A inundação provocada pelo Rio Negro ainda deve prejudicar o centro de Manaus até o final de julho, segundo estimativa de especialista do Serviço Geológico do Brasil. A cheia deste ano é a quarta maior da história e o nível da água já está há dois meses no nível severo de inundação, que é quando o rio atinge o centro histórico e comercial da capital amazonense.

Foto: Divulgação/Porto de Manaus

A responsável pelo sistema de alerta hidrológico do Amazonas, Luna Gripp, pontuou que o nível do rio caiu 25 centímetros desde o pico da inundação.

Em 2021, quando o nível do Rio Negro bateu o recorde da série histórica em 120 anos de monitoramento, Manaus ficou 91 dias com inundação severa e 142 dias com inundação, deixando parte da capital por mais de quatro meses debaixo d’água.

A situação causa sérios transtornos para a população atingida, como destacou a pesquisadora do Serviço Geológico do Brasil, Luna Gripp.

As cheias do Rio Negro têm se tornado cada vez mais recorrentes nos últimos anos, ainda segundo a pesquisadora.

Segundo a Defesa Civil do estado, atualmente, 51 municípios do Amazonas estão em situação de emergência por causa do transbordamento dos rios das calhas do Amazonas, do Alto Solimões e da Bacia do Rio Negro. Ao todo, mais de 575 mil pessoas foram afetadas pelas cheias.

FONTE: RADIOAGÊNCIA NACIONAL