Márcio Remédio destacou a importância do desenvolvimento sustentável na área e fez um paralelo entre mineração e terras indígenas
O Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) participou, nesta quinta-feira (25), do I Seminário para o Desenvolvimento Sustentável da Mineração na Amazônia. O evento realizado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) segue até esta quinta-feira (25), com organização do Mineronegócio, do Brasil Mining Site e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Os debates, palestras e transmissões realizadas no seminário visam discutir formas e alternativas para a região usufruir de ativos naturais existentes, como os minérios e o gás natural, em plena consonância com matrizes de sustentabilidade.
O diretor de Geologia e Recursos Minerais do SGB-CPRM Marcio Remédio participou do debate. Ele salientou que os trabalhos referentes à sustentabilidade na Amazônia trazem diversas contribuições aos moradores da área e ao país em si.
“Já foram realizadas diversas ações voltadas ao desenvolvimento sustentável nessa região, e há ainda muito a ser feito. Esse tema é muito importante, porque traz uma provocação acerca da sustentabilidade.”, destacou o diretor.
Márcio Remédio frisou, ainda, que o conhecimento científico na Amazônia é incompleto. “Fauna e flora são campos muito debatidos, mas esse entendimento também depende do contexto geológico em que se encontram esses ambientes”. E acrescenta: “o pouco conhecimento dessas áreas, essa “cegueira científica” dificulta o planejamento e tomada de decisões mais ampla”.
Ele ainda fez uma abordagem contextual entre mineração e terras indígenas. “ A mineração é algo pontual e o SGB-CPRM acredita que ela possa ser uma ferramenta para o desenvolvimento sustentável na Amazônia, pois ela não é uma atividade extensiva, e ela permite a preservação do meio ambiente e das florestas, que são pontos sensíveis a serem trabalhados.”, conclui.
Eduarda Vasconcelos
Assessoria de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil
Ministério de Minas e Energia
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