Expedição Centenária Roosevelt-Rondon 3ª Parte – XLIV
Rio Aripuanã – Manaus – Belém
28.04.1914
‒ Relata Rondon ‒
28.04.1914 – Na manhã seguinte, 28 de abril, por nossa vez, prosseguimos a viagem águas abaixo, fazendo o levantamento topográfico até a cachoeira de Matamatá; daí ao Madeira, já esse trabalho havia sido terminado pelo Ten Pyrineus. Continuando a descer, chegamos antes de meio-dia ao “Cidade de Manaus”, onde encontramos o Sr. Roosevelt com aparência de se achar um pouco melhor dos seus padecimentos. Três horas depois iniciou o nosso navio a marcha para a frente e navegando ininterruptamente, alcançou, pela madrugada, a Foz do Roosevelt, donde logo se passou para o Madeira. (RONDON)
‒ Relata Roosevelt ‒
28.04.1914 – No começo da tarde, a comitiva toda, e mais o Sr. Caripé, partimos no vapor. Apenas 12 horas de navegação rápida foram necessárias para nos levar à Foz do Rio, em cujo alto curso nosso jornadear fora tão demorado e penoso. Da cabeceira à Foz, conforme os cálculos de Lyra, o Rio pelo qual descêramos era de 1.500 km [cerca de 900 milhas, ou talvez de mil milhas de comprimento] ([1]), desde a sua nascente, no planalto central, a 13°S, até sua embocadura no Madeira, perto do 05°S. (ROOSEVELT)
29.04.1914
‒ Relata Rondon ‒
29.04.1914 – Descendo essa grande artéria fluvial, avistamos, pela manhã de 29, a cidade de Borba; à tarde tocamos na estação de Amatari, da Amazon Telegraph. (RONDON)
‒ Relata Roosevelt ‒
29.04.1914 – De manhã, estávamos na corrente caudalosa e lamacenta do Baixo Madeira, que é um belo Rio Tropical. Caíram fortes pancadas de chuvas, como sempre, embora devêssemos estar no fim da estação das águas. Pela tarde, entramos finalmente no majestoso Amazonas, o Rio gigantesco que contém a décima parte do volume de todas as águas correntes do globo. Tinha alguns quilômetros de largura no ponto onde o atingimos, e não podíamos, em verdade, afirmar se a margem que avistávamos era do continente ou de alguma Ilha. Subimos por ele até à meia-noite, e em seguida pelo Rio Negro acima, por breve distância, chegando a Manaus na manhã de 30 de abril. (ROOSEVELT)
30.04.1914
‒ Relata Rondon ‒
30.04.1914 – Finalmente na madrugada seguinte, entramos no porto de Manaus, em cujo cais atracamos. No cais estavam os representantes do Governo Estadual, enviados para fazerem a recepção ao Sr. Roosevelt e oferecerem-lhe hospedagem em terra, o que foi aceito. Apesar dos sofrimentos que lhe causava o estar de pé, o ilustre hóspede recebeu as visitas oficiais do Governador do Estado, da Câmara Municipal e de outras pessoas gradas. (RONDON)
‒ Relata Roosevelt ‒
30.04.1914 – Manaus é uma cidade notável, situada apenas a 03° ao Sul do Equador. Há 60 anos, não passava de um pequeno grupo anônimo de cabanas ocupadas por alguns índios e uns poucos de componentes das classes mais pobres do Brasil. Atualmente, é uma grande e bela cidade moderna, com teatro, bondes elétricos, bons hotéis, lindas avenidas e edifícios públicos, assim como belos prédios residenciais. As pinturas vistosas e a arquitetura cheia de arabescos dão à cidade uma fisionomia exótica, que agrada aos olhos de um habitante do Norte. Seu rápido surto de prosperidade e crescimento foi devido ao comércio da borracha.
