A Fundação Nacional do Índio (Funai) ampliou nesta terça-feira (7) as buscas pelo indigenista licenciado Bruno da Cunha Araújo Pereira e pelo jornalista inglês Dom Phillips, desaparecidos na região do Vale do Javari (AM), na Amazônia. A operação conta com 15 servidores da Funai e da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), sob a coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A Funai mantém quatro embarcações em deslocamento na área, uma partindo da Base de Proteção Etnoambiental (Bape) Itui-Itaquaí, duas saindo de Atalaia do Norte (AM) e uma embarcação saindo da Bape Quixito para percorrer o trajeto do rio Quixito, reforçando os trabalhos nas áreas de busca, tanto via fluvial quanto terrestre.
Na segunda-feira (06), após contato com a Frente de Proteção Vale do Javari, as equipes da Funai percorreram a área partindo da Bape Ituí-Itaquaí com a presença de indígenas e conhecedores da região, sem nenhum vestígio encontrado no trajeto percorrido.
Embora o indigenista Bruno da Cunha Araújo Pereira integre o quadro de servidores da Funai, ele não estava na região em missão institucional, dado que se encontra de licença para tratar de interesses particulares.
Funai amplia investimentos na proteção a indígenas isolados
Entre 2019 e 2021, o investimento da Funai em ações de proteção a indígenas isolados e de recente contato chegou a R$51,4 milhões. Os valores superam em 335% o total investido entre os anos de 2016 e 2018, cujo aporte ficou em torno de R$11,8 milhões. Os recursos foram empregados principalmente em ações de fiscalização territorial e combate à covid-19 em áreas habitadas por essas populações.
Assessoria de Comunicação / FUNAI
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