Brasília, 18/03/2022 — O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, afirmou, nesta sexta-feira (18), que a responsabilidade pela população indígena é um tema transversal com atenção de todos do Governo Federal.
“Este governo está determinado a enfrentar e solucionar os desafios históricos e está conseguindo mudar o rumo dessa história. Portanto, não há o que se falar em desmonte de ações de proteção e promoção dos direitos dos povos indígenas”, enfatizou o ministro.
Durante cerimônia de entrega da medalha do mérito indigenista, Torres destacou as cerca de 700 operações da Polícia Federal no combate ao garimpo ilegal e ações do MJSP, assim como a mobilização e integração com as pastas da Agricultura, Saúde, Direitos Humanos e a implantação de tecnologias como levar internet para as escolas e comunidades indígenas.
O ato condecorou 26 autoridades e personalidades por seus recentes e relevantes trabalhos em favor das comunidades indígenas brasileiras.
Na ocasião, o presidente Jair Bolsonaro reforçou que a pauta tem a atenção e os esforços da sua gestão. “Tenho certeza de que, nesses últimos três anos, nos aproximamos. Vamos buscar cada vez mais levar felicidades a vocês. Nós somos irmãos, somos amigos, não somos diferentes”, garantiu.
No ano passado, com envolvimento das forças de segurança e órgãos de proteção ambiental, foram apreendidas mais de 110 aeronaves, dez balsas, onze veículos e tratores usados para cometer crimes ambientais na terra indígena yanomami, em Roraima. Hoje, estão em andamento, por meio do trabalho da Força Nacional de Segurança Pública, 19 operações de cunho ambiental.
O presidente da Funai, Marcelo Xavier, mencionou os diversos projetos de etnodesenvolvimento apoiados pela instituição e lembrou que, diante das dificuldades período da pandemia, foram distribuídas mais de 1,3 milhão de cestas básicas às comunidades indígenas. “Neste governo, o indígena decide o rumo que irá seguir. Tenho certeza de que seguiremos firmes no propósito de levar dignidade a essa população”, pontuou.
Sobre a cerimônia
A Fundação concede a comenda desde 1972, ano em que foi instituída por meio do decreto 71.258, de 13 de outubro. Desde então, mais de 100 personalidades já receberam a comenda.
Indígenas das etnias Xavante, Suruí e Haliti-Paresi foram agraciados com a medalha, como reconhecimento pela luta por autonomia, protagonismo e desenvolvimento, na busca por melhores condições de vida das suas comunidades, com apoio do Governo Federal.
Na abertura da cerimônia, a Orquestra de Músicos Indígenas Xavante, integrantes do projeto Banda Mirim, da Polícia Civil do Mato Grosso, executou o Hino Nacional Brasileiro sob a regência do maestro Simeão Moisés Santos Ribeiro. Amostras de itens produzidos pelos indígenas, como café e castanha, foram entregues às autoridades presentes, como forma de apresentar o resultado do etnodesenvolvimento, com o trabalho desenvolvido nas lavouras. O encerramento da cerimônia foi marcado pela apresentação da dança tradicional da etnia Haliti-Paresi.
PUBLICADO POR: MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA
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