Com o encontro, foi possível atestar o sucesso e pensar novas possibilidades para a sustentabilidade da região

Foto postada em: ICMBio

Para identificar oportunidades que possam potencializar o desenvolvimento sustentável da Floresta Nacional de Carajás, no Estado do Pará, uma comitiva do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) esteve na região, entre os dias 11 e 13 de abril. A visita foi, ainda, um momento para a equipe do Instituto se inteirar dos frutos da gestão conjunta entre a Unidade de Conservação e a empresa Vale e abordar a parceria com o município de Parauapebas.

Com a passagem pela UC paraense foi possível planejar e definir novos prazos de ações que vão fortalecer ainda mais o trabalho pela Flona e toda a comunidade envolvida. Além disso, o presidente do ICMBio, Marcos de Castro Simanovic, se certificou do cumprimento do papel institucional realizado na Floresta de Carajás em paralelo à atividade extrativista na unidade.

“Encontramos um exemplo positivo de como a extração mineral pode acontecer de uma maneira ordenada, organizada, licenciada, pensando em todas as possibilidades ambientais e considerando as condicionantes, para que os impactos sejam mitigados com tecnologias ímpares, dentro de uma Unidade de Conservação. Essa é a grande diferença. Na Floresta Nacional de Carajás, temos a empresa que minera com seriedade e o ICMBio, que faz a conservação dos atributos naturais”, observou.

Para o presidente da autarquia, ficou clara a coexistência de ações voltadas à conservação e um um plano pensado e construído justamente para trabalhar a extração mineral e manter a os atributos naturais da Unidade de Conservação.

A agenda da semana também contemplou as operações em campo na Serra Norte e Serra Sul, o sobrevoo sobre a área da Flona de Carajás e o plantio simbólico de uma muda pelo presidente do ICMBio no Parque Zoobotânico Vale. “Foi fundamental conhecer a visão do órgão sobre as nossas operações e entender como podemos trabalhar de forma ainda mais colaborativa nas ações de conservação ambiental”, destacou o diretor de Relações Institucionais da Vale, Luiz Ricardo Santiago.

Com a prefeitura de Parauapebas, a equipe do ICMBio pode debater os planos para transformar a região em um polo turístico desenvolvido, por meio de parcerias de sucesso, capazes de impulsionar a economia local.

Por fim, a comitiva do ICMBio conheceu a equipe da Flona de Carajás, que apresentou as principais entregas, bem como os planos futuros da unidade. Os gestores também foram apresentados às instalações do Instituto em Parauapebas, já em fase final de reforma, com entrega prevista para o mês de maio de 2022. Um encontro que, segundo o presidente do Instituto, Marcos de Castro Simanovic, se multiplicou. “No decorrer dessa visita, compartilhamos experiências e informações. A ideia era compreender como nós, enquanto instituição, podemos contribuir para potencializar aquilo que já vem sendo feito, sendo um estudo de caso positivo a ser replicado”, afirmou.

Multifacetada
A Floresta Nacional de Carajás tem uma área de aproximadamente 400 mil hectares no Bioma Amazônia. O extrativismo vegetal e o mineral estão entre os principais interesses da UC, além da proteção ambiental. Localizada no sul do Pará, a região ficou conhecida na década de 1980 pela riqueza de minérios e, atualmente, recebe o maior projeto de mineração do Brasil, onde são exploradas toneladas de ferro, ouro, manganês, granito e cobre. Além disso, a UC é aberta à visitação, às atividades de observação de aves e às ações de pesquisa científica e conservação, com destaque para o gavião-real e a arara-azul grande.

PUBLICADO POR:   ICMBIO