Atualmente, é ele muito menos remunerador do que já foi. Sem dúvida precisará melhorar um tanto, mas, em qualquer caso, o desenvolvimento do vale imensamente rico e fértil do Amazonas prosseguirá e crescerá em proporções enormes quando forem criadas vias de comunicação aproximando-o do planalto Brasileiro situado ao Sul da planície amazônica.
Lá encontramos Miller, ficando muito satisfeitos por vê-lo. Tinha feito boa coleta de mamíferos e aves no Ji-Paraná, no Rio Madeira e nos arredores de Manaus; toda a sua coleção de mamíferos era digna de nota. […] Todos foram muito atenciosos conosco em Manaus, especialmente o Presidente do Estado e o agente executivo da cidade. O Sr. Robiliard, representante consular britânico e agente da Cia. Booth de transatlânticos, foi gentilíssimo também. Facilitou-nos a viagem num dos navios cargueiros da linha do Pará e, dali para diante, num dos navios mistos para Nova York, via Barbados. Todo o pessoal da Cia. Booth foi muito bondoso para conosco.
Levei o meu adeus aos Camaradas, com sincera amizade e antecipadas saudades. O presente de despedida que dei a cada um foi em soberanos de ouro; e fiquei sensibilizado ao saber que, entre si, resolveram que cada um conservaria um soberano, à guisa de medalha, como recordação de nossa Expedição. Constituíam uma equipe excelente, sendo bravos, pacientes, obedientes e fortes. Já haviam esquecido os dias penosos e estavam gordos, porque agora podiam comer quanto quisessem; alegrava-os ir conhecer o Rio de Janeiro, o que sempre ambicionavam os homens de sua classe, e sentiam-se muito orgulhosos de ter participado da Expedição.
Mais tarde, em Belém, despedi-me do Cel Rondon, do Dr. Cajazeira e do Ten Lyra. Juntamente com a minha admiração pela sua audácia, coragem e perseverança, crescera no meu íntimo uma forte e sincera amizade para com eles. Estimava-os, e sentia-me satisfeito ao pensar que fora seu companheiro na realização de um feito que tinha certa importância duradoura. (ROOSEVELT)
01.05.1914
‒ Relata Rondon ‒
01.05.1914 – O Sr. Roosevelt embarcou num navio mercante com destino a Belém. Eu, porém, com os outros membros da Comissão Brasileira, ainda nos demoramos em Manaus, onde tivemos notícias da turma chefiada pelo Capitão Amílcar de Magalhães, da qual faziam parte o naturalista Miller, da Comissão Americana, o Dr. Euzébio Paulo de Oliveira e o Sr. Henrique Reinisch, respectivamente geólogo e taxidermista da Comissão Brasileira. Essa turma, depois de ter assistido ao embarque da que desceu o antigo Dúvida, dirigiu-se para a estação telegráfica Barão de Melgaço, no Rio Comemoração de Floriano.
Em canoas, desceu esse Rio, e o Ji-Paraná, em cuja foz se passou para bordo de navios da navegação regular do Madeira, indo então para Manaus, onde chegou a 6 de abril. Além dos trabalhos dos naturalistas, foi realizado mais, pelo chefe da turma, o levantamento topográfico do primeiro dos Rios navegados, e o do trecho do segundo compreendido entre o Igarapé Boa Vista, e o Riachuelo. A ocorrência capital, registrada durante a viagem foi o naufrágio sofrido pelo Capitão Amílcar, cuja canoa afundou; felizmente, não houve perda de vida a lamentar, mas só a das cadernetas do levantamento já realizado, e algum material.
