rio em ambas as margens. Na cheia, passa-se pela região das cachoeiras subindo o Rio por cerca de seis horas, através de um longo e sinuoso canal localizado na margem Oriental do Rio, chamado “Furo do Cujubim”, apinhado de penedos e de rápida correnteza; como ele fica quase seco no verão, só se pode navegá-lo com barcos pequenos. Além disso, há uma trilha na margem Ocidental que contorna as cachoeiras ‒ o percurso dura cinco horas para uma pessoa a cavalo na chamada “Estrada de Caracaraí”, que, todavia, fica submersa grande parte do ano.
Afora isso, essa estrada tem pouca utilidade, e serve, quando muito, para transportes de pequenas mercadorias, ao passo que, para condução de cargas maiores, ela é por demais dispendiosa, extenuante e morosa, especialmente porque o gado precisa ser embarcado e descarregado várias vezes e, por isso mesmo, esse caminho é raramente utilizado. O Rio baixou significativamente nos últimos dias, como se podia verificar pelas marcas na vegetação ciliar e nas margens. Por isso, para grande angústia minha, o Comandante foi obrigado a desistir do resto da viagem Rio acima, já que não queria expor a “Macuchy”, de grande calado, ao crítico trecho que estava por vir. Nos próximos dias devem descer algumas lanchas menores do Alto Rio. A “Obidense” também ainda está aqui, ancorada num porto mais acima, esperando por bois. Este lugar é conhecido por ser um foco de malária, onde pululam os piuns, esses miseráveis sugadores diurnos, que, ao cair da noite, são substituídos pelos carapanãs [mosquitos maiores]. O tempo continua péssimo.
22 de junho de 1911 – Chegou a pequena lancha “Yaricuna”, que estava ancorada nos arredores, partindo, logo em seguida, Rio acima, sob chuva torrencial, acompanhando o barco de Adolfo que levava os Macuxí, passageiros e carga. […] O Rio continua baixando rapidamente, mas, com certeza, voltará a subir, já que ainda não estamos no período da estiagem. No final da tarde, os caçadores trouxeram um mutum e o coração e fígado de uma enorme anta, que, infelizmente, tiveram de abandonar na mata, pois se perderam com aquela chuva terrível. A única alternativa que este lugar miserável proporciona é a caça. Durante horas, acompanhado de um jovem nativo, percorro savanas alagadas, que em plena floresta, esparramam-se para o Oeste por várias milhas.
Esta região é povoada por inúmeras aves aquáticas, por garças e patos de várias espécies e por outras aves, novas para mim e características das savanas guianenses: curicacas pretas e brancas e elegantes téu-téus de belo desenho, que no encontro das asas possuem um osso pontudo, chamado de esporão. Mas raramente temos a oportunidade de atirar, já que não há como se camuflar […]. A cada passo, espantávamos nuvens de mosquitos, que cobriam nossas roupas.
23 de junho de 1911 – Ao amanhecer fui despertado pelos sons da savana, fazendo-me lembrar do Mato Grosso, com sua flora e sua fauna tão parecidas! Mas como é diferente a maneira como ouço e sinto hoje essa singular manifestação da vida selvagem. Naquela época, é verdade, eu olhava tudo fingindo possuir uma coragem interior, porém, eu estava, na verdade, aterrorizado.
Hoje, porém, sinto-a como uma verdadeira epifania. Essa natureza exuberante tornou-se para mim tão íntima como uma velha amiga. Eu percebo quando ela fala comigo gentilmente, e não a temo mais, mesmo quando ela mostra seu lado mais hostil, porque a conheço bem e sei como arrostá-la.
24 de junho de 1911 – Chegam os bois destinados à “Macuchy”, e temos de abandonar o batelão. Toda a carga é descarregada e transferida para o barracão. A pequena cabana está cheia até o teto de mercadorias e de gente, porque ainda permanecem comigo uns trinta passageiros. (GRÜNBERG, 1915)
Por Hiram Reis e Silva (*), Bagé, 20.07.2022 – um Canoeiro eternamente em busca da Terceira Margem.
Bibliografia:
GRÜNBERG, Theodor Koch. De Roraima ao Orinoco. Volume II – Mitos e Lendas dos Índios Taulipáng e Arekuná – Alemanha – Berlim – D. Reimer (E. Vohsen), 1915.
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;
- Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
- Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);
- Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
- Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
- Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
- Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
- Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
- Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
- Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
- Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
- Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
- Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
- Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
- E-mail: [email protected].
[1] A constelação de Escorpião é chamada, pelos índios, de “cobra grande”, que nessa época está no zênite. (Hiram Reis)
[2] Desde 1910, o chefe é o Coronel Cândido Mariano da Silva Rondon, de alto nível moral e, segundo dizem, ele próprio índio puro. Por falta de recursos, nesse meio tempo a atividade de proteção aos índios foi suspensa. (GRÜNBERG)
[3] Carará: Biguatinga (Anhinga anhinga). (Hiram Reis)
[4] Manati: peixe boi. (Hiram Reis)
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