Evento começou nesta segunda-feira e tem por objetivo o alinhamento das diretrizes para a realização das ações de saúde voltadas aos povos indígenas.
Construir coletivamente as diretrizes para uma atuação cada vez mais efetiva. Esse é o objetivo do 1º Encontro dos Coordenadores da Saúde Indígena, que ocorre ao longo desta semana, no auditório do Ministério da Saúde, em Brasília. O evento é realizado pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI).
A abertura contou com a participação do Ministro da Saúde Substituto, Daniel Pereira, do Secretário Especial de Saúde Indígena, Reginaldo Ramos Machado, do Secretário de Atenção Primária à Saúde (SAPS), Raphael Câmara, da Secretária de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde (SCTIE), Sandra de Castro Barros, dos representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) no Brasil, Ariel Karolinski, e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Charles Tocantins, entre outras autoridades da saúde pública brasileira.
Durante a abertura do evento, o Secretário Especial de Saúde Indígena, Reginaldo Ramos Machado, destacou o papel da SESAI, afirmando que a pasta responde pelo início, meio e o fim da saúde indígena. “Para nós, o que existe na prática são os projetos e ações que fazemos. São eles que garantem a prevenção, a proteção e a recuperação da saúde dos nossos povos indígenas”.
Ramos aproveitou a oportunidade para apresentar, por meio de um vídeo, as especificidades da saúde indígena brasileira. Segundo ele, é necessário encontrar caminhos para aumentar as parcerias com a iniciativa privada, além de Estados, Municípios e o próprio Governo Federal, a fim de garantir a missão da SESAI: prover saúde básica aos mais de 762 mil indígenas que vivem nas mais de 6 mil aldeias de todo o país.
TRABALHO BEM FEITO
O Ministro da Saúde Substituto, Daniel Pereira, reconheceu o trabalho realizado pelas equipes dos DSEI nesse período de pandemia, que, como ressaltou, não foi fácil. “Vocês foram os responsáveis, de fato, por levar as políticas públicas do Ministério da Saúde aos indígenas do nosso país e tudo isso foi feito de forma muito satisfatória. Temos que ter muito orgulho por tudo o que fizemos nesse período. Contem com a estrutura do Ministério da Saúde, sempre”, destacou.
Atualmente, a SESAI, por meio dos DSEI, atende a mais de 762 mil indígenas aldeados em todo o Brasil, pela ação direta de mais de 20 mil profissionais (médicos, dentistas, enfermeiros, técnicos etc), incluindo trabalhadores indígenas. Os esforços de atenção primária à saúde são efetivados de modo participativo e diferenciados, observando as especificidades epidemiológicas, socioculturais e as práticas tradicionais dos povos.
EXPECTATIVAS
BAGAGEM: “Esse evento é muito importante para nós, coordenadores, pois sairemos daqui com uma bagagem riquíssima de conhecimento e de continuidade das ações que já são oferecidas aos povos indígenas. Esse momento é de fortalecimento.” Iglê Monte, DSEI Alto Rio Juruá.
CONHECIMENTO: “Depois da pandemia, este é um momento muito oportuno já que é um encontro entre todos os coordenadores de Distritos e o Secretário Especial de Saúde Indígena. Daqui, quero levar mais conhecimento para agregar mais à nossa gestão junto aos povos indígenas do Interior Sul.” Alexandre Rossettini, DSEI Interior Sul.
Texto: Aurélio Prado/SESAI
PUBLICADO POR: SAÚDE INDÍGENA MINISTÉRIO DA SAÚDE
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