Estão sendo veiculadas, pela mídia, postagens sobre impasses nas obras da Linha de Transmissão Manaus Boa Vista que interligaria Roraima ao sistema elétrico Brasileiro.

O imbróglio daquela que é considerada a obra “mais controversa do país” teve mais um capítulo na semana passada, segundo o Estadão. A confusão mostra, na prática, o que um processo de licenciamento ambiental malfeito pode gerar.

A Transnorte Energia recebeu do IBAMA a licença de instalação para iniciar a obra da linha de transmissão de energia de 720 quilômetros entre Manaus (AM) e Boa Vista (RR). Porém, uma decisão da Justiça Federal do Amazonas, de 22 de dezembro, condicionou o início das obras ao atendimento de medidas socioambientais firmadas com os Povos Indígenas.

Em reunião com a ANEEL, na 6ª feira (4/2), a Transnorte Energia afirmou ser “impossível” pagar a indenização cobrada pela associação que representa o Povo Kinja, e disse que fará um novo pedido de reequilíbrio financeiro do contrato.

A comunidade indígena cobra a compensação, com pagamento à vista, já que 122 quilômetros da linha de transmissão vão cortar a Terra Indígena Waimiri Atroari. Segundo a empresa, a indenização é de R$ 190 milhões.

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