Artigo publicado na revista Forests, por colaboradores da DIIAV/CGCT-INPE discute as consequências das mudanças ambientais causadas pelas atividades humanas em produtos florestais e comunidades dependentes da floresta na região amazônica.
Foram utilizados os relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas de 2018 e 2021 e estudos científicos recentes para apresentar evidências e hipóteses para mudanças na produtividade do ecossistema e distribuição geográfica de espécies de plantas. Identificou-se espécies associadas a produtos florestais altamente empregados que apresentam populações redutoras, principalmente ligadas ao desmatamento e à exploração madeireira seletiva.
Mudanças na composição das espécies, juntamente com o declínio de espécies valiosas, têm sido observadas nas regiões leste, central e sul da Amazônia brasileira, sugerindo perda acelerada da biodiversidade. Mais de 1 bilhão de árvores nativas e palmeiras estão sendo perdidas a cada dois anos, causando perdas econômicas estimadas entre US$ 1 e 17 bilhões.
A diminuição das espécies de plantas nativas pode ser abrupta e temporária ou persistente por mais de 20 anos, levando a uma redução das oportunidades econômicas para comunidades dependentes da floresta. Os investimentos em ciência e tecnologia são considerados promissores na implementação de sistemas agroflorestais em recuperação de terras desmatadas e degradadas, o que poderia envolver empresas que utilizam produtos florestais devido às vantagens da cadeia de suprimentos .
O artigo completo esta no seguinte link para acesso:
https://www.mdpi.com/1999-4907/13/3/466
A figura da Capa é uma Representação esquemática das respostas das plantas às mudanças ambientais humanas e efeitos dos meios de subsistência em comunidades dependentes da floresta
PUBLICADO POR: CCST INPE
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