Terminados todos os serviços que nos haviam retido na Capital do Amazonas, voltamos para bordo do aviso “Cidade de Manaus”, às 17h30, ainda na mesma data de 1° de maio, e fomos nas águas do “Dunstan”, navio que levava o Sr. Roosevelt, na esperança de encontrá–lo fundeado no porto de Itacoatiara onde sabíamos que tinha de parar. (RONDON)
‒ Relata Cajazeiras ‒
01.05.1914 – A 01.05.1914, convidamos, então, o nosso ilustre colega, Dr. Madureira de Pinho, que concordou plenamente com o nosso diagnóstico, assim como com a necessidade da intervenção cirúrgica. Esta foi efetuada sem o menor acidente desagradável. Poucas horas depois, partíamos para Belém do Pará. Durante sua permanência no paquete inglês “Dunstan”, conservamo-nos como, até então, seu único médico assistente. Gradualmente, foi apresentando melhoras locais e gerais; e, quando chegamos a Belém, encontrava-se em estado de poder andar livremente, com a bela aparência que todos lhe admiravam. (CAJAZEIRAS)
‒ Relata Roosevelt ‒
01.05.1914 – Deixamos Manaus, seguindo para Belém do Pará, como até pouco tempo era chamada. A viagem foi interessante. Navegamos por entre tempestades e soalheiras; a floresta circundante ficava amesquinhada pelo gigantesco Rio que emoldurava. O nascer e o pôr do sol tingiam o céu de um incêndio fantástico de mil cores, por sobre a vastidão das águas. Parecia tudo a materialização de uma grandeza selvagem e da solidão. Ainda assim, o homem por toda parte procurava vencer essa solidão, e lutando para daquela própria grandeza tirar proveito. Passamos por muitas cidades nascentes e prósperas; em uma paramos para receber cargas. Em toda parte notava-se progresso e expansão.
A transformação, que se operou a partir dos tempos em que Bates e Wallace andaram por essa região, naquela época pobre e inteiramente primitiva, é maravilhosa. Um de seus resultados foi o grande afluxo de imigrantes europeus, especialmente do Sul da Europa. Por toda parte notava-se a mistura de raças; não há diferenciação nítida de cores, como em muitos países de língua inglesa; são ali muito altas as doses de sangue índio e negro; mas a raça predominante na atualidade em número, e que rapidamente cresce em influência, é a dos brancos de tez azeitonada. O Rio só raramente aparece em sua largura completa. Em geral navegamos em canais, entre ilhas. A superfície das águas era pontilhada de ilhas flutuantes de vegetação. Miller explicou que grande parte delas vinha das lagoas semelhantes àquelas em que estivera ele caçando, nas margens do Solimões – lagoas repletas da grande e esplendente Vitória-Régia e densa proliferação de lírios aquáticos. […]
02 a 06.05.1914
‒ Relata Rondon ‒
02 a 06.05.1914 – Mas, ao amanhecer do dia 2, chegando aquele porto, vimos que o “Dunstan” nos havia tomado a dianteira. Prosseguimos, pois, descendo o Amazonas e só à tarde, já na cidade paraense de Óbidos, foi que o conseguimos alcançar. De Óbidos partimos ao meio-dia de 3 de maio, e ao amanhecer de 5 fundeávamos no porto de Belém, passando-me eu, imediatamente, para bordo do navio do Sr. Roosevelt. Aqui, repetiram-se as visitas e recepções oficiais, tanto das autoridades estaduais, como das federais, sendo por essa ocasião o Sr. Roosevelt convidado para assistir, no dia seguinte, a um banquete que lhe oferecia o Governador do Pará. (RONDON)
‒ Relata Roosevelt ‒
05 a 06.05.1914 – Belém, capital do estado do Pará, constituía um admirável exemplo do verdadeiro e surpreendente progresso que o Brasil tem apresentado nos anos recentes. É uma bonita cidade quase sob o Equador. Mas não é apenas bonita; as docas, os serviços de dragagem, os armazéns, depósitos e casas de comércio, todos exprimem a energia e o triunfo na órbita comercial. É uma cidade tão limpa, salubre e bem policiada como qualquer outra de igual importância da zona temperada Setentrional.
