As operações contra o garimpo ilegal lideradas pela Polícia Federal no Rio Madeira foram concluídas, depois de três dias de incursões dentro de um dos principais rios da Amazônia. A retomada de ações de repreensão, porém, é medida já planejada pela superintendência da PF no Amazonas. Esse movimento pode ser antecipado se houver novas aglomerações de balsas na região.
Na semana passada, centenas de garimpeiros que estavam concentrados na região do município de Autazes (AM), se dispersaram pelo rio acima, na tentativa de escapar da operação. Parte deles alcançou o município de Nova Olinda do Norte, outros seguiram até Borba e outros ainda até Manicoré e Humaitá. A operação de repreensão não cobriu toda a calha do rio, chegando até a região de Borba.
Muitas balsas foram abandonadas pelos garimpeiros nas beiras do Madeira. Houve situação em que os próprios garimpeiros trataram de afundar suas balsas nas margens, para que não fossem queimadas ou encontradas pelos agentes.
“Foi uma ação emergencial, devido ao movimento de evasão das balsas que vimos na semana passada. O objetivo era a liberação do rio, a desintrusão da calha. Como envolvia um crime ambiental e de usurpação de bem da União, a PF atuou nesse processo, como o apoio da Marinha e do Ibama”, disse ao Estadão o superintendente da PF no Amazonas, Leandro Almada.
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- O futuro do garimpo ilegal no Rio Madeira – Jornal O Globo
- PF não confirma fim da operação contra garimpo no Rio Madeira; especialista analisa impactos – Rádio Rio Mar (radioriomarfm.com.br)
- “O garimpo no Amazonas foi incentivado pelo governo”, diz líder de cooperativa – Amazônia Real (amazoniareal.com.br)