Área em que vive povo Arara já foi impactada pela Transamazônica e por Belo Monte; nova preocupação é com 250 km de asfaltamento
Inaugurada há meio século, a rodovia Transamazônica (BR-230) rasgou ao meio o território do povo arara, até então sem contato oficial com os brancos.
A obra-símbolo da ditadura militar abriu caminho para invasões de colonos, novas doenças e embates violentos.
Cachoeira Seca, onde vive o povo Arara, é a terra indígena mais desmatada da Amazônia Legal. Sob o governo Jair Bolsonaro (PL), perdeu 7.249 hectares entre agosto de 2019 e julho de 2020.
Mais recentemente, a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, em plena operação desde 2019, não cumpriu as condicionantes ambientais com o povo arara de retirada (desintrusão) de não indígenas de seu território e de instalação de duas bases de vigilância em vias de acesso.
Veja o texto na íntegra: Folha de S. Paulo
PUBLICADO POR: JORNAL DA CIÊNCIA SBPC
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