Os edifícios públicos são belos e as casas particulares de aspecto atraente; existe um belo teatro e o serviço de bondes é excelente. Há luzes acesas durante toda a noite, para protegerem os cavalos contra os vampiros, nas cavalariças do batalhão montado.
O Jardim Botânico e o Museu são magníficos. Os parques, as alamedas de palmeiras e de mangueiras, os restaurantes ao ar livre e a vida cheia de alegrias à noite, sob as luzes, tudo isto confere à cidade uma feição típica e cheia de encanto. Belém e Manaus são frisantes exemplos do quanto se pode fazer nas regiões semitropicais. O Presidente do Pará e sua encantadora esposa foram mais do que gentis para conosco. (ROOSEVELT)
07.05.1914
‒ Relata Rondon –
07.05.1914 – Finalmente, terminado esse e os demais atos da recepção oficial de Belém, na manhã de 7 de maio fomos, os da Comissão Brasileira, levar a bordo do “Dunstan”, as nossas despedidas e votos de boa viagem ao Sr. Roosevelt, em quem cada um de nós reconhecia, não só um estadista de fama mundial, um espírito elevado e de rara cultura científica e literária, um homem de caráter firme, resoluto e imperativo, uma alma reta e nobilíssima, mas também e acima de tudo um crente entusiástico da grandeza e da beleza do futuro da nossa Terra e da nossa gente, e um amigo sincero daqueles que tiveram a ventura de ser seus companheiros constantes de fadigas e de privações durante a demorada e trabalhosa travessia dos Sertões do Planalto dos Pareci, do Juruena e do antigo Dúvida. Às 11 horas, o “Dunstan” levantava âncora, rumo do Oceano, por onde se dirigiria para New York. Ainda o acompanhamos por curto espaço, de bordo do aviso “Cidade de Manaus”; afinal, por entre as névoas da saudade, que já iam envolvendo os nossos corações, lançamos aos espaços as últimas despedidas, erguendo vivas ao Chefe da Expedição Americana e à grande República que tem a Glória do o ter por filho.
Às 23h00, desse mesmo dia, o “Cidade de Manaus” voltava para a Capital do Amazonas, indo eu nele embarcado. […] afim de ir continuar os meus trabalhos de construção da Linha Telegráfica de Cuiabá ao Madeira. (RONDON)
‒ Relata Viveiros ‒
07.05.1914 – Foram comovidas as palavras que dirigiu aos Camaradas aquele homem tão emancipado de preconceitos, que foi o primeiro Presidente americano a sentar-se ao lado de um preto, o advogado Washington ([2]). Depois de pedir que fossem traduzidas as suas despedidas, ofereceu-lhes, como lembrança, moedas de ouro – e muito o sensibilizou saber que todos as guardariam, como lembrança. Disse Roosevelt:
– Roosevelt: They were a fine set, brave, patient, obedient and enduring ([3]).
Ao despedir-se de mim, do Lyra e do Dr. Cajazeira, era muito mais do que pela coragem, a prudência, a firmeza, a eficiência, a noção do dever e responsabilidades exercitados em comum que se sentia preso; era, sim, afeição muito grande, espontaneamente nascida a perigosa mas bela proeza que juntos acabávamos de realizar.
Cuidei de pôr em prática o inglês, mas nessa ocasião bem brasileiro:
– Rondon: “Don’t show your feelings” ([4])
E disse simplesmente:
– Rondon: Despeço-me de meu querido Coronel, de meu querido companheiro de cinco meses, para me recolher ao meu acampamento.
– Roosevelt: Seu acampamento! Depois de tão duras provações, só algum tempo no aconchego do lar lhe poderia restituir o primitivo vigor…
– Rondon: Deixei meu acampamento para recebê-lo e, agora, a ele volto…
Depois de uma pausa disse:
– Roosevelt: Convido-o e espero-o em minha Pátria.
