O Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM), em parceria com órgãos estaduais e municipais de defesa civil, apresentou, nesta quinta-feira (6), os dados de monitoramento e previsão do Sistema de Alerta Hidrológico da bacia do rio Acre. Em todo o estado, o período crítico para a ocorrência de cheias está em andamento e as autoridades locais encontram-se de prontidão para eventuais necessidades de atendimento à população.
Na reunião, foi apresentado o quadro atual das cheias no Acre, que já considera o mês de janeiro e a perspectiva para fevereiro e se utiliza de previsões de chuva e modelos hidrológicos em escalas semanais e sazonais.
Os níveis dos principais rios do estado diminuíram consideravelmente entre a última semana de 2021 e a primeira deste ano, devido ao pouco volume de chuvas na região. Entretanto, há previsão de chuvas para os próximos quinze dias. Os especialistas destacaram os possíveis efeitos que podem ocorrer na região e se os níveis dos rios devem se estabilizar.
Foi debatido, ainda, que o mês de fevereiro é aquele em que há maiores chances de chuvas intensas e cheias de rios nas localidades. Assim, é preciso acompanhar a possibilidade de ocorrência de eventos meteorológicos extremos com antecedência, a fim de evitar maiores danos para a população.
O monitoramento é importante para a preparação para ocorrências e permite que as defesas civis antecipem suas ações, caso haja inundação de áreas alagáveis. Essa organização pode representar, por exemplo, o salvamento de vidas e redução de perdas materiais à população.
Participaram do encontro os pesquisadores do SGB-CPRM: Marcus Suassuna, Marcos Salviano, Artur Matos, Hérculys Castro e Mathieu Girard; além do coordenador municipal da Defesa Civil do Rio Branco, Major Falcão; a diretora executiva da Secretaria Executiva da Comissão Estadual de Gestão de Riscos Ambientais (CEGdRA), Vera Reis Brown; o coordenador estadual da Defesa Civil do Acre, tenente Coronel Ferreira; o professor da Universidade Estadual do Acre (UFAC), professor Foster; a procuradora de Justiça e coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural e Habitação e Urbanismo (CAOP/MAPHU), Rita de Cássia Nogueira Lima; e Defesas Civis de Assis Brasil e Epitaciolândia.
Os pesquisadores e especialistas vão continuar se reunindo, periodicamente, a fim de acompanhar o monitoramento realizado na região. O próximo encontro está previsto para o dia 2 de fevereiro, mas é possível que seja realizado antes.
Eduarda Vasconcelos
Assessoria de Comunicação – CPRM
Serviço Geológico do Brasil – CPRM
Ministério de Minas e Energia
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