– Rondon: Lá estarei, quando o Sr. for, novamente, eleito Presidente dos Estados Unidos, para assistir à sua posse… (VIVEIROS)
‒ Relata Roosevelt ‒
07.05.1914 – Dissemos adeus a nossos amigos brasileiros e partimos rumo ao Norte para Barbados e Nova York. Zoologicamente, a Expedição fora um triunfo completo. Cherrie e Miller tinham reunido cerca de duas mil e quinhentas aves, 500 mamíferos e alguns répteis, batráquios e peixes. Muitos destes eram novos para a ciência, pois, grande parte das regiões percorridas jamais haviam sido perlustradas por naturalistas. Sem dúvida, o trabalho mais importante que realizamos foi o geográfico, com a exploração do Rio desconhecido, empreendida por sugestão do governo Brasileiro, juntamente com representantes seus.
Nenhuma tarefa dessa natureza pode ser levada a termo sem ter como base trabalhos anteriores por longo tempo continuados. Como já disse em outro lugar, o nosso feito constituiu a pedra de fecho na pirâmide erigida pelo Coronel Rondon e seus companheiros da Comissão Telegráfica, durante os seis anos anteriores. Foi sua exploração científica do chapadão, seu levantamento da Bacia do Juruena e sua descida pelo Ji-Paraná, que nos tornaram possível esclarecer o mistério do Rio da Dúvida. No mapa ao lado, dei o traçado de toda a minha excursão pela América do Sul. O curso do novo Rio vai em separado. O trabalho da Comissão, a obra mais importante dessa espécie realizada na América do Sul, é um dos inúmeros empreendimentos que muito abonam o governo republicano do Brasil. (ROOSEVELT)
Por Hiram Reis e Silva (*), Bagé, 02.11.2021 – um Canoeiro eternamente em busca da Terceira Margem.
Bibliografia
CAJAZEIRA, Dr. José Antônio. Expedição Científica Roosevelt‒Roondon – Anexo N°6 – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Tipografia do Jornal do Comércio, de Rodrigues & C., 1916.
RONDON, Cândido Mariano da Silva. Conferências Realizadas nos dias 5, 7 e 9 de Outubro de 1915 pelo Sr. Coronel Cândido Mariano da Silva Rondon no Teatro Phenix do Rio de Janeiro Sobre os Trabalhos da Expedição Roosevelt‒Rondon e da Comissão Telegráfica ‒ Brasil ‒ Rio de Janeiro, RJ – Tipografia do Jornal do Comércio, de Rodrigues & C., 1916.
ROOSEVELT, Theodore. Nas Selvas do Brasil ‒ Brasil ‒ São Paulo, SP ‒ Livraria Itatiaia Editora Ltda ‒ Editora da Universidade de São Paulo, 1976.
VIVEIROS, Esther de. Rondon Conta Sua Vida ‒ Brasil ‒ Rio de Janeiro, RJ ‒ Livraria São José, 1958.
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;
- Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
- Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) (2000 a 2012);
- Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
- Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
- Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
- Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
- Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
- Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
- Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
- Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
- Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
- Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
- Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
- E-mail: [email protected].
[1] Na verdade 1.070 km.
[2] Booker Taliaferro Washington: em 1901, o escritor negro, ganhou notoriedade internacional, aceitando o convite de Theodore Roosevelt para jantar na Casa Branca. O convite enfureceu os Sulistas brancos, que consideraram, na época, que um negro sentar-se à mesa com o Presidente dos Estados Unidos da América – juntamente com a primeira dama e sua família – abria um perigoso precedente de igualdade racial. Na época, o Senador Democrata Benjamin Ryan Tillman, da Carolina do Sul, conhecido como “Pitchfork Ben” (Ben da Forquilha), vociferou: A atitude de Presidente Roosevelt, ao receber esse crioulo, necessitará que matemos mil crioulos no Sul até que eles aprendam de uma vez qual é o seu lugar.
[3] Eles formam um bom conjunto, corajoso, paciente, obediente e persistente
[4] Não demonstre seus sentimentos.
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